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A IMPORTÂNCIA DE UMA BOA COMUNICAÇÃO NO AMBIENTE CORPORATIVO

Por:   •  11/6/2021  •  Monografia  •  4.140 Palavras (17 Páginas)  •  251 Visualizações

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A IMPORTÂNCIA DE UMA BOA COMUNICAÇÃO NO AMBIENTE CORPORATIVO

Daniele Sanches Cerqueira Vaz Pellegrino

Salvador

2019


A IMPORTÂNCIA DE UMA BOA COMUNICAÇÃO NO AMBIENTE CORPORATIVO

Daniele Sanches Cerqueira Vaz Pellegrino

Resumo

        O presente artigo tem como objetivo central debater de maneira conceitual sobre as possíveis consequências de uma comunicação inadequada dentro das organizações. A justificativa para a escolha do tema consiste em sua contemporaneidade, bem como na expectativa de contribuir para o âmbito acadêmico, além de ser um assunto de interesse pessoal de estudo por conta de experiências profissionais. O método de pesquisa empreendido segue natureza qualitativa, com pesquisa bibliográfica.

Palavras-chave: Comunicação.  Eficiência. Feedback.

Introdução

Na era da informação, quando prevalecem organizações em rede, com equipe multidisciplinar, fica ressaltada a importância da comunicação entre os colaboradores, que tornam-se os principais responsáveis por potencializar a força humana do grupo, alinhando as pessoas aos processos e objetivos da empresa. A comunicação torna-se, então, necessária a todos os empregados, sendo função da organização propiciar um ambiente favorável a produtividade, desempenho, inovação, criatividade e realização profissional de indivíduos e equipes (TIBURCIO e SANTANA, 2015).

Segundo Chiavenato (2002), “Hoje a tendência é fazer com que todas as pessoas, em todos os níveis da organização, sejam os administradores – e não simplesmente os executores – de suas tarefas”. Cada pessoa assume, então, o papel de elemento de diagnóstico e solução de problemas para obter uma melhoria contínua de seu trabalho dentro da organização. De forma semelhante, Bueno (2003) afirma que os aspectos da comunicação empresarial se encontram na linha de frente, situada em posição de destaque no organograma, destacando seu papel na atuação preventiva de conflitos, e não mais apenas como “superação” de tais conflitos.

        A ação comunicativa, apesar de todos os inúmeros conceitos e formas de abordagem pela doutrina, nada mais é que a necessidade dos seres humanos de se comunicarem por meio de diálogo argumentado. Nesse aspecto, Habermas (1981) defende que a comunicação organizacional se sustenta na base do diálogo, que é o processo comunicativo, que deve permitir a qualquer um dos participantes da interação ou negociação poderes e direitos iguais de questionar o outro sem recorrer à coerção, sendo necessário que suas argumentações sejam embasadas em racionalidade adequada ao contexto do evento. Essa igualdade de “poder e direitos” não significa necessária simetria de pontos de vista, mas sim possibilidades e abertura na negociação para que possíveis diferenças e conflitos sejam expostos devidamente acompanhados das razões que os sustentam (VIZEU, 2003).

Uma das formas de classificar o conhecimento, relacionando-o à habilidade comunicativa, é dividi-lo em tácito em explícito. O conhecimento científico explícito abrange toda a forma de conhecimento codificado, facilmente estruturável e que tem possibilidade de ser comunicado por sistemas estruturados ou meios formais de comunicação. Por outro lado, o conhecimento científico tácito refere-se ao que pode ser entendido como o conhecimento ou habilidade que pode ser passada entre cientistas por contatos pessoais, mas não pode ser exposto ou passado em fórmulas, diagramas, descrições verbais ou instruções para ação (COLLINS, 2001). É o conhecimento que, além de estar baseado na informação científica, também está relacionado com a experiência e competência do pesquisado, sendo de difícil sistematização e representação. É melhor transferido e assimilado quando utilizados os meios informais de comunicação, pois somente parte desse tipo de conhecimento pode ser formalizada (LEITE e COSTA, 2007).

Os aspectos evolucionistas a que estamos submetidos constantemente não mais permitem que mantenhamos um um modelo arcaico de comunicação, calcado apenas na comunicação de fatos sociais e relevantes da organização. Como exemplo de tais aspectos, cita-se a abertura comercial, a mudança do papel do Estado na economia, a desregulamentação de inúmeras atividades econômicas, a privatização de empresas estatais, as aquisições de empresas nacionais por grupos transnacionais, as empresas virtuais, além da existência do Código de Defesa do Consumidor. O papel que se espera da comunicação hoje vai mais além, devendo efetivamente servir de suporte para um modelo de gestão bem estruturado e com capacidade de levar a empresa a enfrentar uma competitividade cada vez maior. A comunicação sem o compromisso estratégico torna-se um obstáculo à legitimação no novo cenário competitivo, em vez de uma vantagem organizacional. Mais do que isso, ela deve tornar-se função de toda a instituição e incorpora-se, definitivamente, à gestão estratégica da organização (CARDOSO, 2006)

O presente artigo visa contribuir para o âmbito acadêmico oferecendo através da pesquisa, uma visão diferenciada acerca do tema, ampliando o material teórico, que poderá ser utilizado a fim de desenvolver estudos e pesquisas posteriores, estimular o aprofundamento sobre o tema, assuntos relacionados e demais vertentes científicas que possam originar-se a partir do interesse por este. O objetivo central é debater de maneira conceitual sobre as consequências prejudiciais, da comunicação inadequada, á empesa e aos colaboradores, assim como, evidenciar a importância de uma boa comunicação organizacional.

Desenvolvimento

Segundo Diana (2018), a comunicação está associada à linguagem e interação, de forma que representa a transmissão de mensagens entre um emissor e um receptor. “Derivada do latim, o termo comunicação (“communicare”) significa “partilhar, participar de algo, tornar comum”, sendo, portanto, um elemento essencial da interação social humana”. A comunicação é um processo que envolve a troca de informações entre dois ou mais interlocutores. É a ação de transmitir uma mensagem e, eventualmente, receber outra mensagem como resposta.  Diz respeito a forma como as pessoas se relacionam entre si, dividindo e trocando experiências, ideias, sentimentos e informações (DIANA, 2018).

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