TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A Analise de Investimento

Por:   •  4/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  5.006 Palavras (21 Páginas)  •  230 Visualizações

Página 1 de 21

Sumário
Introdução
Capitulo 1 – Descrição do investimento pretendido.
Capitulo 2 – Elaboração do Fluxo de Caixa Relevante
Capitulo 3 – Métodos para Avaliação de Investimentos
Capitulo 4 – O Efeito da Inflação na Análise de Investimentos
Capitulo 5 – O Imposto de Renda e a Depreciação.
Conclusão

Introdução:
O objetivo deste trabalho é criar um projeto de investimento, analisando os diferentes tipos e implantar o mais adequado, utilizando fluxo de caixa, métodos para avaliação destes investimentos, considerando o efeito da inflação, juntamente com o imposto de renda e depreciação.
A finalidade é desenvolver, analisar e implantar sistemas de informação contábil e de controle gerencial, revelando capacidade para avaliar as implicações organizacionais.
O trabalho estará divido em etapas e cada uma abordará uma importância de forma diferenciada e individual sobre análise de investimento.

Capítulo 1
Passo 1 – Tipos de Investimentos
Existem vários tipos de investimentos, porém são somente três mais importantes, são eles:1. Investimentos Públicos: em geral, são aqueles onde o governo disponibiliza recursos para o bem da sociedade. Por exemplo: hospitais, escolas, saneamento básico, pavimentação de ruas, etc. estes não visam lucros, porém visam o retorno social, como: votos para os políticos ou governo que gerou estas melhorias para a população.

2. Investimentos Privados: são aqueles que pessoas jurídicas ou físicas de direito privado proporcionam recursos com estimativa de lucro aos seus investidores. Por exemplo: fábricas particulares, empresas de prestação de serviço particulares, lojas de varejo, shopping centers, ou seja, qualquer estabelecimento particular. Este tipo de investimentos é o maior gerador de empregos e tributos de qualquer país capitalista.

3. Investimentos Mistos: este investimento é mantido tanto pelo governo e entidades públicas como pessoas jurídicas e físicas de direito privado, portanto visando o bem estar da sociedade e o retorno monetário e estrutura-se na forma de capital misto. Por exemplo: Petrobrás, Banco do Brasil, Caixa Econômica.
Passo 2 – Tipo denegócio
O investimento será público e o tipo de serviço será um fabricante de calçados, cujo público alvo são pessoas do sexo feminino que buscam conforto para o dia a dia não abrindo mão da elegância e beleza.
O investimento foi escolhido após identificar a falta de sapatos confortáveis que visam atender uma linha de pessoas exigentes e elegantes, considerando que a indústria calçadista nacional contribui com uma parcela significativa das atividades manufatureiras do País, distinguindo-se por sua crescente importância na pauta de exportações do Brasil, pelo seu volume de produção, por sua organização em polos produtores integrados, como também pela sua grande capacidade de geração de empregos.
Passo 3 - Produto
Os principais tipos de sapatos fabricados são:
Scarpin salto baixo
Peep Toe salto baixo
Boneca salta baixo
Anabela salto médio

Capítulo 2
Passo 1 e 2 – Fluxo de Caixa Relevante
a) Estime o preço de venda unitário e a quantidade mensal a ser comercializada.



b) Faturamento anual




c) Faturamento da empresa para os próximos cinco anos

Índice

1 Introdução ................................................................................................4/5
2 Capítulo 1 – Descrição do investimento pretendido...............................6

3 Capítulo 2 – Elaboração do Fluxo de Caixa Relevante................7/8/9/10

4Capítulo 3 – Métodos para Avaliação de Investimentos ................11/12

5 Capítulo 4 – O Efeito da Inflação na Análise de Investimentos.....13/16

6 Capítulo 5 – O Imposto de Renda e a Depreciação...........................17/18

7 Conclusão......................................................................................................19

8 Bibliografia / Referencia ............................................................................20

Introdução

As decisões de Analise de investimentos em novos projetos não são, na prática, tomadas tendo-se segurança de seus vários resultados. A realidade das empresas é bastante complexa, pois está basicamente voltada para o futuro. Nesse ambiente, a introdução de variável de risco no objeto da análise de investimentos de projetos comerciais e industriais é necessária.

A experiência empresarial ensina que os cenários futuros são otimistas por natureza: a inflação baixa e o nível de atividade econômica crescem. No longo prazo, ambas estabilizam-se.

