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A AÇAO DO ASSISTENTE SOCIAL NO ATENDIMENTO Á DEMANDAS DA FAMILIA NA SOCIEDADE CONTEPORÂNEA

Por:   •  29/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.129 Palavras (9 Páginas)  •  509 Visualizações

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UNIVESIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

POLO MANAUS

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL 1º PERIODO

FAMILIA E SOCIEDADE

SERVIÇO SOCIAL CONTEMPORÂNEO

ACADEMICAS:

ELIZONETE DA SILVA MACIEL RA 2805881887

MARCELA DA COSTA MESQUITA RA2847250767

KELEN KARLA DE SOUZA SILVA RA -280522113

GRACINEZ ARAUJO DA SILVA  – RA

SIRLANE LIMA DE SOUZA-RA 170997747

A AÇAO DO ASSISTENTE SOCIAL NO ATENDIMENTO Á DEMANDAS DA FAMILIA NA SOCIEDADE CONTEPORÂNEA

PROFESSOR (A) EAD :

EDILENE XAVIER COSTA

ELISA CELIA PINHEIRO

CLAUDIA REGINA BENEDETTI

MANAUS 29 DE MARÇO 2015

Serviço Social contemporâneo

Historicamente, a família sempre esteve inserida na área de atuação do Serviço Social, porém, na maioria dos serviços, ela vem sendo contemplada de maneira fragmentada, ou seja, cada integrante da unidade familiar é visto de forma individualizada, E descontextualizada e portador de um problema. (Em vista disso, um dos desafios  que Observamos que os profissionais defendem o desenvolvimento e a articulação das ações nas áreas da assistência, pesquisa e educação a fim de apresentar respostas mais efetivas aos usuários com foco na garantia de direitos de forma mais efetiva.                                             A família não é uma concepção natural, estática e universal ela foi construída socialmente e passou por transformações no processo sócio Histórico, por ter a função de proteção,  socialização de seus membros, de referência moral e principalmente por ser mediadora das relações dos seus membros com outras instituições sociais e com o Estado. As famílias que não conseguem cumprir este papel entram nos processos de exclusão social, se tornando assim demanda para o Serviço Social.                                                                                                                                              O Assistente Social como um profissional que tem como seu objeto de intervenção as necessidades sociais, deve intervir nas expressões da Questão Social. Estas expressões da Questão Social rebatem no campo de trabalho como uma consequência do sistema que fundamenta o capitalismo, aparece no sujeito individual e/ou coletivo em situação de vulnerabilidade social e pessoal, e é no âmbito da família que se encontram o maior número de demandas, e é nela também. Cabe ao profissional procurar a desmistificação dos conceitos de família presentes na sociedade e agir interventivamente nas suas demandas buscando possibilitar a sua emancipação e autodesenvolvimento para que esta possa efetivar a sua função social. A ação do Assistente Social deve ser transformadora, buscando a emancipação e o autodesenvolvimento da família. Considerando que os assistentes sociais defrontam-se, cotidianamente, com as mais variadas expressões da questão social, como a violência, a pobreza, o desemprego, a falta de acesso à saúde, à educação, ao trabalho, à habitação, etc. Os Assistentes Sociais  intervêm em situações em que os idosos sofrem a violação de direitos previstos constitucionalmente, as crianças e adolescentes estão envolvidos com o narcotráfico, as mulheres são vítimas de violência, enfim, essas são algumas das expressões da questão social evidenciadas nos processos de trabalho, nos quais os assistentes sociais se inserem. Desse modo, consideramos imprescindível que os assistentes sociais gestores ou executores de projetos sociais avaliem constantemente se as ações em curso estão trazendo algum impacto para a superação das vulnerabilidades sociais e em prol do processo de emancipação e de cidadania daqueles indivíduos e famílias. Desde o movimento de conceituação, que marcou os caminhos da profissão de Serviço Social na América Latina no sentido de uma visão crítica de sociedade ancorada no largo espectro de posicionamentos críticos à dominação capitalista e movimentos anti-imperialistas, que a luta pelos direitos sociais é uma bandeira de segmentos importantes da categoria.                                                                              Nos diversos campos de atuação do assistente social, é notória a complexidade das questões que se apresentam cotidianamente. As demandas – advindas de um processo de exclusão social cada vez mais agudizado, decorrente, sobretudo do desemprego e da precarização do trabalho, exigem respostas que estejam embasadas na análise da articulação entre os processos econômicos, políticos e culturais preponderantes na sociedade naquele dado momento, aos quais a população está submetida e, portanto, vivendo seus reflexo  Para que haja um efetivo trabalho com as famílias é preciso, primeiramente, entender as especificidades das demandas e seus desdobramentos, possuindo um norte para as ações, levando o Assistente Social ao comprometimento profissional em relação à qualidade dos serviços prestados. Pois, acima de tudo, é necessário entender que estamos lidando com pessoas, sujeitos de