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A DIMENSÃO DAS RELAÇÕES HUMANAS NA GESTÃO DA UNIDADE ADMINISTRATIVA

Por:   •  12/2/2020  •  Artigo  •  2.408 Palavras (10 Páginas)  •  116 Visualizações

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A DIMENSÃO DAS RELAÇÕES HUMANAS NA GESTÃO DA UNIDADE ADMINISTRATIVA

RESUMO - O estudo proposto justifica-se devido às transformações e as perspectivas da indústria do trabalho que estão em processo constante de inovação. O gestor de uma organização deve estar ciente e preparado para aderir às metamorfoses do meio empresarial, atitude essa que decidirá seu sucesso ou o seu fracasso no concorrido âmbito empresarial. Para que isso aconteça deve-se estar atento a sua maior ferramenta de sucesso, os profissionais sob sua supervisão, que como seres humanos estão condicionados a absorverem e se adaptarem ao meio social no qual desenvolvem suas interações e atividades, em razão disso, é importante que o espaço de trabalho, ofereça aos profissionais a autonomia de comunicação, interação e respeito, assim este artigo tratará da dimensão das relações humanas para a gestão de uma instituição. Logo tais reflexões podem auxiliar o gestor empresarial á criar um ambiente de unidade e progresso.

PALAVRAS-CHAVE: Relações humanas. Gestor empresarial. Comunicação.

1 INTRODUÇÃO

A interação humana é uma ação continua e automática da vida humana e animal, os seres irracionais também desenvolveram um tipo único para a comunicação entre seres da mesma espécie e indivíduos de outras espécies, assim têm a capacidade de se comunicarem estabeleceram uma comunicação limitada, mas clara com os seres que dividem o mesmo ambiente ao qual pertencem. Já o ser humano como um indivíduo racional possui um sistema de interação complexo e por vezes cheio de peculiaridades que podem dificultar as interações, atividade presente e essencial na vida do ser humano, somos seres sociais, pertencer a uma comunidade faz parte do que significa ser humano, contudo, por muitas vezes estabelecemos laços comunicativos ambíguos que dificultam o entendimento das outras pessoas, assim a clareza e a objetividade precisa ser a chave para criarmos um ambiente produtivo em qualquer grupo social do qual façamos parte.

Todo e qualquer estudo acerca das relações interpessoais deve levar em consideração o ambiente no qual ocorre as interações comunicativas, uma vez que, nos seres humanos participamos de diversos meios sociais nos quais desenvolvemos essa atividade como: a escola, a família, a religião e o trabalho, esse último razão de nossas considerações.

Logo, para podermos observar as relações humanas no  trabalho devemos levar em consideração o momento histórico-social ao qual estamos enquadrados, pois, o desenvolvimento tecnológico da sociedade contemporânea se expande, e diversifica-se constantemente, nos dias de hoje somos capacitados a alavancar nos processos  de interação facilmente através de dispositivos tecnológicos e chats de conversa, Barbosa et al (2014) ressalta que:

 [...] a internet gerou novas formas de relacionamento e de socialização, propiciando maior rapidez de comunicação e oportunizando significativos avanços na forma como são estabelecidas as relações profissionais, comerciais, científicas, educativas e pessoais (BARBOSA et al., 2014, p. 121).

Ante o exposto e levando em conta a magnitude que assume hoje as relações entre as pessoas no espaço de trabalho entende-se que o gestor de uma organização precisa estar preparado frente às modificações do cenário empresarial para que possa conduzir um ambiente de trabalho produtivo e harmonioso.

Essa hipótese instigou e justifica a pesquisa do tema em questão que por finalidade refletir sobre a dimensão das relações humanas para a gestão de uma instituição. Para tanto o tema será desenvolvido alicerçado na revisão de litura a partir de estudos de autores como: Morin (2000), Shinyashiki (2000), Katzenbach e Smith (2001), Bom Sucesso (2002), Wolf (2003), Chiavenato (2009), Kunsch (2009), Peduzzi e Ciampone (2010), Prado e Laves (2011) e Krznaric (2015).

Espera-se que as reflexões elencadas com a realização do estudo possam dar sua contribuição ao gestor empresarial, quanto à necessidade de se criar um clima próspero em sua unidade de trabalho.  

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 A interação humana e sua influencia no espaço laboral        

        A estrutura da interação humana apresenta-se nas empresas, e o modo como essas interações acontecem repercute nos resultados da organização como um todo. A convivência entre os indivíduos não é uma lida simples, e essa conivência com o outro que é diferente de você sem o conhecimento de cada pessoa que compõem o grupo de trabalho é inviável (BOM SUCESSO, 2002).

        Cada um em particular tem ideias a respeito da conduta e das atitudes de pessoas das quais convivemos, e até mesmo já criou determinado jeito para tratar com as diferentes posturas que cada um tem, todavia, essas ideias se baseiam unicamente, no que julgamos saber e em geral, não costuma ser uma boa opção.

        Por essa razão, Chiavenato (2009) chama a atenção para o fato dos indivíduos mesmo sendo vistos como recursos, ou seja, capacitado com aptidões, talentos, ideias e estimulo para exercer suas atividades, devemos ter em mente que indivíduos são indivíduos, cada um é único, com sua história, individualidade, perspectivas e objetivos.

        Nesse seguimento, a conduta humana nas instituições, deve ser vista pelos administradores com mais entendimento, providos da evolução teórica da área que procuram aperfeiçoar a existência dos indivíduos neste cenário. É necessário caracterizar os indivíduos como parceiros da empresa e não simplesmente como meros agentes de trabalho.

        Se pensarmos em desenvolvimento tecnológico e informativo devemos nos perguntar em que momento surgiram os estudos e teorias das relações humanas no espaço laboral, segundo verificamos tem suas raízes nos Estados Unidos da América em 1927, com Elton Mayo na empresa Western Eletric Company de compenetres e equipamentos telefônicos. Mayo notou que os funcionários da fábrica, trabalhavam em excesso, estavam fadigados, havia muita rotatividade de mão de obra, acidentes e circunstâncias de trabalho insatisfatórias (PRADO; ALVES, 2011).

        Os estudos de Mayo foram divididos em quatro etapas nas quais colocou os funcionários da empresa em diferentes ambientes de trabalho (Iluminação, espaço de montagem de relés, programa de entrevistas e espaço de montagem de terminais) para verificar como se adequavam e respondiam as melhoras ou pioras desses ambientes assim pode verificar que a produtividade é definida pela expetativa da equipe, pelas vantagens oferecidas pela instituição, como horário das refeições e descanso entre estas, inclusive com os sábados livres (PRADO; ALVES, 2011). Ou seja, os funcionários desejavam reconhecimento, compreensão e aceitação e eram mais produtivos no instante em que estavam informalmente, no convívio com seus pares.

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