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A Administração Científica (Taylor e Ford)

Por:   •  30/3/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.192 Palavras (5 Páginas)  •  673 Visualizações

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BAREMA

Curso

ADMINISTRAÇÃO

Disciplina

TEORIAS DAS ORGANIZACÕES

VALOR: 2,0 pontos

2020.2

Professor (a)

ATIVIDADE PONTUADA

Tema:  Administração Científica (Taylor e Ford)

G

O trabalho valerá 2,0 pontos. No entanto, cada parte terá pesos diferentes, conforme detalhamento abaixo.

Item

Valor

Abrangência e qualidade do conteúdo

0,40

Exemplo na empresa, aplicabilidade.

0,40

Criatividade e apresentação

0,40

Exercício ofertado para turma.

0,40

Fechamento e debate com os colegas.

0,40

OBSERVAÇÕES:

ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA (TAYLOR E FORD)

A teoria da gestão científica, “taylorismo”, surge no final do século XIX nos Estados Unidos, devido a necessidade de aumentar a produtividade por efeito da escassa oferta de mão de obra; a única forma de aumentar a produtividade era ampliando a eficiência do trabalhador e, para isso, a administração científica focava nas tarefas.

Um engenheiro chamado Frederick Taylor (1856-1915) conduziu um estudo de pesquisa e encontrou os seguintes problemas comuns nas indústrias da época:

  1. Não havia um sistema de trabalho eficaz.
  2. Ausência de incentivos financeiros para os trabalhadores melhorarem seu trabalho.
  3. As decisões foram feitas de forma arbitrária, ao invés de conhecimento científico.
  4. Os trabalhadores foram incorporados ao trabalho sem levar em consideração suas habilidades e aptidões.

  1. Fordismo x Taylorismo

Os modelos produtivos são métodos de racionalização da produção que surgem no contexto da segunda fase da revolução industrial, no qual as indústrias procuravam aperfeiçoar suas formas de trabalho e produção.

Neste período surgiu o Fordismo, que consiste em um modelo produtivo implementado por Henry Ford em sua fábrica automobilística. Ao ouvir as ideias de Taylor, Ford contratou o engenheiro para trabalhar em sua fábrica; um dos aspectos deste modelo foi a instalação da esteira rolante na produção, que aumentou a eficácia ao eliminar o tempo de deslocamento do trabalhador pela fábrica para pegar peças para a fabricação de um bem.

  1. Características do modelo Fordista

  • A hierarquização da produção e a concentração da indústria onde todo o processo de manufaturarão era concentrado em uma localização espacial.
  • A linha de montagem que ditava o tempo de produção. Com os postos de trabalho fixo, o tempo de produção era reduzido.
  • A mão de obra era especializada, que se tratar exercer a mesma função repetitiva pelo trabalhador o que o tornava técnico naquela atividade, contudo. o trabalhador era alienado pois ele não sabia como funcionava toda a cadeia produtiva e não identificava seu trabalho no produto final.
  • Padronização da fabricação, a empresa só produzia um tipo de resultado. Exemplo o modelo Ford T.
  • A produção em massa, no qual visavam maior lucro

Desta forma, Taylor procurava uma maneira de elevar os níveis de rendimento de maneira que não aumentasse os custos de produção. Para almejar este objetivo, Taylor realizou análises científicas até que se foi possível desenvolver uma metodologia para que todos os operários as sigam de maneira que haja uma padronização do método e das ferramentas. Os operários deveriam ser escolhidos com base em suas aptidões para a realização de determinadas tarefas e então treinados para que executem da melhor forma possível em menos tempo. Taylor também defende que a remuneração do trabalhador deveria ser feita com base na produção alcançada, pois, desta forma ele teria um incentivo para manufaturar mais.

Em seu segundo livro “Princípios de Administração Científica”, publicado em 1911, Taylor apresenta seus estudos, porém com maior ênfase em sua filosofia, e introduz os quatro princípios fundamentais da administração científica:

  • Princípio de planejamento – substituição de métodos empíricos por procedimentos científicos – sai de cena o improviso e o julgamento individual, o trabalho deve ser planejado e testado, seus movimentos decompostos a fim de reduzir e racionalizar sua execução.
  • Princípio de preparo dos trabalhadores – selecionar os operários de acordo com as suas aptidões e então prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado para que atinjam a meta estabelecida.
  • Princípio de controle – controlar o desenvolvimento do trabalho para se certificar de que está sendo realizado de acordo com a metodologia estabelecida e dentro da meta.
  • Princípio da execução – distribuir as atribuições e responsabilidades para que o trabalho seja o mais disciplinado possível.

         Henry Ford, o mais conhecido precursor da Administração Cientifica, iniciou sua vida como mecânico. Sua ideia era popularizar um produto antes artesanal e destinado a milionários. Ford projetou um sistema baseado na linha de montagem o objetivo principal deste sistema era reduzir ao máximo os custos de produção e assim baratear a criação, podendo vender para o maior número possível de consumidores. Desta forma, dentro deste sistema de fabricação, uma esteira rolante conduzia a produto, e cada funcionário executava uma pequena etapa. Logo, os operários não precisavam sair do seu local de trabalho, resultando numa maior velocidade de produção. Também não era necessária utilização de mão-de-obra muito capacitada, pois, cada trabalhador executava apenas uma pequena tarefa dentro de sua etapa de produção. O Fordismo foi o sistema de produção que mais se desenvolveu no século XX, sendo responsável pela montagem em massa de mercadorias das mais diversas espécies.

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