Entretanto, a mutabilidade do ambiente econômico em que estão inseridos os projetos é uma realidade, assim como a alternância nos níveis de preços e de consumo.

Risco é, fundamentalmente, a possibilidade de perda financeira. É usado como sinônimo de incerteza e refere-se à variabilidade dos retornos associados a um projeto de investimento.

Exemplo : Conforme Damodaran (1997).

Um título público de $ 1.000,00 que garante ao seu portador um retornode $ 100,00, em um prazo de um ano, não apresenta risco, porque não há variabilidade associada à sua taxa de retorno. Já um projeto de investimento em uma máquina, representando um investimento de $ 1.000,00, pode gerar um resultado, em um prazo de um ano, que varia entre $ 0,00 até $ 500,00. Quanto mais garantido for o retorno de um ativo, menos variabilidade ele apresentará. Ainda segundo Damodaran (1997), os investidores são recompensados por assumir somente aqueles riscos que não podem ser eliminados pela diversificação. Por isso, é muito importante para o empresário estar preocupado com aqueles riscos “não diversificáveis” e seu relacionamento com o nível de retorno exigido. Os administradores, que em sua maioria têm aversão ao risco, exigem uma mesma proporção de aumento de retorno para determinado aumento de risco. Isto é, para assumir riscos maiores os administradores exigem mais retorno. Embora as técnicas de análise de investimento sejam basicamente as mesmas para empresas que atuam em mercados domésticos ou internacionais, estáveis ou turbulentos, em países desenvolvidos economicamente ou não, os investimentos estão sujeitos a riscos encontrados em cada cenário ou mercado e também à sua própria “mutabilidade” mercadológica. Basicamente, os efeitos de risco e instabilidade podem advir de fatos políticos, econômicos, naturais ou conjunturais. Esses efeitos podem “afetar” os projetos de diferentes formas, provocando, por exemplo, alterações no nível de atividade econômica do ambiente emestudo, que influenciam a demanda e, consequentemente, o fluxo de caixa do projeto. Por exemplo, acontecimentos econômicos podem acarretar mudanças de ordem cambial, trazendo riscos para os custos, principalmente em projetos cujas receitas ocorrem em reais e os custos (ou insumos), em moeda estrangeira.

A estabilidade política exerce grande influência sobre questões como emprego, imagem internacional (risco soberano) ou inflação, que também repercutem de modos diferentes sobre o projeto.
Risco , Rentabilidade e Liquidez
Quando uma pessoa resolve fazer um investimento, ela deve atentar a três principais aspectos, presentes em qualquer modalidade: o risco, que variação da rentabilidade de um investimento; a rentabilidade e a liquidez, que é a velocidade pelo qual o investidor pode se desfazer de seu investimento.
Risco
É definido pela variação da rentabilidade de um investimento. Há opções onde o retorno é praticamente garantido, mas com pouca variação e possibilidade de ganhos mais altos (aplicações em renda fixa ou poupança, por exemplo). Em outras o investidor pode experimentar um ganho mais alto, mas também corre o risco de perder dinheiro (ações, por exemplo).
Muitos fatores podem influenciar no tamanho do risco. Mercados de ações e de derivativos, por exemplo, se pautam nas notícias do dia-a-dia --tanto as corporativas (da empresa a que se refere a ação) como as macroeconômicas (desempenho econômico, taxas de juros, etc.)-- e por isso oscilam bastante. Já títulos de renda fixa, porexemplo, não tem a mesma oscilação porque o rendimento é pré-definido ou oscila conforme apenas uma variável --caso dos títulos públicos.
Um modo de obter ganhos maiores sem correr risco de maiores perdas é diversificar o investimento. Mas essa opção é viável apenas aos grandes investidores, já que o custo de manutenção normalmente sobe quando se tem vários tipos de aplicações.
Rentabilidade
Está diretamente ligado ao risco, já que o ganho está atrelado ao quanto o investidor se dispõe a investir e a se arriscar.
Outra variação importante para a rentabilidade é o custo de manutenção dos investimentos. Os bancos e corretoras, por exemplo, cobram taxas para administrar os recursos, e elas variam bastante. Cabe ao investidor observar se o ganho de um investimento teoricamente mais rentável não é "abocanhado" pelo administrador dos recursos e suas taxas.
Liquidez
É a velocidade pelo qual o investidor pode se desfazer de seu investimento, tanto por necessidade como para vendê-lo no momento que está mais valorizado fazendo o que, no mercado, chama-se "realização de lucro". Normalmente ativos com grande movimentação no mercado (fundos de investimento, ações de grandes empresas, dólar e ouro, por exemplo) são mais líquidos. Já ativos físicos, como imóveis e obras de arte, são mais difíceis de serem vendidos rapidamente, o que os tornam menos líquidos.

