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A Revolução Industrial

Por:   •  17/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.759 Palavras (8 Páginas)  •  175 Visualizações

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2-DESENVOLVIMENTO

 No século XVIII a partir da Revolução Industrial iniciou-se a analise do processo de produção objetivando a redução das percas e a maximização do desempenho dos operários conforme

Mais adiante, no século XX, Chiavenato nos afirma:

As mudanças ocorridas no início do século XX, em decorrência da revolução industrial,exigiram métodos que aumentassem a produtividade fabril e que economizassem mão-de-obra evitando desperdício, ou seja,”a improvização deve seder lugar ao planejamento e o emperismo à ciências: a Ciências da Administração..”(CHIAVENATTO,2004,p 43)

Já no início do século XX, enquanto o automóvel é considerado um artigo de luxo e de propriedade exclusiva de poucos, produzidos em pequena quantidades e com baixos níveis de venda;com valores  elevados e  custo de  manutenção  altíssimos, surge

Henry Ford, com um modelo de gestão administrativa diferenciada e que revolucionaria  a Administração de empresas;Ford afirmava que “o dinheiro é a coisa mais inútil do mudo;não estou interessado nele, mas sim no que posso fazer pelo mundo com ele.E foi partindo desse pressuposto que Ford inovou,criou um novo sistema administrativo e ousado para época.denominado Fordismo, esse novo meio de administração tinha como base a racionalização do trabalho, produção em massa e eficiência do trabalho . com esse novo mecanismo Ford pretendia baratear o custo de produção ao mesmo tempo que produzia produtos de qualidade acessíveis a todos.

A principal característica do fordismo é a introdução da linha de montagem a qual cada operário ficava em um determinado local realizando uma determinada tarefa, enquanto isso o produto era deslizado pela esteira rolante. A pouca mobilidade dos operários,ocasionado por esse sistema resultava numa maior velocidade da produção.sendo assim, as máquinas ditavam o ritmo de trabalho.Evitava-se  o desperdício de tempo, obtendo mais eficiência.O trabalho era sistemático no entanto, alienado pois o operário era visto apenas como parte do processo de produção.

Frederick w. Taylor,  engenheiro mecânico também desenvolveu  um conjunto de métodos para a produção industrial o qual por sua vez ficou conhecido como taylorismo.

Segundo Taylor o funcionário deveria exercer apenas sua tarefa a qual deveria gastar o menor tempo possível; era dispensável seu conhecimento sobre o processo produtivo o qual era de exclusiva responsabilidade da gerência.

Tanto o fordismo quanto o taylorismo ambos se complementam. Taylor aperfeiçou algumas técnicas do sistema fordista enquanto que Ford reuniu farias técnicas pré-existente na formulação de sua teoria.

Na década de 1950 e 1960 o modelo fordista chegou a seu auge, como conseqüência muitas indústrias concorrentes da Ford, dentre elas General Motors e a Volkswagem  cresceram aplicando os  conceitos fordistas.

Contraditoriamente a rigidez da padronização a qual outrora era o ponto forte da Ford, passou a ser seu ponto fraco. Uma vez que os consumidores já não se contentavam mais com a padronização. Chegando assim, o declínio do fordismo.

Surge então outro conceito administrativo, o Toyotismo.

O toyotismo, como novo modo de organização do trabalho, foi desenvolvido

anos após a derrota no Japão na segunda guerra, devido a dois motivos (GOUNET,

1999): o primeiro era relativo à sobrevivência da própria indústria japonesa, que não

seria párea para a alta produtividade das indústrias americanas, sob pena de

desaparecerem. O segundo motivo é a necessidade da aplicação da sistemática fordista no Japão, entretanto, com características próprias da sociedade japonesa. Ohno (1989 apud GOUNET, 1999, p.25) descreve muito bem esta situação, a partir das palavras do presidente da Toyota, Kiichiro Toyoda:

Quanto ao método produtivo, tiraremos partido da experiência norteamericana

da produção em série. Mas não o copiaremos. Vamos

lançar mão de nosso potencial de pesquisa e criatividade para

conceber um método produtivo adaptado a situação do nosso país.

foi assim, que supostamente, o Fordismo chegou ao fim. Embora na atualidade não haja a aplicabilidade do sistema fordista de produção, em sua formula original; através dos princípios de Ford ainda assim é possível analisar características do fordismo, hoje denominado Fordismo Informal.

Em seu livro My life na work Ford desenvolveu três princípios de administração, os quais eram utilizados para a maximização da produção e o aumento dos lucros são eles:

  • Princípio da Intensificação: consiste em diminuir o tempo de produção com o emprego imediato dos equipamentos e da matéria-prima.
  • Princípio da Economicidade: consiste na redução máxima do volume de estoque da matéria prima.
  • Princípio da Produtividade: consiste em aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo período através da especialização e da linha de montagem.

Espalhados por todo mundo os princípios de Ford teve berço nos Estados Unidos onde se dispersou. Algumas de suas características estão ppresentes ainda hoje; vejamos alguns exemplos:

-A intensificação, é notória a utilização maquinaria para a produção em massa, além do requisito tempo, sendo que faz necessário o estabelecimento de prazos.

 - Economicidade- houve a inclusão da realidade socioambiental.

_ Produtividade- Embora a eficiência seja importante, contraditoriamente às empresas do sistema fordista, hoje o funcionário passa a desenvolver múltiplas tarefas.

Sendo assim, podemos analisar que de forma parcial ,ainda se é aplicado mesmo que de maneira parcial teorias de Ford.

Já no setor informal, podemos destacar como exemplo do fordismo informal

 a confecção.Esta por sua vez necessita de pessoas na operação das máquinas.existe também a necessidade de se estabelecer um prazo e ao mesmo tempo que o produto tenha boa qualidade,além da agilidade pois quanto mais rápido ,maior  a produção e consequentemente maior  a lucratividade.

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