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Relatório: Teor de álcool na gasolina

Por:   •  28/12/2017  •  Relatório de pesquisa  •  931 Palavras (4 Páginas)  •  4.460 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Em 14 de novembro de 1973, o governo federal, institui o Programa Nacional do Álcool. Em síntese este programa almejava apenas a adição de álcool anidro à gasolina, mas com o então “segundo choque do petróleo” (o valor do barril era de US$ 30 em 1980), ocasionando altos gastos com as importações de petróleo e seus derivados. Com o aumento dos gastos, a postura do governo foi de incentivar, por meio de políticas fiscais e tributárias, a substituição da gasolina por álcool etílico hidratado carburante, como combustível (VILELA. T.M. M, 2010).

Com a adição de mais de 10% de álcool aos automotores convencionais da época, geraram preocupações; quanto à compatibilidade do material metálico do veículo e possível corrosão do mesmo. Com tais limitações, houve a necessidade de modificar os veículos para que fossem compatíveis ao álcool hidratado como combustível. Mas com a diminuição do preço do petróleo no mercado internacional ao final da década de 1980, tornou-se custoso o financiamento da produção de álcool carburante, especificamente álcool hidratado, com esse cenário e contexto, a grande maioria dos consumidores optaram por reutilizarem a gasolina como combustível (VILELA. T.M. M, 2010).

No período de março de 2003, os chamados carros com tecnologia flex-fuel foram amplamente introduzidos no mercado de automóveis do Brasil. Estes carros possibilitaram aos consumidores o uso de gasolina, álcool ou a mistura dos dois em qualquer proporção, em um mesmo tanque. “Existe apenas uma diferença, no consumo por quilometro percorrido, entre o álcool e a gasolina, já que motores movidos a gasolina percorrem “dez quilômetros” por litro, por sua vez, os abastecidos com álcool percorrem somente ‘sete quilômetros”, ou seja, o álcool possui uma autonomia de 30% menor em relação à gasolina (VILELA. T.M. M, 2010).

Segundo o portal eletrônico do governo federal, atualmente o valor de adição de etanol à gasolina é de 27% (gasolina comum), já para a gasolina considerada “Premium” (gasolina de alta octanagem), permanece os 25% estipulados anteriormente. Essa medida foi tomada a partir do dia 16 de março de 2015. Tal postura do governo levou em consideração um abastecimento mais adequado de combustível, no território nacional, visando também à elevação no uso de combustíveis renováveis (Brasil, gov. 2015).

OBJETIVO

Verificar possíveis adulterações presentes nas amostras de gasolinas, estudar a interação entre as moléculas de água, etanol e os hidrocarbonetos, analisar conceitos de solubilidade, densidade e polaridade das substâncias com o experimento proposto.

MATERIAIS E REAGENTES

Materiais

Reagentes

- Proveta com boca esmerilhada com tampa (100 ml)

- Pipeta Pasteur de plástico

- Gasolina

- Água destilada

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

  1. Colocou-se 50 ml da amostra na proveta de 100 ml.
  2. Adicionou-se água destilada até completar o volume de 100 mL, observando a parte inferior do menisco.
  3. Misturaram-se as camadas de água e amostra através de dez inversões sucessivas da proveta, evitando agitação energética.
  4. Deixou-se a proveta em repouso por dez minutos de modo a permitir a separação completa das duas camadas.
  5. Anotou-se o aumento da camada aquosa em mililitros.
  6. Pesquisou-se o teor de álcool permitido pela ANP para gasolina brasileira, e verificou-se se a amostra estava em conformidade.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

  Ao deixar a proveta em repouso por aproximadamente dez minutos, notou-se uma mistura heterogênea com duas fases, sendo a superior a gasolina, por ter a densidade menor (0,75g/cm3) e a fase inferior sendo a mistura de água e álcool.

Mistura gasolina + água = 65 ml de água + 35 ml de gasolina

Água (65 ml – 15 ml = 50 ml)

50 ml (de água)   ------  100%

15 ml (de álcool)  ------    x

X= 30% de álcool

CONCLUSÃO

O experimento possibilitou uma expansão sobre os processos da extração aquosa, no caso em questão água e etanol, promovendo aos alunos a possibilidade para relacionar propriedades químicas (dissolução do álcool em água) e propriedades físicas (a diferença de densidade da gasolina em relação à mistura de água e álcool), possibilitando a identificação quantitativa das substâncias e o aperfeiçoamento, dos já trabalhados, conceitos sobre solubilidade e densidade. O experimento também possibilitou aos alunos a constatação de que a gasolina utilizada estava com uma porcentagem de álcool acima do permitido, já que, atualmente o valor permitido é de 27% e o valor obtido em laboratório foi de 30%.

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