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A Mulher no Mercado de Trabalho

Por:   •  20/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.963 Palavras (8 Páginas)  •  325 Visualizações

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TRABALHO EM GRUPO – TG

Aluna:

Elisa Maria Avelino Moura, RA: 1630271

Fortaleza-CE

2016

ELISA MARIA AVELINO MOURA

A PARTICIPAÇÃO E A SITUAÇÃO ATUAL DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

Trabalho apresentado à Universidade Paulista como requisito parcial a apresentação do tema: A participação e a situação atual da mulher no mercado de trabalho.

FORTALEZA-CE

2016

SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        

2.        A INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO        

3.        A SITUAÇÃO ATUAL DA MULHER NO MERCADO TRABALHISTA        

4.        O DIFERENCIAL DA EDUCAÇÃO        

5.        MULHERES EM CARGOS DE LIDERANÇA        

6.        MULHERES EM CARGOS POLÍTICOS        

7.        DIFERENÇA SALARIAL        

8.        CONCLUSÃO        

9.        REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS        /13

  1. INTRODUÇÃO

“O senhor e o escravo, o marido e a mulher, o pai e os filhos” (ARISTÓTELES, 1991, P.11).

Nada melhor que essa frase para retratar que são diversas as desigualdades existentes na sociedade, uma das mais evidentes refere-se as relações de gênero. A mulher submissa, oprimida e obediente ao homem, essa visão vem desde as raízes.

Mas isso tem sido mudado, aos poucos as mulheres foram conquistando seus direitos, lutando por igualdade, e através de movimentos feminista foram ganhando sua força.

Uma de suas conquistas foi conseguir entrar no mercado de trabalho, derrubar os pilares de que a mulher é só pra ficar em casa, cuidar desta e dos filhos. Aqui será retratado um pouco de como essa inserção aconteceu, as maiores dificuldades enfrentadas pelas mulheres, destacar seus avanços, e analisar a situação atual do mundo feminino no mercado trabalhista.

  1. A INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

A introdução feminina no mercado de trabalho se deve a transição entre a primeira e segunda Guerra Mundial e a Revolução Industrial. Com as guerras os homens tiveram que ingressar para as batalhas e as mulheres tiveram suas vidas modificadas, tendo que assumir os negócios da família e a posição dos maridos no trabalho.

O final da guerra teve como grande resultado a mudança estrutural da sociedade mundial. Muitos maridos voltaram mutilados, e incapacitados de exercer seus trabalhos, resultando em um novo sentimento e atitudes das mulheres que novamente deixaram a casa e os filhos para seguir os projetos e trabalhos antes realizados pelos maridos.

Enfrentando péssimas condições de trabalho além de cargas horarias extremamente altas as mulheres ainda enfrentavam o preconceito de receber bem menos que os homens. Essa situação levaram 129 operarias de uma fabrica em Nova Yorque em 1957 entrarem em greve lutando pela redução da carga horária de trabalho. Por lutar por seus direitos estas foram trancadas no interior da fabrica e provocado um incêndio onde todas morreram carbonizadas. Um marco na história feminina e uma data a nunca ser esquecida, pois depois foi nomeada como o dia internacional da mulher.

  1. A SITUAÇÃO ATUAL DA MULHER NO MERCADO TRABALHISTA

Desde o inicio do processo de inserção no mercado de trabalho a mulher vem enfrentando preconceitos discriminação e assim muitos desafios. Sua situação vem melhorando tanto quantitativamente, o número de mulheres trabalhando como um todo, quanto crescendo qualitativamente, que significa o número de mulheres ocupando postos de trabalho que antes só faziam parte do universo masculino, como Medicina, Arquitetura, Engenharia, Computação, Economia, etc.

Cabe ressaltar o aumento da participação feminina na Construção Civil, as empresas cada vez mais vêm utilizando a mão-de-obra feminina, a justificativa para isso é o fato das mulheres serem consideradas mais organizadas, caprichosas e detalhistas que o sexo oposto.

Apesar desse crescimento no Brasil a mulher representa apenas 5,1% dos cargos em construção, enquanto os homens ocupam 94,9%. Nas indústrias ocupam um pouco mais que a metade, oposto a isso representam a maioria em cargos domésticos com o percentual 94,5%, e também em cargos de administração publica 63,2%. A área de atuação com menos diferença e no Comércio onde elas ocupam 41,2% e o sexo oposto 58,8%, segundo IBGE,2009.

Embora as mulheres sejam maioria da população brasileira, ela representa a minoria em dados de empregabilidade correspondendo a 3,6% já os homens 7%. As mulheres também são minoria em trabalhos com carteira assinada, 35,5%, enquanto as autônomas correspondem a 30,9%, desta porcentagem 17% são como empregada domestica.

  1. O DIFERENCIAL DA EDUCAÇÃO

As mulheres se preocupam mais com os estudos que os homens, já que o conhecimento técnico acaba virando um diferencial na hora da contratação. Isso se reflete em dados, estes informam que a distância entre os sexos no quesito instrução aumentou em todas as faixas etárias, a maior diferença esta entre os 18 e 24 anos de idade, 32% das mulheres dessa faixa estudam, entre os homens esse numero cai para 28,9%.

O “sexo frágil” se arma de conhecimentos e educação para enfrentar as dificuldades, e ser competitiva no mercado, contraditório a isso pesquisam revelam que quanto maior o grau de instrução, maior é a diferença salarial entre homens e mulheres. Em 2002, o rendimento da mulher equivalia a 70% do rendimento masculino. Em 2012 a taxa subiu para 73%. Mas para pessoas acima de 12 anos de estudos os salários são ainda mais desiguais, o rendimento feminino cai para 66% da renda do homem.

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