direitos garantidos pela legislação, e fazendo com que o mesmo seja efetivado. Pode-se concluir que  um dos maiores desafios é articular a profissão e a realidade já que o Serviço Social não atua apenas sobre a realidade, mas atua na realidade. Neste sentido, o que se reivindica é que a pesquisa se afirme como uma dimensão integrante do exercício profissional visto ser uma condição para se formular respostas capazes de impulsionar a formulação de propostas profissionais que tenham efetividade e permitam atribuir materialidade aos princípios  ético-políticos norteadores do projeto profissional. A prática como trabalho e a inserção do assistente social em processos de trabalho Proposta curricular atual contém dois elementos que representam uma questão social como base de fundamentação sócio histórica do Serviço Social, é apreender a ‘prática profissional’ como trabalho o exercício profissional inscrito em um processo de trabalho. A questão social deixa de ser considerada apenas como desigualdade social entre pobres e ricos, passando a considerar as particulares formas de luta, de resistência material e simbólica acionadas pelos indivíduos sociais à questão social. A análise da prática do assistente social como trabalho, integrado em um processo de trabalho permite mediatizar a interconexão entre o exercício do Serviço Social e a prática da sociedade. Sendo o trabalho uma atividade prático-concreta e  opera mudanças tanto na matéria ou no objeto a ser transformado, quanto no sujeito, na subjetividade dos indivíduos, pois permite descobrir novas capacidades e qualidades humana Ainda que disponha de relativa autonomia na efetivação de seu trabalho, o Assistente Social depende, na organização da atividade, das instituições que o contratam. Portanto, a instituição não é um condicionante a mais do trabalho do Assistente Social, ou um obstáculo. Ela organiza o processo de trabalho do qual ele participa. O Serviço Social é socialmente necessário porque ele atua sobre questões que dizem respeito à sobrevivência social e material dos setores majoritários da população trabalhadora. O ponto de partida é o de que a prática profissional não tem o poder miraculoso de revelar-se a si mesma. Ela adquire inteligibilidade e sentido na história da sociedade da qual é parte e expressão. Assim, desvendar a prática profissional cotidiana supõe inseri-la no quadro das relações sociais fundamentais da sociedade, ou seja, entendê-la no jogo tenso das relações entre as classes sociais, suas frações e das relações destas com o Estado brasileiro, o crescimento da pressão da demanda por serviços, cada vez maior, por parte da população usuária mediante o aumento de sua pauperização. Esta se choca com a já crônica – e agora agravada – falta de verbas e recursos das instituições prestadoras de serviços sociais públicos, expressão da redução de gastos sociais. Neste sentido, o que se reivindica é que a pesquisa se afirme como uma dimensão integrante do exercício profissional visto ser uma condição para se formular respostas capazes de impulsionar a formulação de propostas profissionais que tenham efetividade e permitam atribuir materialidade aos princípios ético-políticos norteadores do projeto profissional. A prática como trabalho e a inserção do assistente social em processos de trabalho Proposta curricular atual contém dois elementos que representam uma questão social como base de fundamentação sócio histórica do Serviço Social, é apreender a ‘prática profissional’ como trabalho o exercício profissional inscrito em um processo de trabalho. A questão social deixa de ser considerada apenas como desigualdade social entre pobres e ricos, passando a considerar as particulares formas de luta, de resistência material e simbólica acionadas pelos indivíduos sociais à questão social. A análise da prática do assistente social como trabalho, integrado em um processo de trabalho permite mediatizar a interconexão entre o exercício do Serviço Social e a prática da sociedade. Sendo o trabalho uma atividade prático-concreta e  opera mudanças tanto na matéria ou no objeto a ser transformado, quanto no sujeito, na subjetividade dos indivíduos, pois permite descobrir novas capacidades e qualidades humanas implementar propostas de trabalho, podendo estimular a burocratização e o vazio institucional. Mas esse não é o único encaminhamento possível para a prática profissional. Existem outras forças sócias políticas presentes na sociedade as quais podemos nos unir, como profissionais e cidadãos. Forças essas que vem lutando pela defesa dos direitos sociais conquistados e sua ampliação, pela crescente participação dos usuários e das organizações da sociedade civil na gestão dos serviços públicos. A defesa da condição profissional implica, hoje, uma luta que a ultrapassa para abarcar o processo de construção de uma vontade coletiva, majoritária, capaz de articular múltiplos interesses no âmbito da sociedade civil, que tenham no seu horizonte a progressiva socialização da política do Estado e da própria economia. O desafio é A sintonia da formação profissional com o mercado de trabalho é condição para se preservar a própria sobrevivência do Serviço Social.

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