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A Avaliação à Distância Gestão de Produção

Por:   •  7/12/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.545 Palavras (7 Páginas)  •  71 Visualizações

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Universidade do Sul de Santa Catarina –

Unisul Digital

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Atividade de Avaliação a Distância

Disciplina/Unidade de Aprendizagem: Gestão de Produção

Curso: Administração

Professor: Ricardo Barcelos

Nome do aluno: Bianca Rodrigues Gaidzinski

Data:  23/06/2022

Orientações:

  • Procure o professor sempre que tiver dúvidas.
  • Entregue a atividade no prazo estipulado.
  • Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.
  • Encaminhe a atividade via Ambiente Virtual de Aprendizagem (ULIFE)

Questão 1 (3 pontos): Responda em 15 linhas como a evolução histórica da administração da produção influenciou a função produção, como ela afeta, atualmente, a tomada de decisão, horizontes de planejamento e hierarquia do planejamento da produção.

A evolução histórica da administração de produção influenciou de forma significativa a produção que temos nos dias atuais. Sem acontecimentos históricos talvez não estaríamos tão evoluídos no segmento da produção.

O primeiro grande acontecimento que deu destaque à administração da produção foi a Revolução Industrial, na metade do século XIX. Esse importante movimento que se alastrou por toda Inglaterra e, na seqüência, a outros países europeus, foi o pontapé inicial para que se começasse a fazer observações significativas sobre a produção, a partir do momento em que passou-se a utilizar força mecanizada com máquinas a vapor ou água. Ainda, podemos citar a linha de montagem para a fabricação de automóveis Ford, em 1913.

Com o passar dos anos, impulsionados cada vez mais pela necessidade de produção em massa, especializada e variada, foi possível promover identificação de problemas gerais e específicos, bem como a seleção de uma alternativa ou linha de ação para resolvê-lo.

Essa é a essência da tomada de decisão, que são atividades importantes do trabalho cotidiano de todo gestor envolvido com sistemas de produção. Sem os acontecimentos históricos, talvez não teríamos as habilidades que começaram a se desenvolver em séculos passados e, possivelmente, ainda estaríamos desenvolvendo técnicas que hoje consideramos “ultrapassadas”.

Questão 2 (3 pontos): Existem quatro tipos básicos de arranjo físico (layout) de fábricas. Cite os quatro tipos básicos, descreva-os, aponte para qual tipo de produção são indicados e exemplifique com produtos.

Os quatro tipos básicos de arranjo físico (layout) arranjo físico por processo, arranjo físico por produto, arranjo físico de posição fixa, arranjo físico de manufatura celular, que serão melhores explanados a seguir. 

O arranjo físico por processo (ou layout funcional ou job shop) caracteriza-se pela reunião de equipamentos e funções parecidas/semelhantes, de acordo com o tipo de processo que será executado. Tem por objetivo atender processos intermitentes, ou seja, que trabalham com pequenos lotes de uma variedade de produtos. Essa característica faz com que esse tipo de layout seja complexo, já que cada produto exigirá um fluxo de produção próprio, distinto entre eles. É indicado para produções em lote. Como exemplo, podemos citar as indústrias metalúrgica, moveleira, de máquinas e ferramentas. É também muito utilizado em hospitais, que são divididos em setores como cardiologia, pediatria e oftalmologia.

O arranjo físico por produto (ou layout de fluxo ou de linha) é projetado para atender produção de itens que seguem fluxo linear. Neste tipo de arranjo, há setores/departamentos onde máquinas/equipamento realizam uma atividade específica, como pintura uma operação específica durante um longo período de tempo em um tipo de produto, característica básica dos sistemas de produção contínua. É indicado para produções de veículos, fabricação de sapatos.  Como exemplo, podemos citar as instalações de montadoras de automóveis, a manufatura de eletrodomésticos, a fabricação de equipamentos eletrônicos, etc.

O arranjo físico de posição fixa caracteriza-se pela permanência do produto num local só devido às suas características físicas, como seu volume, tamanho, peso ou fragilidade. Neste arranjo, os recursos transformadores (que são os trabalhadores, as máquinas e os materiais) movem-se até o produto. Esta é uma característica que diferencia os sistemas de produção por projetos. É indicado para produções de montagem de aeronaves, produto muito grande para ser movido e grande diversidade de operações de montagem. Como exemplo, podemos citar as um canteiro de obra na construção civil, os processos cirúrgicos em hospitais, indústria naval, aeronáutica etc.

O arranjo físico de manufatura celular (ou layout de Tecnologia de Grupo) são agrupamentos de células que trabalham em família de produtos, ou seja, que possuem características e necessidades de processamento semelhantes e utilizam as mesmas máquinas e configurações parecidas. Dessa forma, os produtos são inicialmente processados dentro de uma célula genérica e posteriormente prosseguem para outra célula, onde serão atendidas as necessidades específicas de processamento. Neste tipo de  arranjo físico, primeiro deve-se decidir quais produtos podem ser agrupados numa célula e quais as máquinas que serão necessárias para atender as necessidades desses produtos. É indicado para produções de produtos/serviços setorizados. Como exemplo, podemos citar uma fábrica de confecção de camisetas (polo, camisa de botão, manga longa, etc.), supermercado (setor de frutas e legumes, setor de bebidas, setor de molhos e embutidos, etc), hospitais (centro cirúrgico, laboratórios, emergência, etc)

Questão 3 (4 pontos): Cite e descreva, detalhadamente, as etapas para desenvolvimento de produtos e do ciclo de vida dos produtos.

