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A GESTÃO DE RISCO, ACIDENTES E DESASTRES AMBIENTAIS

Por:   •  26/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.336 Palavras (14 Páginas)  •  649 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO                   [pic 1][pic 2]

CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA

GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Curso Bacharelado em Administração Pública

Disciplina: EAD387- Gestão Ambiental

Professora: Dulce Maria Pereira

Tutor: Flávio Henrique Ferreira

Nomes: Kahena Oliveira de Souza-13.1.9945

            Priscilla Ferraz Silva-13.1.9977

            André Sena de Lima-13.1.9952

            Júnia Maria Gomes Teixeira-13.1.9940

MÓDULO IV-  GESTÃO DE RISCO, ACIDENTES E DESASTRES AMBIENTAIS.

1)- Pesquise sobre os acidentes ambientais a parti de 1500. Contextualize o desastre tecnologico da Samarco em Mariana/MG.

SÉCULO XVI

  • Início do século XVI (1500 – 1530) - Desmatamento para extração do Pau Brasil de forma desordenada e sem manejo adequado, causou extinção de espécies, reduziu significativamente a população indígena que necessitavam das florestas dizimadas para sua sobrevivência.

                                                                                           SÉCULO XVII

  • 1630- Produção Açucareira Latifundiária no Brasil: Substituição das culturas locais por extenços latifundios sem reposição gradual do solo, utilizado mão-de-obra escrava.
  • 1700- Extrativismo de Ouro em Minas Gerais: A vasta utilização de mercúrio para que o ouro fosse extraído poluindo as águas e os solos, além da própria ação predatória do extrativismo por si só.
  • .

SÉCULO XVIII

  • 1780 – Revoluçao industrial que começou na decada de 1780 na Grã-Bretanha (Eric Hobsbawm – Wikipédia) e que se espalhou pelo mundo, levando também a poluição do ar, do solo, das águas, aumento da temperatura do planeta, devido à inexistência de ações mitigadoras dos impactos ambientais causados pelos meios de produção altamente agressivos ao meio ambiente, a falta de informação, de estudos investigatórios e do capitalismo exacerbado, mudando radicalmente a relação entre homem e natureza.

SÉCULO XIX

  • 1820 – Utilização do carvão mineral em larga escala em grande parte da Europa continental. A utilização generalizada do carvão gerou grandes impactos; sujeira, poluição atmosférica na forma de uma espessa fumaça, que eram comuns em grandes regiões industriais como Manchester, Liverpool, Londres (Inglaterra) e a Renânia, na Alemanha. A tuberculose, bronquite, asma e outras doenças respiratórias também eram comuns, matando a maioria das pessoas das classes baixas na faixa etária de 35 anos.
  • 1850 - Surgimento da indústria química moderna, utilização de produtos destinados à indústria têxtil (corantes), fabricação de tinta e adubos químicos para a agricultura. O grande desconhecimento com relação aos perigos representados por estes processos industriais, que envolviam produtos tóxicos, altas temperaturas e pressões que provocaram grandes acidentes, como: vazamentos e eventuais mortes de operários. A água, principal insumo destes processos industriais, era livremente coletada em rios e lagos e posteriormente devolvida, sem qualquer tipo de tratamento, carregadas de contaminantes.

SÉCULO XX.

  • 1928 – Acidente com gás venenoso fosgênio em Hamburgo, Alemanha.
  • 1932- Lançamento de mercúrio no mar por indústria situada na baia de Miamata, no Japão.
  • 1976 - A cidade de Seveso, na Itália, tornou-se mundialmente famosa quando em 10 de julho de 1976. Tanques de armazenagem na indústria química ICMESA romperam, liberando vários quilogramas da dioxina TCDD (2,3,7,8-tetraclorodibenzo-p-dioxina) na atmosfera e o produto espalhou-se por grande área na planície Lombarda, entre Milão e o lago de Como. Devido à contaminação, 3000 animais morreram e outros 70000 animais tiveram que ser sacrificados para evitar a entrada da dioxina na cadeia alimentar. Acredita-se que não tenha havido mortes de seres humanos diretamente vinculadas ao acidente, mas 193 pessoas nas áreas afetadas sofreram de cloracne e outros sintomas.