Capítulo 1

Descrição do investimento pretendido

FABRICA DE MASSAS (DFS)

Passo 1.1 :

O tipo de serviço escolhido pelo grupo foi uma Fabricantede massas, seu público alvo são pessoas físicas, restaurantes, mercados e afins. O investimento foi escolhido após pesquisa realizada nos grandes centros, além da pesquisa na internet, assim sendo ficou explícito que hoje o mercado alimentício, cresce a cada dia. Oferecemos aos nossos clientes as melhores condições de mercado, além de lançarmos promoções para capturarmos novos clientes. Todas nossas massas são de fabricação com receitas de gerações antepassadas, sempre com rigorosos cuidados. Temos uma equipe treinada e capacitada para fabricação e atendimento ao público. Possuímos também o espaço café, para nossos clientes onde os mesmos podem degustar algumas de nossas massas.

Produtos ofertados

Bigoli R$ 7,00 o Kilo.
Macarrão R$ 8,00 o Kilo.
Espaguete R$ 7,00 o Kilo.

Fabricas de Massas (DFS)

Nossa empresa é uma empresa de alimentos prontos e congelados e tem como seu principal produto "as massas" frescas, cuja tradição vem desde 2000, ano em que foi fundada a fábrica.
Sua clientela fiel e numerosa foi conquistada pelo atencioso atendimento e qualidade dos produtos oferecidos.
O objetivo da empresa e de seus colaboradores é a satisfação dos clientes.

Capítulo 2

Elaboração do Fluxo de Caixa Relevante:

1 – Fluxo de caixa relevante

O método recomendado para a valoração de ativos é o fluxo de caixa futuro gerado pelo projeto ao longo da sua vida útil, conforme foi feito pela “Fabricas de Massas (DFS)”, onde os quais critérios devem se adotados na elaboraçãodesse fluxo de caixa, e a importância fundamental e as dificuldades de se ter projeções confiáveis.
Os fluxos de caixa que ocorrerão durante a vida útil de um projeto é uma das tarefas mais difíceis na análise de investimento de capital. Essas projeções geralmente envolvem inúmeras variáveis, e, em empresas maiores, muitos indivíduos e diversos departamentos. As projeções de preço e quantidade de vendas geralmente são fornecidas pelo setor de marketing, baseado no conhecimento da elasticidade de preço, dos efeitos da publicidade e propaganda, do ambiente macroeconômico, a reação esperada dos competidores e padrões de compra dos consumidores.
Devido às dificuldades de se fazerem estimativas precisas de receitas e despesas associadas a projetos grandes e complexos, os erros de projeção podem ser significativos.
Estimativas de receita e despesa em projetos novos e inéditos também apresentam grande dificuldade devido à falta de dados históricos em que se basear, e de se saber como o mercado vai reagir frente ao novo produto. As dificuldades que existem para se fazer previsões corretas.
Um fluxo de caixa relevante em um projeto e aquele que provoca uma mudança no fluxo geral de caixa da empresa que este vinculado a questão de se aceitar ou não este projeto. E a diferença entre os fluxos de caixa futuros da empresa que podem ser obtidos com o novo projeto e aqueles que seriam possíveis sem o projeto, recebe o nome de fluxos de caixa incrementais.

Projetos de Fluxos deCaixa Relevantes

Os investimentos iniciais ou nos períodos iniciais, podem ser tanto na forma bens físicos (prédios, equipamentos, ferramentas), quanto na forma de investimento em capital de giro para suportar o projeto. Estes investimentos são saídos de caixa e, portanto devem ter o sinal negativo no fluxo de caixa.
Nos Retornos de caixa do investimento. Normalmente após alguns períodos o projeto se torna rentável, gerando fluxos de caixa positivos para a empresa / investidor.
Onde os valores residuais ou não operacionais. Estes fluxos de caixa normalmente são positivos e ocorrem no final do investimento, seja pela venda de algum ativo após sua utilização ou por alguma vantagem tributária adquirida.

