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A Logística Reversa

Por:   •  15/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  785 Palavras (4 Páginas)  •  278 Visualizações

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A logística estruturada como é conhecida, atualmente, é uma importante aliada as estratégias mercadológicas, sua evolução deveu-se em um ambiente cada vez mais competitivo e exigente em questões de prazo e qualidade, sendo necessário o desenvolvimento dos canais de distribuição que passavam a considerar de forma sistêmica todas as atividades que se relacionam direta e indiretamente aos fluxos físicos e de informação a cadeia de suprimentos.

Através dos anos, as indústrias perceberam uma demanda crescente, cada vez mais latente em que despertou-se a atenção em dirigir a reintegração de produtos ao ciclo produtivo, ou seja, começou a se pensar formas de reaproveitar alguns dos componentes de produtos no pós venda, que pudessem sustentar a estratégia de vendas frente a velocidade que crescia a demanda. Nesse contexto, surge a oportunidade de atuação da Logística Reversa, em que a abundância de matérias-primas se tornava cada vez mais escassas, e o volume de resíduos sólidos aumentava significativamente. A evolução desse conceito pode-se ser compreendido como “ uma nova área da Logística Empresarial, preocupa-se em equacionar a multiplicidade de aspectos logísticos do retorno ao ciclo produtivo destes diferentes tipos de bens industriais, dos materiais constituintes dos mesmos e dos resíduos industriais, por meio da reutilização controlada do bem e de seus componentes ou da reciclagem dos materiais constituintes, dando origem a matérias-primas secundárias que se reintegrarão o processo produtivo (Leite, 200, p.1)”.

Apesar de ser uma boa razão econômica, reintegrar materiais constituintes de produtos ao ciclo produtivo visa a redução de custos, e por consequência oferecer preços mais baratos, porém se identificava vários outros estímulos para a prática da Logística Reversa. A sensibilidade ecológica, por exemplo, em que a população vem se preocupando cada vez mais com o equilíbrio ecológico, e temas como reciclagem ou reutilização de componentes, causam um impacto na imagem passada ao consumidor e toma dimensões de se diferenciar dos demais concorrentes, bem como as pressões legais sobre o descarte correto ou reciclagem de resíduos sólidos produzidos, em que recentemente passou a responsabilidade que antes era do governo para os fabricantes, onde necessariamente deve-se adequar as normas e leis ambientais nº 3183 de 28 de Janeiro de 1999 e nº 3206, de 12 de Abril de 1999, que autorizam o Poder Executivo criar procedimentos para serviço de coleta e disposição final dos resíduos sólidos, por exemplo.

Os Fluxos de distribuição reversos tiveram um ponto de partida, considerando a divisão dos bens em dois tipos: bens de pós-consumo e bens de pós-venda, os fluxos reversos desses dois tipos de bens retornam do consumidor (origem) à cadeia de distribuição (destino), porém, por meio de diferentes canais intermediários. A partir dessa lógica, existem diferentes motivos para essa divisão, visto que possuem interesses distintos, como por exemplo: Redistribuição de produtos por conta dos prazos de validade estarem próximos ao vencimento no caso sob a ótica de bens de pós-venda, e o reaproveitamento de componentes/materiais no caso sob a ótica de pós-consumo, dependendo do negócio em que a empresa atua e dos seus objetivos.

A rede de distribuição reversa é o mapeamento dos fluxos reversos, podendo compreender os meios que

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