  • 1979 - O acidente ocorrido em 28 de março de 1979, na usina nuclear de Three Mile Island, estado da Pensilvânia nos Estados Unidos, foi causado por falha do equipamento devido o mau estado do sistema técnico e erro operacional. Houve corte de custos que afetaram economicamente a manutenção e uso de materiais inferiores. Mas, principalmente apontaram-se erros humanos, com decisões e ações erradas tomadas por pessoas despreparadas.  O acidente desencadeou-se pelos problemas mecânico e elétrico que ocasionaram a parada de uma bomba de água que alimentava o gerador de vapor, que acionou certas bombas de emergência que tinham sido deixadas fechadas. O núcleo do reator começou a se aquecer e parou e a pressão aumentou. Uma válvula abriu-se para reduzir a pressão que voltou ao normal. Mas a válvula permaneceu aberta, ao contrário do que o indicador do painel de controle assinalava. Então, a pressão continuou a cair e seguiu-se uma perda de líquido refrigerante ou água radioativa: 1,5 milhão de litros de água foram lançados no rio Susquehanna. Gases radioativos escaparam e atingiram a atmosfera. Outros elementos radioativos atravessaram as paredes.
  • 1984 - Incêndio na vila Socó- Em fevereiro, um falha em dutos subterrâneos da Petrobras espalhou 700 mil litros de gasolina nos arredores da Vila Socó, em Cubatão (SP). Após o vazamento, um incêndio destruiu parte da favela. Foram contabilizados, oficialmente, 93 mortos.
  • 1984 - Bhopal – Índia - A tragédia de Bhopal foi um desastre industrial que ocorreu na madrugada de 3 de dezembro de 1984, quando 40 toneladas de gases tóxicos vazaram na fábrica de pesticidas da empresa norte-americana Union Carbide. É o pior desastre industrial ocorrido até hoje. Mais de 500 mil pessoas, a sua maioria trabalhadores, foram expostas aos gases e pelo menos 27 mil morreram por conta disso. A Union Carbide, empresa de pesticidas de origem americana, se negou a fornecer informações detalhadas sobre a natureza dos contaminantes, e, como conseqüência, os médicos não tiveram condições de tratar adequadamente os indivíduos expostos. Cerca de 150 mil pessoas ainda sofrem com os efeitos do acidente e aproximadamente 50 mil pessoas estão incapacitadas para o trabalho, devido a problemas de saúde. As crianças que nascem na região filhas de pessoas afetadas pelos gases também apresentam problemas de saúde. Mesmo hoje os sobreviventes do desastre e as agências de saúde da Índia ainda não conseguiram obter da Union Carbide e de seu novo dono, a Dow Química (Dow Chemicals), informações sobre a composição dos gases que vazaram e seus efeitos na saúde. Apesar deste quadro absurdo, a fábrica da Union Carbide em Bhopal permanece abandonada desde a explosão tóxica enquanto que resíduos perigosos e materiais contaminados ainda estão espalhados pela área, contaminando solo e águas subterrâneas, dentro e no entorno da antiga fábrica.
  • 1986-  Exposição à radiação em Chernobyl, na Ucrânia- Em abril daquele ano, a explosão de um dos quatro reatores de Chernobyl, na Ucrânia, liberou radiação pelo menos 100 vezes maior que a das bombas de Hiroshima e Nagasaki, ocasionando a morte imediata dos funcionários da usina. O acidente atingiu o nível 7 na Escala Internacional de Eventos Nucleares, tornando-se o maior acidente provocado pelo homem em toda a história. A nuvem nuclear se expandiu pela atmosfera e afetou milhares de quilômetros de florestas. Nos anos seguintes, 10 mil pessoas perderam a vida e outras 40 mil contraíram doenças, em decorrência da exposição à radiação.
  • 1987- Césio 137 em Goiânia: Em setembro, um dos mais graves casos de exposição à radiação do mundo ocorreu em Goiânia (GO), por meio da contaminação pelo material radioativo Césio 137. Na ocasião, dois catadores de lixo arrobaram um aparelho radiológico nos escombros de um antigo hospital e encontraram um pó branco que emitia luminosidade azul. Os catadores levaram o material radioativo a outros pontos da cidade, contaminando pessoas, água, solo e ar. Pelo menos quatro morreram devido à exposição, e centenas de outras desenvolveram doenças. Em 1996, a Justiça condenou, por homicídio culposo, três sócios e um funcionário do hospital abandonado. A pena foi de três anos e dois meses de prisão. Porém, as penas foram trocadas por prestação de serviços voluntários.
  • 1989- Derramamento de petróleo do navio Exxon Valdez: A segunda maior delas foi provocada pela embarcação Exxon Valdez, que naufragou e espalhou cerca de 42 milhões de litros de petróleo na água. A água se transformou em uma maré negra, de um líquido preto e viscoso, que matou mais de 250 mil aves, incontáveis baleias, lontras marinhas e peixes e comprometeu, além de toda a fauna, as atividades dos moradores e pescadores da região.