Montagem do fluxo de caixa relevante para a análise de investimentos :

Montagem do fluxo de caixa relevante para a análise de investimentos:

2 - Gerando uma planilha
Elaborando os cálculos e estimativas a seguir:

Estimativa do preço de venda unitário e a quantidade mensal a ser comercializada:

Produtos | Preço Unit. | Quant. Por Dia | Preço Diário | Preço Mensal |
Bigoli | R$ 7,00 | 5 kg | R$ 35,00 | R$ 1.050,00 |
Macarrão | R$ 8,00 | 15 kg | R$ 120,00 | R$ 3.600,00 |
Espaguete | R$ 7,00 | 10 kg | R$ 70,00 | R$ 2.100,00 |

Calculo do faturamento anual, multiplicando o valor mensal por 12:

Produtos | Preço Mensal | Preço Anual |
Bigoli | R$ 1.050,00 | R$ 12.600,00 |
Macarrão | R$ 3.600,00 | R$ 43.200,00 |
Espaguete | R$ 2.100,00 | R$ 25.200,00 |Estimativa do faturamento da empresa para os próximos 5 anos, repetindo os valores anuais obtidos no item anterior:

Discriminação | Un | Preços | Ano 1 | | Ano 2 | | Ano 3 | | Ano 4 | | Ano 5 | |
Produtos/Serviços | | Unitários | Quant. | Valor | Quant. | Valor | Quant. | Valor | Quant. | Valor | Quant. | Valor |
Bigoli | Kg | R$ 7,00 | 1.800 | R$ 12.600,00 | 1.890 | R$ 13.860,00 | 1.985 | R$ 15.246,00 | 2.084 | R$ 16.770,60 | 2.188 | R$ 18.447,66 |
Macarrão | Kg | R$ 8,00 | 5.400 | R$ 43.200,00 | 5.670 | R$ 47.520,00 | 5.954 | R$ 52.272,00 | 6.251 | R$ 57.499,20 | 6.564 | R$ 63.249,12 |
Espaguete | Kg | R$ 7,00 | 3.600 | R$ 25.200,00 | 3.780 | R$ 27.720,00 | 3.969 | R$ 30.492,00 | 4.167 | R$ 33.541,20 | 4.376 | R$ 36.895,32 |
TOTAL GERAL | | | 10.800 | R$ 81.000,00 | 11.340 | R$ 89.100,00 | 11.907 | R$ 98.010,00 | 12.502 | R$ 107.811,00 | 13.127 | R$ 118.592,00 |

Estimativa dos custos e despesas mensais, com base na quantidade:

Produtos | Quant. Mensal | Salário | Embalagem | Manutenção | CMV | Total |
Bigoli | 150 | R$ 600,00 | R$ 3,00 | R$ 20,00 | R$ 126,62 | R$ 749,62 |
Macarrão | 450 | R$ 600,00 | R$ 9,00 | R$ 20,00 | R$ 379,85 | R$ 1.008,85 |
Espaguete | 300 | R$ 600,00 | R$ 6,00 | R$ 20,00 | R$ 253,23 | R$ 879,23 |
TOTAL | 900 | R$ 1.800,00 | R$ 18,00 | R$ 60,00 | R$ 759,70 | R$ 2637,70 |

Estimativa dos custos e despesas anuais, multiplicando por 12 o valor obtido no item anterior :

Produtos | Quant. Mensal |Salario | Embalagem | Manutenção | CMV | Total |
Bigoli | 1800 | R$ 7.200,00 | R$ 36,00 | R$ 240,00 | R$ 1.519,40 | R$ 8995,40 |
Macarrão | 5400 | R$ 7.200,00 | R$ 108,00 | R$ 240,00 | R$ 4.558,20 | R$ 12106,20 |
Espaguete | 3600 | R$ 7.200,00 | R$ 72,00 | R$ 240,00 | R$ 3.038,80 | R$ 10550,80 |
TOTAL | 10800 | R$ 21.600,00 | R$ 216,00 | R$ 720,00 | R$ 9.116,40 | R$ 31652,40 |

Lista de investimento inicial, insumos (se for o caso), valor da mão-de-obra com os respectivos encargos trabalhistas, tributos e contribuições, contas do Balanço Patrimonial, etc.

