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A Organizações como cérebros

Por:   •  18/6/2018  •  Seminário  •  668 Palavras (3 Páginas)  •  154 Visualizações

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MORGAN, Gareth. Imagens da Organização. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 2007. Capítulo 4: Aprendizagem e auto-organização: as organizações vistas como cérebros, p.90-135.

Sendo a origem da metáfora desafiar os pressupostos tradicionais sobre a importância de uma liderança e controle centrais fortes, sobre a conveniência de se estabelecer metas e objetivos claros, sobre o papel da hierarquia, entre outros, o autor parte da premissa que organizações aprendem e evoluem e que analisar uma organização vista como cérebro se faz de importante explanação e de várias maneiras: explorando o processo que pode tanto atrofiar como aumentar a inteligência organizacional, olhando como a informática pode desenvolver modos descentralizados de organização, entendendo como a inteligência pode ser distribuída em uma empresa, entre outros. Citando o famoso experimento do psicólogo americano de Karl Lashley que analisa como o cérebro funciona sem algumas partes do mesmo, Morgan inicia assim seu texto focando em analisar as organizações como cérebros.

Sendo o foco do trabalho do autor analisar as organizações de 3 maneiras inter-relacionadas: como cérebros processadores de informações, como sistemas complexos capazes de aprender e como sistemas holográficos que combinam características centralizadas e descentralizadas; o autor com base nesses 3 aspectos delimita sua área de estudo.

Tendo como elementos centrais da primeira análise do autor, pensar a organização sendo um sistema de tomada de decisões e que cria ferramentas de processamento de informações para assim agir de maneira racional é o principal ponto trabalhado. Equipes que possam pensar como um todo sobre a organização e controlar as atividades também fazem parte dos elementos centrais trabalhados pelo autor. O mesmo ainda explana pontos sobre a globalização e a redução de espaços e imposições físicas, a fabricação just in time e a internet e a transformação do comércio.

Já no tópico organizações como sistemas que aprendem tem como principal foco a cibernética. Sendo trabalhados pontos como a ligação entre a cibernética e feedback negativo, pesquisas desenvolvidas no MIT que citam inovações como a " aprendizagem de ação", aprendizado de circuito duplo, a diferença entre a análise de objetivos entre diferentes diretores, citando a obra de William Ouchi Theory Z e as citadas mensagens da cibernética o autor dessa maneira baseia-se nos pontos abordados para construir seu estudo sobre o conceito de aprendizagem dupla.

 E no último tópico central, as organizações como cérebros holográficos, o autor visa abordar aspectos interessantes e práticos das qualidades que as organizações precisam possuir para ter a flexibilidade auto organizadora de um cérebro. Exemplificando como organizações e o cérebro humano se comportam de maneira semelhante baseados em aspectos holográficos, esse tema tem como pontos abordados o fato dessas organizações que se assemelham a cérebros serem auto organizadas e capazes de " aprender a aprender " tendo como foco principal 5 princípios chave que auxiliam a criar contextos em que a auto-organização holográfica obtém sucesso. Sendo melhor explicados no texto em questão e resumidamente apresentados nesse trabalho, devido a finalidade introdutória desse, os 5 princípios são:   construir o "todo" em todas as "partes", importância da redundância, requisito da variedade, "especificações mínimas" e aprender a aprender. Como já dito por esse trabalho ser de caráter introdutório as ideias centrais do texto devem ser melhor analisadas realizando uma leitura do corpo do texto como um todo.  

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