A Matriz de Atividade Individual

Matriz de atividade individual

Módulo: 1	Atividade: 5.2
Título: Papel do gerente
Aluno: Luciene Barros Miranda Alvarez de Carvalho
Disciplina: Int. a administração	Turma: GRDMEAD_T0119_0915
Introdução O mundo está mudando a cada dia, e de forma muito acelerada. Em toda a história da humanidade as mudanças aconteceram, mas nunca provocaram um impacto tão profundo como nos dias atuais. Isso está acontecendo devido a diversos fatores: mudanças socioeconômicas, culturais, tecnológicas, políticas, ecológicas e etc. Segundo Chiavenato (2014), é constante a necessidade de inovação, renovação, flexibilidade e adoção de novas ideias. E o gerente tem tido um papel fundamental nestas mudanças. Neste trabalho, pretende-se abordar a evolução do papel do gerente ao longo dos anos.
Tarefas a serem desempenhadas pelo gerente Ao longo dos séculos tivemos líderes de grande influência (sejam eles filósofos, religiosos, políticos, etc.) e que marcaram e mudaram a história do mundo: Confúcio, Buda, Júlio César, Carlos Magno, Joana D’Arc, Napoleão, Gandhi, Hitler, Getúlio Vargas, Nelson Mandela, Fidel Castro, entre outros. Cada um com sua convicção, mas em comum o poder de reunir multidões em favor de seus ideais. Passando para o mundo corporativo, temos Bill Gates (Microsoft), Jack Welch (GE), Steve Jobs (Apple), Bernardinho (Seleção Brasileira de Volei) cuja maior característica deles é a paixão pelo que fazem (faziam). Segundo Caravantes, Panno e Kleckner o papel da administração é tornar as pessoas aptas ao trabalho conjunto de forma a potencializar suas forças e minimizar suas fraquezas. Ao contrário do que acontecia antigamente, um líder/gerente hoje assume diversas tarefas. Se antes ele tinha um papel de cobrar e punir, hoje, ele é muito mais focado em treinar, orientar, acompanhar os processos de sua equipe para que o planejamento seja cumprido. Este tipo de gerenciamento é chamado de coach - treinador / preparador em inglês (Souza, 2015). Neste novo cenário, sai o gerente taylorista (que controlava tudo em pulsos fortes) e entra o gerente contemporâneo, que analisa, ouve e tira o melhor dos seus subordinados. Analisando o ambiente corporativo do qual faço parte hoje, esses 2 modelos de gerência são bem marcantes e existentes, pois trabalho para um grupo belga e até por questões culturais, existe um misto entre a centralização e controle (belgas) e uma gestão mais “low profile” (brasileiros). A adaptação entre essas duas realidades não foi simples, pois aqui temos uma gestão muito mais participativa, pró ativa, de complementação entre os diversos setores, enquanto lá fora, a setorização e hierarquias são predominantes. Ao longo desses 8 anos de trabalho com eles, muita coisa já mudou e eles já conseguem enxergar que mudanças precisam acontecer, mas no entanto, isso não é uma tarefa simples, pois afinal são anos seguindo de uma mesma forma.
Competências e habilidades demandadas do gerente Nos dias atuais, as competências e habilidades de um gerente não são medidas somente por suas qualificações acadêmicas, o conhecimento do meio ambiente, as experiências vividas, as atualizações tecnológicas são fundamentais. Entre as novas demandas do gerente estão: saber lidar com as dificuldades de desenvolver equipes, motivá-la e a si próprio, ter boa comunicação, adaptar-se a ambientes multiculturais, entre outras (Melo – 1999) Se antes o gerente precisava ser especialista, hoje, ele precisa ser muito mais generalista. Ele precisa pensar “fora da caixa”, sair da sua zona de conforto.
Conclusão As organizações contemporâneas de sucesso têm em sua equipe gerentes bem preparados, holísticos, globalizados, que estão antenados com o ambiente interno e mais ainda com o externo. As hierarquias ainda existem, mas elas estão muito mais próximas. As decisões acontecem muito mais em sentido horizontal do que vertical. Sai a gestão centralizadora e entra a gestão participativa – e isso de certa forma, contribui para que todos fiquem a vontade para dividir suas ideias, suas experiências. Resumindo: O gerente precisa ser flexível, adaptável e antenado.
Referências bibliográficas Chiavenato, Idalberto. Teoria Geral da Administração. 7 ed. São Paulo: Manole, 2014 SOUZA, Afonso. Coaching muda o estilo do gerente. Disponível em: . Acesso em: 07 de out de 2015. Melo, Marlene Catarina de Oliveira Lopes. O gerente e a função gerencial nas organizações pós reestruturação produtiva. VI Encontro Nacional de Estudos do Trabalho, Abet, 1999

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