Investimento Inicial |
Orçamento |
Discriminação | Qt. | R$ Unit | R$ Total |
2 – Instalações | | | |
2.1 – Instalações | 1 | R$ 80.000,00 | R$ 80.000,00 |
3 – Maquinas / equipamentos | | | |
3.1 – Nacionais | 3 | R$ 300,00 | R$ 900,00 |
6 – Veículos | | | |
6.1 Moto | 1 | R$ 3.500,00 | R$ 3.500,00 |
7 – Moveis e utensílios | | | |
7.1 Facas | 5 | R$ 25,00 | R$ 125,00 |
7.2 Colheres | 5 | R$ 2,00 | R$ 10,00 |
9 - Capital de giro | | | R$ 3.000,00 |
11 - Eventuais | | | R$ 350,00 |
TOTAL | | | R$ 87.885,00 |

INSUMOS REQUERIDOS EM R$ |
DATA-BASE |
Discriminação | Unidade | Preço | Ano 1 | | Ano 2 | | Ano 3 | | Ano 4 | | Ano 5 | |
Matérias-Primas | | Unitário | Quant | Valor | Quant | Valor | Quant | Valor | Quant | Valor | Quant | Valor |
Farinha | Kg | R$ 1,00 | 3.600 | R$3.600,00 | 3.780 | R$ 3.780,00 | 3.969 | R$ 3.969,00 | 4.167 |R$ 4.167,00 | 4.376 | R$ 4.376,00 |
Ovos | Unidade | R$ 0,10 | 36.000 | R$ 3.600,00 | 37.800 | R$ 3.780,00 | 39.690 | R$ 3.969,00 | 41.673 | R$ 4.167,30 | 43.757 | R$ 4.375,70 |
Combustíveis/Lubrif. | | | | | | | | | | | | |
Gasolina | Litros | R$ 2,80 | 500 | R$ 1.400,00 | 500 | R$ 1.400,00 | 500 | R$ 1.400,00 | 500 | R$ 1.400,00 | 500 | R$ 1.400,00 |
Energia Elétrica | | | | | | | | | | | | |
Energia da fabrica | Kw/hr | R$ 0,25 | 3.600 | R$ 900,00 | 3.600 | R$ 900,00 | 3.600 | R$ 900,00 | 3.600 | R$ 900,00 | 3.600 | R$ 900,00 |
Embalagens | | | | | | | | | | | | |
Embalagem | Unidade | R$ 0,02 | 10.800 | R$ 216,00 | 11.340 | R$ 226,80 | 11.907 | R$ 238,14 | 12.502 | R$ 250,04 | 13.127 | R$ 262,54 |
T O T A L | | | | R$ 9.716,00 | | R$10.087,00 | | R$ 10.476,00 | | R$10.884,00 | | R$ 11.314,00 |

(Título do Projeto) DRE (valores) |
| Ano 1 | Ano 2 | Ano 3 | Ano 4 | Ano 5 |
Receita Bruta de Vendas | R$ 81.000,00 | R$ 89.100,00 | R$ 98.010,00 | R$ 107.811,00 | R$ 118.592,00 |
(-) Impostos | R$ 7.412,00 | R$ 8.153,00 | R$ 8.968,00 | R$ 9.865,00 | R$ 10.851,00 |
(=) Receita Líquida de Vendas | R$ 73.588,00 | R$ 80.947,00 | R$ 89.042,00 | R$ 97.946,00 | R$ 107.741,00 |
(-) Custo das Vendas | R$ 9.332,00 | R$ 10.314,00 | R$ 10.741,00 | R$ 11.134,00 | R$ 11.577,00 |
(=) Lucro Bruto | R$ 64.256,00 | R$ 70.633,00 | R$ 78.301,00 | R$ 86.812,00 | R$ 96.164,00 |
(-) Despesas com Vendas | | | | | |
(-) DespesasAdministrativas | | | | | |
(-) Despesas Financeiras | R$ 1.200,00 | R$ 1.200,00 | R$ 1.200,00 | R$ 1.200,00 | R$ 1.200,00 |
(-) Despesas com Depreciação | R$ 804,00 | R$ 804,00 | R$ 804,00 | R$ 804,00 | R$ 804,00 |
(-) Outras Despesas | R$ 350,00 | R$ 350,00 | R$ 350,00 | R$ 350,00 | R$ 350,00 |
Lucro Operacional Antes do IR | R$ 61.902,00 | R$ 68.279,00 | R$ 75.947,00 | R$ 84.458,00 | R$ 93.810,00 |
(-) Provisão p/ Imp. de Renda | R$ 9.285,30 | R$ 10.241,85 | R$ 11.392,05 | R$ 12.668,70 | R$ 14.071,50 |
Lucro Líquido Após IR | R$ 52.616,70 | R$ 58.037,15 | R$ 64.014,95 | R$ 71.789,30 | R$ 79.738,50 |

Capítulo 3

Métodos para Avaliação de Investimentos:

