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A Data de Habilidades

Por:   •  3/10/2023  •  Dissertação  •  550 Palavras (3 Páginas)  •  44 Visualizações

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Análise entrevista

As entrevistadas aqui são a minha mãe, Carmen Ivone Henrique Pais, de 56 anos, e a minha sobrinha, Carmen Daniela da Silva Matamba, de 14 anos. É uma relação assim de avó e neta então achei interessante entrevistá-las para ver se haveria uma discrepância entre estas duas distintas gerações. Reforço o facto de que a maior parte da realidade vivida aqui presente seja a realidade em Angola, mais concretamente, Luanda, não tirando o facto de que se tem um conhecimento óbvio de Portugal.

O que eu notei com esta entrevista é que está mencionado o facto de que a geração mais nova nasceu já com os media, tecnologia, etc. implementado no mundo como o entendemos atualmente. Sendo que a primeira vez que a minha sobrinha foi ao cinema foi com 6 anos de idade e a minha mãe com possivelmente 18 anos, um salto de idades enorme. Um aspeto interessante que achei foi a primeira aquisição do telemóvel. A minha mãe adquiriu o telemóvel porque era moda, era uma maneira de adquirir status na sociedade, com a vantagem que vinha atrelada com ele, o facto de poder fazer chamadas; já a minha sobrinha adquiriu o telemóvel mais pelo facto de poder comunicar com outras pessoas, neste caso, principalmente, família. É interessante que quando perguntei qual é que era o dispositivo eletrónico mais importante,  ambas as respostas foram quase instantâneas, dizendo que era o telemóvel. O motivo para a geração mais velha era a mobilidade e facilidade de uso, o da geração mais nova é pelo sentido da alta utilização do mesmo, quase como se fosse um membro nosso, só que fora do corpo.

Importante ainda reforçar o facto de que as noticias e os jornais não são a “área de consumo” da geração mais, ao contrário da geração mais velha. Mas há um aspeto em comum, ambas estas gerações não pegam no jornal, por interesse próprio. Citando a minha mãe “quando vejo num café […] pego e dou uma vista de olhos, mas não é coisa que eu saia de casa para ir comprar”.

Esta entrevista surpreendeu-me na positiva pois deu-me um abrir de olhos à cerca do que é que uma geração nasceu que a outra nem sequer sonhava, onde o facto de obtenção de um certo dispositivo era cobiçado por necessidade, como por exemplo o telemóvel televisão, agora era algo trivial pois a maior parte da realidade onde nós vivemos, da realidade de que nos é próxima já vem com isso incluído, ou seja, é visto como se fosse tanto faz, uma realidade já abundante dos media e tecnologia, onde isso é indispensável em alguns contextos pois pensa-se que se vai obter tal coisa quer mais cedo ou mais tarde. Então neste caso não há motivo de preocupação se vou conseguir um novo telemóvel, ou se estou desatualizado nas noticias, pois de qualquer maneira vou sempre receber isso quer queira, quer não, quase como se fosse algo inevitável.

Obs: Esta entrevista só se realiza por áudio por dois motivos. Primeiro, a minha sobrinha, Daniela de 14 anos, encontra-se noutro país onde está a passar por tempestades tropicais o que dificulta muito o uso da internet. Tentámos por vídeo, mas a ligação era muito instável. Segundo, a minha mãe Carmen de 56 anos, não autorizou o uso da imagem apenas.

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