SÉCULO XXI

  • 2000- Vazamento de óleo na Baía de Guanabara: Em janeiro, o Ibama aplicou duas multas à Petrobras, uma de R$ 50 milhões e outra de R$ 1,5 milhão, após o vazamento de 1,3 milhão de litros de óleo in natura na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro (RJ). Um acidente com um navio petroleiro resultou no vazamento. O incidente causou morte da fauna local e poluiu também o solo em vários municípios, como Magé.

  •  Em 13 de novembro de 2002 começou a maior catástrofe ambiental que até o momento havia sacudido a costa galega: o afundamento e posterior derramamento de milhares de toneladas de fuel-oil por parte do petroleiro "Prestige". O petroleiro grego Prestige naufragou na costa da Espanha, despejando 11 milhões de litros de óleo no litoral da Galícia. A sujeira afetou 700 praias e matou mais de 20 mil aves. Em comparação com o Exxon Valdez, a quantidade de óleo derramado foi menor, e a biodegradação do produto foi facilitada pelas temperaturas mais altas. Nos meses seguintes ao desastre, o submarino-robô Nautile soldou o navio afundado a 3600 metros de profundidade.
  • Consequências:
  • - Cerca de 15 mil pássaros foram afetados.
  • - A limpeza custou $ 12 bilhões.
  • 2003, Vazamento de barragem em Cataguases: Em março, ocorreu o rompimento de barragem de celulose na região de Cataguases (MG), com vazamento de 520 mil m³ de rejeitos compostos por resíduos orgânicos e soda cáustica. Os resíduos atingiram os rios Pomba e Paraíba do Sul, originando prejuízos ao ecossistema e à população ribeirinha, que teve o abastecimento de água interrompido. O incidente também afetou áreas do Estado do Rio de Janeiro. O Ibama aplicou multa de R$ 50 milhões à Florestal Cataguases e Indústria Cataguases de papel.
  • 2007, Rompimento de barragem em Miraí: Houve rompimento de barragem de mineração na região de Miraí (MG), com vazamento de 2.280.000 m³ de água e argila (lavagem de bauxita). O órgão estadual aplicou multa de R$ 75 milhões à empresa Mineração Rio Pomba Cataguases.
  • 2010-  Explosão da plataforma Deepwater Horizon, Golfo do México: O maior desastre causado pelo derramamento de petróleo do mundo se estendeu pelo Golfo do México. A plataforma Deepwater Horizon, da petrolífera inglesa British Petroleum (BP), explodiu e causou a morte de trabalhadores e o vazamento de cerca de 5 milhões de barris de petróleo na costa dos Estados Unidos. O petróleo derramado se espalhou por mais de 1.500 km no litoral norte-americano, contaminando e matando milhares de animais. Até hoje os efeitos do vazamento provocam anormalidades no desenvolvimento de espécies marinhas.
  • 2011- Acidente Nuclear de Fukushima: O noroeste da costa do Japão sofreu um terremoto de 8,9 graus de magnitude e sequencialmente um tsunami. Com os efeitos dessas catástrofes outra tragédia pior acabou se formando, o acidente nuclear de Fukushima.
  • 2011- Vazamento de óleo Bacia de Campos-  Em novembro, houve o vazamento de uma grande quantidade de óleo da Chevron na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro (RJ). O Ibama aplicou duas multas à empresa, uma de R$ 50 milhões e outra de R$ 10 milhões, pelo vazamento de 3,7 mil barris de óleo no Campo de Frade. Estima-se que a mancha provocada pelo vazamento no mar tenha chegado a 162 km², o equivalente à metade da Baía de Guanabara. Especialistas registraram uma grande quantidade de animais mortos nas áreas afetadas pela mancha. A empresa americana Chevron, responsável pela perfuração do poço que vazou, foi condenada a pagar uma indenização de R$ 95 milhões ao governo brasileiro para compensar os danos ambientais causados.
  • 2015-  Incêndio na Ultracargo-  Em abril, após incêndio no Terminal Alemoa, em Santos (SP), a empresa Ultracargo foi multada pelo órgão estadual de meio ambiente em R$ 22,5 milhões por lançar efluentes líquidos no estuário, em manguezais e na lagoa contígua ao terminal. A Ultracargo foi multada por lançar efluentes líquidos no estuário de Santos, em manguezais e na lagoa ao lado do terminal, além de emitir efluentes gasosos na atmosfera, colocar em risco a segurança das comunidades próximas, dos funcionários e de outras instalações localizadas na mesma zona industrial
  • 2015- Rompimento da barragem de Mariana: Em novembro, o rompimento da barragem da Samarco em Mariana (MG) provocou a liberação de 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos. “O Rio Doce já estava razoavelmente comprometido antes desse desastre, por fatores como poluição e assoreamento. Agora, com esta quantidade de lama acho muito difícil que muitos danos sejam reparados”, avalia Souto Maior. Em Minas Gerais, só nos últimos 14 anos, ocorreram “acidentes” na Mineração Rio Verde, em Nova Lima (2001), na Mineração Rio Pomba Cataguases, em Miraí (2007), e na Mineração Herculano, em Itabirito (2014). Por enquanto, a Samarco, responsável pelas operações de mineração, já recebeu cinco multas do Ibama, que somam R$ 250 milhões, e arcará com todos os custos indenizatórios individuais e coletivos e mais a recuperação ambiental da área impactada, de duração imprevisível