Fluxo de Caixa Relevante são projetos utilizados para analisar os investimentos das organizações e elas apresentam em geral um formato padrão. E ele é formado por basicamente por três partes:
1) Investimento Inicial ou nos períodos iniciais: eles podem ser no formato de bens físicos quanto na forma de investimento em capital de giro, para suportar o projeto, ele deve ter o sinal negativo no fluxo de caixa
2) Retornos de caixa do Investimento: após alguns períodos o projeto se torna rentável, gerando fluxos de caixa positivo para a empresa.
3) Valores Residuais: normalmente são positivos e eventualmente negativos, por exemplo: como a obrigação de reflorestar determinadas áreas após retirar toda a madeira ou realizar gastos para compensar danos ambientais causados pelo investimento, o chamado “passivoambiental”.

Projetos únicos e projetos concorrentes
Podem ser basicamente de duas modalidades diferentes que definiram a abordagem da analise dependendo do tipo de projeto, são eles:
1) Projetos únicos: para quais não há alternativa, sendo nesse sentido “únicos”, portanto a decisão a ser tomada é se o projeto tem viabilidade ou não, ou seja, se será aceito e realizado ou se será descartado.
2) Projetos concorrentes: quais há alternativas, de modo que uma alternativa inviabiliza a outra, sendo assim, são “concorrentes”. Analisar a viabilidade de cada projeto concorrente, e pode-se chegar à conclusão de que nenhum deles é viável.
Técnicas de analises de investimentos
Existem diversas técnicas de análise de investimentos, das mais simples às mais sofisticadas, mas destacam-se apenas três, as quais são as mais utilizadas e disseminadas:
1) Payback - período de retorno: é a avaliação do tempo que o projeto demorará em retomar o total do investimento inicial. Quanto mais rápido o retorno, menor o payback e melhor o projeto. Portanto, o payback sempre deve ser mensurado em tempo (dias, semanas, meses, anos) quanto, menor o tempo de retorno, mais interessante será o investimento. Ele é bastante reconhecido popularmente como “o tempo para recupera o investimento”.
2) VPL – Valor Presente Líquido (NPV – Net Present Value): O VPL é um método alternativo ao do Payback, que visa corrigir os principais erros apresentados por este. Para utilizá-lo é necessário construir um fluxo de caixa do projeto, tendo osprincipais componentes: Investimento Inicial e investimentos adicionais; Fluxos de caixa positivos ou negativos de retorno; valor residual do investimento se houver. Este método utiliza os princípios da matemática financeira, calculando o valor presente do fluxo de caixa do investimento. O VPL é chamado de líquido, pois considera o fluxo total com as saídas (investimento) e entradas (retornos) descontadas uma taxa de atratividade.
3) TIR – Taxa Interna de Retorno (IRR – Internal Rate of Return):este método é bastante similar ao VPL, pois utiliza a mesma lógica de cálculo, todavia, apresenta os resultados em porcentagem e não em valores monetários. Para utilizá-lo é necessário construir o fluxo de caixa do projeto, sendo os seus principais componentes: Investimento inicial e investimentos adicionais; Fluxos de caixa positivos ou negativos de retorno; valor residual do investimento se houver.

Após a montagem do fluxo de caixa tanto do método do VPL como da TIR, adota-se uma taxa mínima de atratividade para avaliar se o resultado é compatível com as expectativas do investidor, portanto se o projeto é interessante. Essa taxa denomina-se:
TMA - Taxa Mínima de Atratividade: representa o retorno mínimo exigido, em porcentagem, para o investidor concordar em realizar o projeto. Em geral, essa taxa representa o custo do dinheiro no tempo para esse investidor. Há algumas possibilidades de TMA que são bastante úteis:

1) Taxa de retorno da aplicação financeira: supõe que o custo de oportunidade seja ode deixar os recursos aplicados em investimentos de baixo risco (renda fixa);
2) Taxa de captação de empréstimos: supõe que a empresa não possua o capital para investir, portanto se á obrigada a captar um empréstimo. Considera o custo de oportunidade de forma mais conservador que a taxa de aplicação.

Assim sendo, esses são alguns métodos para se observar e elaborar um fluxo de caixa relevante, portanto o que decide são as necessidades do investidor.

