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A ANALISE DAS DEMOSTRAÇÕES FINANCEIRA

Por:   •  24/5/2020  •  Trabalho acadêmico  •  2.071 Palavras (9 Páginas)  •  179 Visualizações

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UNIP- UNIVERSIDADE PAULISTA

ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS

GEOPOLÍTICA, REGIONALIZAÇÃO E

 INTEGRAÇÃO  

             [pic 1]                                                         

           Campus  Cidade UNIVERSITÁRIA

                2ª Aula – 2º Bimestre –

               Profª. Me. Ivete Rolim

[pic 2] 2.- Questões Contemporâneas que moldam a Geopolítica:

Em um mundo inebriado pelo discurso da desterritorialidade pautada no espaço vazio de conteúdo histórico, no “estável” mundo da ascensão do consumo e das finanças, a reboque da propalada sociedade em rede, como situarmos a contemporaneidade geopolítica da África e da América Latina?

Contrapondo-nos a essa ideologia da desterritorialização e, ao mesmo tempo, buscando vislumbrar um caminho para situar esses “meios” numa razão histórica que os valorize na sua amplitude e plenitude, é imprescindível ainda enxergarmos “que os homens dentro da sociedade vão respondendo aos desafios do mundo e vão temporalizando os espaços geográficos.

[pic 3]Nesta perspectiva, situar as questões geopolíticas contemporâneas da África e da América Latina é conceber os seus eventos atuais como temporalizações espaciais, históricas e dialéticas, em resposta aos desafios do mundo. Portanto, “não vivemos o fim da história, nem mesmo o princípio do fim. Estamos no limiar de outra grande transformação” a reboque das forças globais descontroladas.  

Falarmos da África e da América Latina, viver a África e a América Latina significa imbuir da noção e consciência, de um sistema relacional de poder macro e micro territorial no qual fluem energia e informação, pretéritas e presentes, na estruturação e dinâmicas desses territórios.

Isso porque os homens que neles habitaram e habitam, nos seus contextos sociais, historicamente, em maior ou menor intensidade, têm respondido aos desafios do mundo e temporalizado as suas geografias; dos embates pretéritos indígenas e negros pela sobrevivência física, cultural e suas respectivas espacialidades, aos embates “pós-modernos” também de índios, negros, mestiços, brancos e pobres por espaços de vivências físicas e culturais dignas, perdura um sistema relacional de poder e de posse para a maioria dos habitantes dos supracitados territórios.

2.1- O Poder da Tecnologia e sua influência na Geopolítica Contemporânea:

A tecnologia tem se apresentado como o principal fator de progresso e de desenvolvimento. No paradigma econômico vigente, ela é assumida como um bem social e, juntamente com a ciência, é o meio para a agregação de valores aos mais diversos produtos, tornando-se a chave para a competitividade estratégica e para o desenvolvimento social e econômico de uma região.

Para manter a competitividade tecnológica e econômica, as empresas estão se estruturando melhor, e políticas governamentais estão sendo desenvolvidas para dar suporte aos processos de inovações tecnológicas. Além disso, universidades públicas e privadas estão criando mecanismos para possibilitar as relações entre academia e indústria, visando garantir o desenvolvimento tecnológico futuro.

[pic 4]Dentre os diversos meios para estimular o desenvolvimento de inovações tecnológicas existentes no Brasil, destacamos:

  • As Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica (IEBTs), as quais vêm sendo criadas com a finalidade de acompanhar as transformações tecnológicas, buscando atender às novas exigências do processo de trabalho e vencer o desemprego.
  • Esse tipo de incubadora tem o propósito de proporcionar às pessoas empreendedoras, interessadas em criar a sua própria empresa de base tecnológica, a oportunidade de participarem de programas de formação na área de criação de negócios.

Nesse sentido, a tecnologia é um modo de produção, o qual utiliza todos os instrumentos, invenções e artifícios e que, por isso, é também uma maneira de organizar e perpetuar as vinculações sociais no campo das forças produtivas. A tecnologia é tempo, é espaço, custo e venda, pois não é apenas fabricada no recinto dos laboratórios e usinas, mas recriada pela maneira como for aplicada e metodologicamente organizada.

Isso evidencia que, se considerarmos que a tecnologia moderna está inserida e se produziu num contexto social, político e econômico determinado, então a nossa visão sobre a tecnologia e o seu papel na sociedade deverá ser diferente daquela que prega que a tecnologia é um "mal necessário", pois, se compreendemos que ela surgiu em certo período histórico, ela não é inerente à condição humana, ou seja, não é tão antiga quanto a técnica.

[pic 5]2.2- Questões ambientais como referências estratégicas de geopolítica:

O caso Amazônia:

Durante as últimas décadas, o avanço internacional dos países hegemônicos foi determinado por questões fundamentadas em dois aspectos:

  1. Primeiro, no relacionado à organização e controle das ideologias regionais, e em
  2. Segundo lugar, às ações políticas visando ao equilíbrio regional do poder.

Esse contexto, entretanto, foi radicalmente alterado pelo novo processo de relações internacionais estabelecido, a partir dos anos oitenta do século xx com o paradigma da globalização.

A globalização promoveu a integração das economias, abrindo oportunidades para aqueles países que estavam preparados para incorporar, de modo geral, os ganhos potenciais advindos do aumento da produtividade, da redução da pobreza, da melhoria na educação e, especialmente, da incorporação de uma dinâmica industrial de alta tecnologia.

O aumento na competição internacional gerou uma significativa pressão por novas fontes de matérias-primas, como:

  1. Petróleo, gás, minerais da terceira geração e, especialmente, por
  2. Fontes alternativas de suprimento de água. Recursos esses necessários para atender a crescente demanda das economias tradicionalmente dominantes do mercado internacional de commodities.

Duas regiões se apresentam geopoliticamente como espaços vitais na luta pelos recursos estratégicos do século xxi:

  1. A Região formada pela Ásia Central e a bacia do mar Cáspio e,
  2. A Região Amazônica = Nesse contexto, os países ricos em recursos naturais se confrontam pelo surgimento de uma abordagem geopolítica na qual uma nova ordem internacional, intensiva no uso de recursos naturais, passa a determinar a regionalização dos padrões produtivos internacionais do século xxi.

[pic 6]2.3- O Terrorismo como balizador geopolítico;


São definidas estratégias segundo as quais os Estados Unidos deverão seguir da seguinte forma nos próximos anos para manter seu poder hegemônico sobre os recursos naturais:

  • Enquanto a atenção diária do exército norte-americano está concentrada no Iraque e Afeganistão, os estrategistas norte-americanos olham para além destes dois conflitos com o objetivo de prever o meio em que irá ocorrer o combate global em tempos vindouros. E o mundo que eles enxergam é um no qual a luta pelos recursos vitais – mais do que a ideologia ou a política de equilíbrio de poder – domina o campo da guerra. Acreditando que os EUA devam reconfigurar suas doutrinas e forças para prevalecer em semelhante entornam os oficiais mais veteranos deram os passos necessários para melhorar seu planejamento estratégico e capacidade de combate.

A importância geopolítica dos recursos naturais e em especial da região Amazônica para a manutenção hegemônica dos Estados Unidos é muito bem colocada por Cohen da seguinte maneira:

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