DESASTRE TECNOLÓGICO DA SAMARCO EM MARIANA/MG.

O desastre tecnológico da Samarco foi o maior da história em volume de dejetos por barragem de rejeito de mineração. Foram 62 milhões de metros cúbicos de lama que vazaram dos depósitos da Samarco e destruíram o distrito de Bento Rodrigues, deixando 19 mortos e 1 desaparecido. rejeitos de mineração esses que eram formados principalmente por óxido de ferro, água e lama. As regiões que foram atingidas pela lama formou uma espécie de cobertura, que depois de seca impedirá o crescimento de várias espécies ou qualquer tipo de construção, pois segundo especialistas a lama pode demorar tempos para secar, como também impedirá o desenvolvimento de espécies vegetais, uma vez que é pobre em matéria orgânica, o que tornará, portanto, a região infértil.

Em analises pesquisadores concluíram que a lama toxica foi responsável por causar a morte de todos os organismos que ali encontravam, como algas e peixes, que sofreram por falta de oxigênio dissolvido na água, o ecossistema desses ambientes foram completamente afetados. Muitos dos rios afetados sofreram com assoreamento, mudanças de cursos, diminuição de profundidade e assoreamento de nascentes. Com a contaminação do Rio Doce várias cidades ficaram sem abastecimento de água pela presença de metais pesados, fazendo com que o abastecimento de água fosse interrompido.

2)- Elabore a linha do tempo dos mesmos.

 1500                        1630                            1780                       1820                       1850                      1928               1932                               1976[pic 3][pic 4][pic 5][pic 6][pic 7][pic 8][pic 9][pic 10]

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