Capítulo 4

O Efeito da Inflação na Análise de Investimentos:

A inflação consiste na variação nominal e sustentada dos preços de bens e serviços.
É comum os estudos de viabilidade económica serem elaborados a preços constantes, com o pressuposto de que a inflação afeta de igual modo todos os preços e custos.
Apesar dos preços evoluírem de modo diferenciado por produtos, aspecto que deveria ser tido em consideração quando se estimam os fluxos financeiros a preços correntes - isto é quando se considera o impacto da inflação no processo de estimação -, é comum assumir-se, por comodismo ou por falta de informação detalhada, uma taxa indiferenciada de inflação para todos os custos e proveitos de um determinado período.

A inflação, constituindo num aumento geral dos preços, tem um impacto nos cash flows dos projetos de investimento a três níveis:

• Nos rendimentos nominais, que aumentam;
• Nas despesas nominais, que aumentam também;
• Nos juros e encargos ligados ao endividamento, que também aumentam.

A análise de investimentos emcontexto inflacionário pode ser efetuada em termos nominais ou em termos reais. Assim, os cash flows nominais devem ser atualizados a taxas nominais e os cash flows reais devem ser atualizados a taxas reais.

INFLAÇÃO E TAXA DE ACTUALIZAÇÃO

A forma de estimar as taxas de atualização, ajustando-as do efeito da inflação, consiste na seguinte relação:

Onde π é a taxa de inflação.

IMPACTO DIFERENCIADO SOBRE OS CUSTOS E PROVEITOS

Quando todos os custos e proveitos refletem de igual modo o impacto da inflação, a análise de investimentos a preços correntes e a preços constantes é equivalente. O impacto da inflação é neutro. No entanto há um pequeno detalhe que pode alterar essa conclusão. As amortizações são determinadas pelo valor dos altivos subjacentes. Tendo em conta que estes são contabilizados e permanecem ao custo histórico no balanço das empresas, as amortizações são uma proporção constante desse custo, como tal não deverão sofrer o efeito da inflação numa análise a preços correntes. Como as amortizações são um custo não afetado pelo crescimento dos preços, mas os proveitos refletem esse crescimento, o impacto líquido vai ser um crescimento dos RAI e, por arrastamento, um aumento real dos impostos pagos. A rentabilidade real da empresa reduz-se por via da transferência de riqueza da empresa para o Estado através de impostos mais elevados.
Em países de inflação elevada podem existir reavaliações dos altivos possibilitando assim a atualização do montante a contabilizar como amortizaçõesem cada período. Contudo isto não permite normalmente diluir totalmente o impacto da inflação na rentabilidade dos investimentos.

INFLAÇÃO E NECESSIDADES DE FUNDO DE MANEIO

A inflação afeta os investimentos com necessidades de fundo de maneio, ao tornar os produtos vendidos mais caros bem como as matérias-primas consumidas implicará um maior investimento na manutenção de um stock de existências. Por outro lado se as vendas crescem por efeito da inflação crescerão os créditos concedidos a clientes. O contraponto é que a empresa também poderá obter dos seus fornecedores um volume de crédito acrescido.

EXEMPLO

Suponha um investimento de 10000€ a realizar no ano 0, e que se espera gere os seguintes fluxos financeiros calculados a preços constantes.

Admita-se agora que a inflação é de 3% ao ano. A taxa de atualização nominal será agora de 8,15%.

O quadro seguinte analisa o investimento neste novo cenário agora a preços correntes.

Admita agora que a inflação sobre custos e proveitos é diferenciada. A inflação sobre os custos é de 3%, mas a inflação setorial esperada para os preços de venda é de 1%.

Qual a taxa de atualização a adoptar? Vamos adotar a mesma 8,15%. Estamos a ser pessimistas com as nossas receitas.

Admita ainda que a inflação prevista não é constante ao longo dos anos. Assim suponha que ela é 3% para os anos 1 e 2 e 4% para os restantes.

As taxas de atualização serão então de 8,15% para os anos 1 e 2 e de 9,2% para os três últimos.

Capítulo 5

O Imposto deRenda e a Depreciação:

Os conceitos de Depreciação e Imposto de Renda .

A depreciação e o imposto de renda têm um efeito positivo ou negativo em algum investimento.

Imposto de Renda: é um tributo cobrado em quase todos os países do mundo. Com esse tributo temos como base o cálculo do lucro contábil (a diferença entre receitas ou lucros/despesas). Quando fazemos a análise de investimentos, não nos preocupamos com o lucro contábil e sim com o fluxo de caixa gerado pelo projeto do investimento.