As principais etapas do desenvolvimento do produto são 3: planejamento do produto, projeto do produto e realização do produto. Abaixo, detalhes de cada um deles:

  1. PLANEJAMENTO DO PRODUTO: esta etapa é dedicada a definir o conceito do produto e planejá-lo. Deve-se definir com clareza o objetivo, criar seu escopo, formar a equipe de atuação e captar recursos materiais e financeiros para a criação do produto. É onde se define o projeto o produto e também se faz o estudo de viabilidade. Deve-se promover benchmarking e um planejamento estratégico, além de um estudo para analisar os requisitos da clientela
  2. PROJETO DO PRODUTO: esta fase é dedicada ao desenvolvimento e validação do produto. Deve-se preparar toda a documentação, fazer todos os testes necessários em todos os protótipos, criar e estudar as embalagens, conhecer fornecedores de matéria-prima, homologar o produto e o fornecedor.
  3. REALIZAÇÃO DO PRODUTO: a etapa final, que é o lançamento. Inicia-se no processo de produção, com equipamentos de linha, planejamento de materiais, treinamento de operadores, produção do lote piloto, validação e conseqüente fornecimento.

Já o ciclo de vida dos produtos possui 5 etapas: desenvolvimento, introdução, crescimento, maturidade e declínio. Abaixo, detalhes de cada um deles:

  1. DESENVOLVIMENTO: a fase do desenvolvimento é aquela na qual as ideias saem da idéia e passam a existir no papel. É nesse período que tudo nasce: são identificadas, consideradas e analisadas as características do produto, sua funcionalidades e finalidades. É de extrema importância a empresa teste todos os protótipos dos produtos, para encontrar falhas e conseqüentemente, pontos de melhorias. Somente após muitos testes e análises, o produto passa a ser realidade. Não é comum, na fase do desenvolvimento, o foco em ações de vendas. Entretanto, a empresa pode antecipar-se e trabalhar seu marketing com ações e campanhas que cativem e despertem a atenção dos clientes, sobre o novo produto que está para ser lançado.
  2. INTRODUÇÃO: Com o item criado, devidamente testado e ajustado para o seu propósito, passa-se ao momento de introduzi-lo no mercado. Este período caracteriza-se pela distribuição do produto pela marca para venda. Ainda é uma etapa inicial, por isso é comum que o volume de vendas e de faturamento ainda não seja surpreendente. Isso acontece com todo produto novo, onde os consumidores ainda estão conhecendo o produto e analisando se vale a pena adquiri-lo. Aí deve entrar o marketing da empresa, com ações afim de evidenciar as funcionalidades, benefícios desse item para o cliente.
  3. CRESCIMENTO: a entrada na etapa de crescimento é uma fase natural, ou seja, significa dizer que o público já conhece o novo produto ofertado pela empresa  e suas vantagens. Por isso, o volume de vendas tende a aumentar e, com isso, o faturamento da marca também aumenta. Entretanto, podemos destacar que é nesta etapa que muitas empresas se equivocam por considerar que seu produto já está sendo bem aceito pelo público e acabam descuidando das ações de divulgação e estratégias de vendas. É preciso atenção à etapa de crescimento para que o produto se consolide no mercado, e entre na etapa seguinte, a maturidade. Caso isso não aconteça, o produto corre o risco de ir da etapa do crescimento diretamente para a etapa de declínio, pondo a perder todo o esforço e investimento depositado naquele produto até então.
  4. MATURIDADE: os produtos na etapa de maturidade são aqueles que alcançaram o auge do seu potencial de mercado. As vendas do produto atingem estabilização e passa a ter um nicho fiel de consumidores. Nessa fase, o meior desafio é cuidar para que o produto se mantenha nessa posição de destaque o máximo de tempo possível. Sabe-se que marcas, produtos e serviços não são eternos, mas quanto maior o seu período de maturidade, mais lucros gerará ao seu fabricante.
  5. DECLÍNIO: As razões pelas quais um produto ou serviço entra em declínio são os mais variados, seja pelo lançamento de novas tecnologias que ultrapassam o produto, comportamento ou necessidades do público cliente, chegada de novos concorrentes no mercado do mesmo segmento com opções mais modernas, etc. Por mais estabelecida no mercado e com clientela consolidada que seja e tenha uma marca, e por mais maturidade que tenha o produto, é quase impossível evitar que, em alguém momento, ocorra o declínio. Quando ocorre, a empresa com o produto tem duas opções: atua no sentido de melhorar as soluções de oferta, tornando o produto atrativo novamente, ou opta por descontinuar a oferta e produção do item.

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