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A Analise de Investimento

Por:   •  24/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.865 Palavras (8 Páginas)  •  148 Visualizações

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

GESTÃO FINANCEIRA

LÓGICA CONSUMISTA – TEORIA DO TER – DESPERDÍCIO EM GERAL

Trabalho apresentada a Universidade Paulista – UNIP

Angélica Graziela Longo da Silva – RA: B934FF-8

        Daiana Eva Silva RA: B97615-2

        Leisiane Rochele Guimarães Silva -  RA: T969HB-6

        Márcia Alves Cardoso de Oliveira – RA: B883JF-3                                                                            

SANTANA DE PARNAIBA  

2014

RESUMO

A forma mais eficaz de minimizar o consumo e desperdícios em geral, é se conscientizando no que isto refletirá futuramente em nossas vidas, pois consumir em abundância sem pensar no dia de amanhã, só fará com que o mundo vá se degradando a ponto de perdermos o que há natureza tem de mais precioso a nos oferecer, como a energia e a água que lentamente estão se deteriorando frente aos nossos olhos e mesmo assim não tomamos a atitude de conservar.

Palavra - chave: consumo, desperdício, ter.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................04

2 Lógica Consumista...............................................................04-05

2.1 A lógica consumista da sociedade materialista.................05-06

2.2 O desperdício em geral.....................................................06

2.2.1 O que o desperdício causa.............................................07

2.2.2 O que leva ao desperdício..............................................07

2.2.3 Como minimizar os desperdícios....................................07

2.3 Os 3R’s – Reduzir – Reutilizar – Reciclar..........................07-08

3. CONCLUSÃO......................................................................08-09

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................09

  1. INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como intuito analisar a lógica consumista frente aos desperdícios em todos os aspectos e o porquê a sociedade consume mais do que sua habitual necessidade, pois o consumismo é o ato de consumir (comprar) produtos de forma exagerada onde às pessoas adquirem produtos como (roupas, produtos eletrônicos, joias, carros, imóveis) sem ter a necessidade destes.

O consumismo é típico das sociedades capitalistas e é estimulado pelas campanhas publicitárias vinculadas, principalmente na TV, cinema e meios de comunicação (revistas, jornais, rádios).

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  1. Lógica Consumista

O consumo é uma atividade básica da vida humana, inalienável de sua própria condição existencial, caracterizando-se assim pela busca de recursos materiais ou simbólicos que favoreçam a manutenção saudável do organismo e da própria existência como um todo. Entretanto, a disposição consumista subverte essa necessidade natural, tornando-se uma experiência de satisfação incontrolável de desejos estimulados pelo próprio sistema social de difusão publicitária das grandes marcas; estas expressam economicamente a força do regime capitalista, que depende das inclinações consumistas dos indivíduos para que possa prosperar economicamente. Nessas condições, o consumismo pode ser compreendido como a atividade de se adquirir bens materiais indiscriminadamente, seguindo-se em geral influências externas que conduzem de forma compulsiva o direcionamento do gosto do indivíduo para determinados produtos, fazendo com que ele acredite que o ato de adquirir tais gêneros lhe proporcionará bem-estar. O consumismo se encontra associado ao processo econômico de contínua oferta, reposição e descarte de produtos, e são as sociedades capitalistas que apresentam de modo mais acabado grande índice de disposições consumistas entre os indivíduos.

2.1 A lógica consumista da sociedade materialista

Podemos afirmar que o ser humano atual, representante da espécie Homo Sapiens, capaz de pensar, sentir, amar e manusear com precisão objetos sofisticados, cada vez mais cede lugar a um novo tipo simbólico de homem, o Homo Consumens: este se caracteriza principalmente pela tendência de visar consumir avidamente os bens materiais disponíveis no sistema mercadológico vigente, seguindo de forma irrefletida as disposições coletivas da massa social: esta é insuflada continuamente pelas promessas de felicidade material, propagadas pelo discurso publicitário, promotor de uma espécie de obrigação moral aos indivíduos para que estes consumam continuamente, como forma de se integrarem socialmente em um sistema ideológico no qual somente é considerado bem-sucedido materialmente quem consome, ou, mais precisamente, quem consome os produtos legitimados pelas grandes empresas e grandes marcas.

De acordo com Hannah Arendt, em nossa necessidade de substituir cada vez mais depressa as coisas mundanas que nos rodeiam já não podemos nos dar ao luxo de usá-las, de respeitar e preservar sua inerente durabilidade; temos que consumir devorar, por assim dizer, nossas casas, nossos móveis, nossos carros, como se estas fossem as “boas coisas” da natureza que se deteriorariam se não fossem logo trazidas para o ciclo infindável do mutabilismo do homem com a natureza (ARENDT, 1981: 138). O lema característico atribuído ao modo de ser do Homo Consumens é uma paródia do pensamento cartesiano: com efeito, na conjuntura contemporânea o “penso, logo existo” cede o seu lugar de honra ao “consumo, logo existo”; a impossibilidade do ser humano participar desse processo consumista motiva a sua exclusão da esfera dos indivíduos bem logrados socialmente. Maria Rita Kehl destaca de forma esclarecedora que a “sociedade do consumo” não se caracteriza pelo fato de todos terem acesso aos bens em oferta, mas pela crença unânime de que tanto o valor da vida quanto o das pessoas se mede pela capacidade de consumir (KEHL, 2009: 293 n. 19). A motivação para tal despersonalização humana é a sua transformação simbólica, de sujeito interiormente constituído por uma singularidade inalienável para uma mera coisa que pode ser descartada a qualquer momento, de acordo com o interesse do usuário e as flutuações da moda. Conforme as palavras de Gilles Lipovetsky, “A sociedade de consumo criou em grande escala a vontade crônica dos bens mercantis, o vírus da compra, a paixão pelo novo, um modo de vida centrado nos valores materialistas” (LIPOVETSKY, 2007a: 36). Nesse contexto existencial, o Homo Consumens adquire uma miríade de bens materiais como uma espécie de terapia para vencer a sua angustiante solidão afetiva diante da ausência de valor humano no mundo circundante, acreditando assim preencher satisfatoriamente o seu vazio existencial, fonte de depressões e da sensação de niilismo prático, isto é, da ausência de um projeto existencial seguro.

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