Depreciação: é uma despesa contábil que percebe quando um ativo perde valor ao longo do tempo. Com essa perda gera uma despesa, que abate no lucro operacional, portanto, diminuiu a base de cálculo do imposto de renda. Essa é uma despesa “não-caixa”, que não há fluxo de caixa negativo (saída de dinheiro do caixa).

Depois dessas definições, vamos explicar como funciona cada um deles, começando com a Depreciação.

Depreciação

A depreciação demonstra a vida útil de algum equipamento. O cálculo é feito de forma linear, ou seja, uma taxa fixa por ano acima do valor inicial do ativo. Exemplo:

• Computadores / Equipamentos de informática: três anos – depreciação de 33,3% ao ano.

• Veículos / Automóveis e Caminhões: cinco anos – depreciação de 20% ao ano.

• Máquinas e Equipamentos: dez anos – depreciação de 10% ao ano.

• Prédios / Instalações: 25 anos – depreciação de 4% ao ano.

Esses valores descritos acima são determinados pela legislação tributária. Com isso, a depreciação pode sermaior ou menor que o valor para fins de legislação fiscal. As empresas são obrigadas a seguir essa legislação e depreciação.

Imposto de Renda

O Imposto de Renda é quando as pessoas declaram seus gastos como pessoas físicas (IRPF) e pessoas jurídicas (IRPJ). O fator gerador é a disponibilidade econômica ou jurídica de renda ou proventos de qualquer natureza. Para complementar o Imposto de Renda é a Contribuição Social Lucro Líquido (CSLL).

Existem duas formas de tributação de IRPJ:

• IRPJ e CSLL sobre lucro real.

• IRPJ e CSLL sobre lucro presumido.

O Simples Nacional é uma terceira forma de cobrança de IR. Similar ao lucro presumido, que engloba mais tributos como: PIS, ICMS, ISS e INSS na mesma alíquota.

IRPJ e CSLL sobre lucro Real: é a mais utilizada pelo mundo. Consiste em tributar o lucro e não a receita, que permite a empresa abater os custos e despesas antes de pagar o IR e CSLL. Com isso, precisamos apurar toda a DRE para achar esse dois tributos. O IR e CSLL incidem sobre o LAIR (Lucro antes do IR).

IRPJ e CSLL sobre lucro presumido: é uma forma simplificada de IR e CSLL. Tributa-se a receita bruta, da mesma forma que o PIS e Cofins. Cada setor de atividade tem a sua alíquota. Com isso, o setor fiscal deve simular o IR da empresa como lucro real ou lucro presumido, e verificar qual é a viável.

CONCLUSÃO

O fluxo de caixa é um instrumento fundamental para qualquer empresa porque obriga a empresa a auto planejar e trabalhar utilizando-se de dadosestatísticos; proporcionam uma visão a curtos e médios prazos sobre o desempenho da empresa; oferece uma visão para investimentos, apresentarem índices de crescimento acentuado.
De tudo o que foi escrito, podemos perceber que o fluxo de caixa poderosa ferramenta de planejamento financeiro. A ausência de planejamento do fluxo de caixa é um fator predeterminante para que a empresa não atinja seus objetivos. O controle e o planejamento podem de forma contundente ser utilizados como instrumento para gerar lucros e manter a saúde econômica e financeira da empresa sempre em boas condições.

BIBLIOGRAFIA

http://www.referenceforbusiness.com/management/Bun-Comp/Cash-Flow-Analysis-and-Statement.html - Acesso 16 março 2011.

http://www.ivansantos.com.br/fluxo.htm acesso mar. 2011

http://www.phxweb.com.br/wp-content/uploads/2011/01/fluxocaixa.jpg acesso mar. 2011

SECURATO, Jose Roberto / Saint Paul Mercado; Financeiro - Conceitos, Cálculo e Análise de Investimento - 3ª Ed. 2009

CLEMENTE, Ademir; Souza, Alceu; Decisões Financeiras e Análise de Investimentos - Fundamentos, Técnicas e Aplicações - 6ª Ed. 2008, - Editora: Atlas

Referências

DAMODARAN, Aswath. Avaliação de investimentos. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1997.

http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_da_fae/fae_v7_n1/rev_fae_v7_n1_05_antonik.pdf

http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI114206-17152,00-BOAS+IDEIAS+DE+NEGOCIOS+EM+DIVERSOS+SETORES.html

http://pwp.net.ipl.pt/deea.isel/ccamus/Doc/inflacao.pdf

...

Baixar como (para membros premium)  txt (32.3 Kb)   pdf (101.8 Kb)   docx (22 Kb)  
Continuar por mais 20 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com