UNIUBE - |Trabalho Final de Química

Universidade de Uberaba

Polo: UNIUBE EAD – Belo Horizonte

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 Sarah Danielle de Matos

Turma 04 – Química

Preceptor: Gustavo Henrique

Professor tutor: Heberton Correa

Novembro – 2012

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A HISTÓRIA DA QUÍMICA

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E foi assim que se construiu a história da Química. Vários cientistas ao longo dos anos, apoiados nos estudos de outros cientistas antecedentes a eles, puderam desenvolver teorias científicas e conseguiram comprová-las experimentalmente, criando hoje para nós um conteúdo de estudos rico e complexo.

A Química é “uma selva que já foi bem desbravada, e que continuará sendo”. Os estudos químicos não pararam: daqui a algum tempo teremos novos conceitos descobertos.  

Para compreender melhor onde estamos hoje, considero interessante caminhar pela linha do tempo. Desde os tempos pré-históricos até ao início da Era Cristã, podemos dizer que pouco conhecimento químico foi conseguido. O misticismo e a superstição prevaleciam sobre o pensamento científico. Alguns filósofos gregos começaram a refletir sobre a constituição da matéria. Tales, por exemplo, ao perceber que a água podia ser encontrada no estado sólido, líquido e gasoso, propôs que o Universo seria formado por água. Já Heráclito, no século V a.C. supôs ser o fogo a base de tudo. Unindo as ideias do momento, Empédocles formulou a Teoria dos Quatro Elementos, onde tudo então seria formado pela união da água, ar, terra e fogo. Mais tarde, alguns elementos, como o ferro, o ouro e o cobre foram reconhecidos. Deste ponto em diante, mediante as descobertas de alguns metais (em especial o ouro), um período importante na história da Química se iniciou e que se estendeu até a metade do século XVII: a Alquimia.[pic 6]

Durante esta longa era, muitos alquimistas (praticantes da Alquimia) acreditavam que metais poderiam ser convertidos em ouro com a ajuda de uma "coisa" chamada "a pedra filosofal". Esta “pedra” seria um método hipotético capaz de transformar os metais em ouro e o elixir da longa vida. Ela nunca foi encontrada até onde se sabe, mas muitas descobertas de novos elementos e compostos foram feitas durante este período. No início do século XIII, alquimistas como Roger Bacon, Albertus Magnus começaram a imaginar que a procura pela pedra filosofal era fútil. Eles acreditaram que os alquimistas poderiam servir o mundo de uma melhor maneira descobrindo novos produtos e métodos para melhorar a vida cotidiana. Isso iniciou uma corrente na qual os alquimistas pararam de buscar pela pedra filosofal. O último químico influente nesta era foi Robert Boyle. Em seu livro: "O Químico Cético", Boyle rejeitou as teorias científicas vigentes e iniciou uma listagem de elementos que ainda hoje é reconhecida. Ele também formulou uma Lei relacionando o volume e pressão gos gases (A Lei de Boyle). Em 1661, ele fundou uma sociedade científica que mais tarde seria conhecida como a Sociedade Real da Inglaterra (Royal Society of England). Na investigação alquímica desenvolveram-se novos produtos químicos e métodos para a separação de elementos químicos. Deste modo foram-se assentando os pilares básicos para o desenvolvimento de uma futura química experimental.[pic 7]

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A esta altura da metade do século XVII, os cientistas já estavam usando "métodos modernos" de descobertas testando teorias com experimentos. Uma das grandes controvérsias durante este período foi o mistério da combustão. Dois químicos: Johann Joachim Becher e Georg Ernst Stahl propuseram a teoria do flogisto. Esta teoria dizia que uma "essência" (como dureza ou a cor amarela) deveria escapar durante o processo da combustão. Ninguém conseguiu provar a teoria do flogisto. O primeiro químico que provou que o oxigênio é essencial à combustão foi Joseph Priestly. Ambos o oxigênio e o hidrogênio foram descobertos durante este período. Foi o químico francês Antoine Laurent Lavoisier quem formulou a teoria atualmente aceita sobre a combustão. Esta era marcou um período onde os cientistas usaram o "método moderno" de testar teorias com experimentos. Isso originou uma nova era, conhecida como Química Moderna, à qual muitos se referem como Química atômica. Esta foi a era na qual a Química floresceu. As teses de Lavoisier deram aos químicos a primeira compreensão sólida sobre a natureza das reações químicas. O trabalho de Lavoisier levou um professor inglês chamado John Dalton a formular a teoria atômica.

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Pela mesma época, um químico italiano chamado Amedeo Avogadro formulou sua própria teoria (A Lei de Avogadro), concernente a moléculas e suas relações com temperatura e pressão. Pela metade do século XIX, havia aproximadamente 60 elementos conhecidos. John A. R. Newlands, Stanislao Cannizzaro e A. E. B. de Chancourtois notaram pela primeira vez que todos estes elementos eram similares em estrutura. Seu trabalho levou Dmitri Mendeleev a publicar sua primeira tabela periódica.

O trabalho de Mendeleev estabeleceu a fundação da química teórica. Em 1896, Henri Becquerel e os Curies descobriram o fenômeno chamado de radioatividade, o que estabeleceu as fundações para a química nuclear. Em 1919, Ernest Rutherford descobriu que os elementos podem ser transmutados. O trabalho de Rutherford estipulou as bases para a interpretação da estrutura atômica. Pouco depois, outro químico, Niels Bohr, finalizou a teoria atômica.

Estes e outros avanços criaram muitos ramos distintos na química moderna atual, que incluem, mas não somente: bioquímica, química nuclear, engenharia química e química orgânica.

Fonte de pesquisa: www.portalsaofrancisco.com.br

pt.wikipedia.org (adaptação)

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Acho muito interessante analisar sobre a história da Química, de onde tudo começou para chegarmos até os dias de hoje. Tudo foi um longo caminho, com muitos erros e descobertas, experiências que tiveram como resultado um progresso no campo científico. Mas, e a Química hoje? Sabemos que vivemos no mundo da tecnologia, porém qual relação o conhecimento tecnológico e o científico possuem? Postei este artigo abaixo, que contém uma estreita relação entre tecnologia e ciência.[pic 15]

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