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A Gestão Financeira

Por:   •  18/5/2020  •  Projeto de pesquisa  •  1.960 Palavras (8 Páginas)  •  334 Visualizações

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Gestão Financeira

                   

Atividade no Portfólio

Descrição da atividade

Até o presente momento, demos sequência nos estudos das abordagens do pensamento

administrativo, tais como as Escolas:

  • Burocrática.
  • Estruturalista.
  • Sistêmica.
  • Desenvolvimento Organizacional.
  • Teoria da Contingência.

Para a realização desta atividade, você deverá elaborar um resumo conceitual de no

máximo, uma folha para cada uma das Escolas citadas anteriormente. Em seu resumo deverão constar: os principais pensadores, as principais ideias e contribuições e as principais críticas que cada uma das Escolas sofreu durante a história.

Burocrática

Max Weber, juntamente com Taylor e Fayol, está entre os principais pensadores desta teoria administrativa. A teoria burocrática surgiu em clara oposição a suas antecessoras, ou seja, à Teoria Clássica e Teoria das Relações Humanas. A teoria de Max Weber foi marcante em sua época e o é até os dias atuais, tendo em vista o seu pioneirismo. Dessa forma, várias pesquisas posteriores reportam-se à Teoria da Burocracia de Max Weber ou para apoiar-se nela, ou para criticá-la. Importante frisar, também, que a teoria da burocracia de tem alguns traços mais ligados à sociologia do que a administração em si.

A teoria burocrática é uma espécie de organização humana baseada na racionalidade, ou seja, os meios devem ser analisados e estabelecidos de maneira totalmente formal e impessoal, a fim de alcançarem os fins pretendidos. Dessa forma, nessa teoria há grande ênfase na eficiência. Estudos apontam que os primeiros traços de burocracia tenham surgido ainda na antiguidade, com os códigos de conduta e normatização de comportamento entre estado e população.

No entanto, para Weber, a burocracia como a conhecemos tem suas origens vinculadas às alterações religiosas ocorridas após o Renascimento. Ele verificou que o sistema produtivo moderno, tipicamente racional e capitalista, teve como embrião o conjunto de normas morais da chamada “ética protestante”, que pregava o culto ao trabalho duro, poupança e aplicação de excedentes de produção. O grande crescimento pelo qual passaram as organizações do período de Weber fez com que a Teoria Clássica e a das Relações Humanas não fossem mais capazes de suprir suas necessidades. Era imperioso que algo fornecesse mais formalidade, impessoalidade e eficiência.

A relações burocráticas são tipicamente autoritárias. Os subordinados aceitam as ordens de seus superiores por admitirem a ideia de que tais ordens estão amparadas por normas e preceitos legais. Dessa maneira, a obediência não deriva de nenhuma pessoa em si, mas sim do conjunto de normas e regulamentos estabelecidos e aceitos como legítimos por todos. Em conceito mais amplo, a própria relação do povo com seus governantes baseia-se em preceitos burocráticos. O povo aceita as leis como legítimas por acreditar que elas foram elaboradas em uma espécie de cooperação entre a própria população e seus representantes políticos. Com isso, toda a esfera administrativa, principalmente no serviço público, serve para replicar a vontade da ideologia política em vigor. Os funcionários, ou burocratas, devem agir de maneira estritamente prevista nas normas e regulamentos que os regem. Normas e regulamentos esses criados por quem? Políticos. Concepção essa, mais claramente ligada à sociologia do que à administração.

No senso comum, a burocracia é vista geralmente sob uma ótica pejorativa. Quando se fala em burocracia, normalmente associa-se a ideia de grande acúmulo de papeis documentais e de procedimentos vistos quase sempre como desnecessários. Na verdade, essa é a disfunção da burocracia, ou seja, um defeito no sistema burocrático, mas não é o sistema em si. considerado um modelo típico de sistema fechado, altamente mecanicista, ou seja, voltado essencialmente à ideia de máquina, tarefas realizadas mecanicamente

Principais características do sistema burocrático

  • Autoridade
  • Hierarquia e divisão do trabalho
  • Formalidade nos atos e comunicações
  • Especialização dos funcionários
  • Impessoalidade nas relações

Estruturalismo

Dentre os pensadores estruturalistas pode-se citar: Max Weber,

Robert K. Merton, Philip Selznick, Alvin Gouldner, Amitai Etzioni e Peter M.

Blau. É a terceira e última abordagem relacionada à estrutura organizacional que se desenvolveu a partir dos estudos sobre as limitações e rigidez do modelo burocrático de Weber. O ponto mais importante desta teoria é que ela constata ou que a inovação e mudança trazem conflitos dentro das empresas, que o conflito é um importante sinal de força dentro das organizações: sinal de ideias e atitudes diferentes e que se chocam. Sendo assim, administração do conflito passou a ser um elemento crucial e de múltiplas aplicações em sua teoria até os dias de hoje. Os pressupostos contidos na Teoria Estruturalista também influenciaram os conceitos da melhoria dos processos empresariais e a Administração como um todo. Esta última entendeu que, sem o Estruturalismo, aumentam as dificuldades para o entendimento do complexo modelo organizacional. Os próprios conceitos de Estruturalismo e de Estrutura foram bastante significativos, modificando a concepção dos Administradores acerca do aperfeiçoamento dos diversos subsistemas organizacionais. Estrutura é o conjunto formal de dois ou mais elementos que subsiste inalterado seja na mudança seja na diversidade de conteúdo, isto é, a estrutura se mantém mesmo com a alteração de um dos seus elementos ou das relações entre eles. A melhoria dos processos compreende

esse conceito, visto que promove mudanças nos processos organizacionais,

modificando-os, às vezes, até radicalmente e estabelecendo uma nova ordem na

estrutura das empresas (LIMA, 2003). Outro aspecto relevante a ser considerado na Teoria Estruturalista, como influenciador da melhoria dos processos, é o fato de essa Teoria relacionar-se fortemente com a Teoria Sistêmica, dando-lhe embasamento.

A Teoria Estruturalista foi aplicada não exclusivamente na Administração, mas também na Economia, Antropologia, Filosofia, Linguística, Psicanálise, entre outras ciências (LIMA, 2003). Apesar de se apoiar nas teorias anteriores, os Estruturalistas apresentam uma série de novos conceitos :como o de homem organizacional, a organização como um sistema aberto, a abordagem múltipla etc. Sendo estes de grande contribuição para o campo da Administração. A teoria estruturalista se apresenta consideravelmente mais completa que as anteriores, pois abrange as organizações formais e informais, os fenômenos internos e externos, procurando conciliar aspectos estudados nas teorias anteriores e ainda acrescentar novos aspectos à administração. Notamos a importância da Teoria Estruturalista pela sua influência no estudo das organizações, e quando percebemos uma ampliação do campo de estudo da Administração a partir desta.

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