A Teoria do Desenvolvimento Organizacional

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS

Fichamento de Estudo de Caso

Jessica Marcelino Santos Rodrigues

Trabalho da disciplina: Teoria do Desenvolvimento Organizacional,

                                          Tutor: Prof. André Luiz Esteves

São Gonçalo

2017

Teoria do Desenvolvimento Organizacional

Cirque Du Soleil

REFERÊNCIA: DELONG, Thomas J. e VIJAYARAGHAVAN, Vineeta, Cirque du Soleil Harvard Business School, 405-P01, 2006.

O estudo de caso relata a trajetória de sucesso do Cirque Du Soleil, criada em 1984 por uma trupe de artistas de rua conhecida como “Le Club des Talons Hauts”. No ano de sua fundação, contava com 73 pessoas trabalhando no Cirque du Soleil. No final de 2001, a organização já contava com mais de 2.100 colaboradores ao redor do mundo, dentre eles 500 artistas. Entre 1984 e 1989, o Cirque foi assistido por 270.00 expectadores por ano. No início, o Cirque Du Soleil viajava com um espetáculo por vez. Em 2002, o Cirque estava em cartaz em quatro continentes e com oito produções diferentes.

Laliberté e Daniel Gautier dividiam a propriedade e administração do Cirque, sendo Laliberté responsável pela maior parte da produção criativa da companhia e Gautier, pela administração, especialmente parcerias externas e financiamento. A partir de 1998, Laliberté assume toda a administração e propriedade do Cirque, após comprar a parte do Gautier. Segundo a revista Canadian Business Magazine, a companhia valia U$$ 800 milhões.

Visando fornecer um melhor suporte aos espetáculos ao redor do mundo, em meados da década de 1990, o Cirque tentou descentralizar a administração em três divisões regionais, América do Norte, Europa e Ásia. O modelo não funcionou e toda a administração foi centralizada em Montreal. Ao programa de TV “60 Minutes” Laliberté declara: “Jamais venderei ações da companhia”. A vontade de crescer de forma agressiva contrastava com o Cirque ser muito empresarial, em particular com relação a investidores externos Ao mesmo tempo em que ajudaria alcançar sua meta, restringiria sua liberdade e habilidade de tratar seus funcionários e investir neles como preferisse.

Espetáculos teatrais e de dança eram apresentados pelo grupo formado por palhaços, acrobatas, artistas de rua e ginastas. Era essencialmente um circo sem animais e com músicas criadas para transcendes barreiras culturais, cantadas com linguagem semelhante ao Latim. Com empréstimo do governo federal, o Cirque sai pela primeira vez do Canadá em 1987 para apresentar em Los Angeles “We Reinvent the Circus”. A primeira produção europeia foi em 1990, em 1992, foi à primeira apresentação em solo Asiático. Dezembro de 1998 foi aberta a primeira loja em seu novo cinema permanente no Walt Disney World Resort, 1999 foi o lançamento no filme “Alegria” e o especial de TV “Cirque du Soleil Presents Quidam”. No ano seguinte, 2000, foi a vez do lançamento de mais um filme o “Journey of Man”.

Com o aumento das novas produções, cansaço da rotina das turnês e a rotatividade por contusões, encontrar os artistas certos era um constante desafio. Os artistas tinham visões muito diferentes de suas experiências. O regente Oberacker viera da Broadway. O Gonzalo Muñoz chegou ao Cirque vindo do mundo da arte cômica dos palhaços. Cantin, diretora de elenco do Cirque, viajava para mais de vinte países para conhecer artistas locais e realizar testes. A avaliação ia além do talento artístico. As necessidades não artísticas também eram avaliadas, pois as mudanças eram desafiadoras.  

O Cirque conta com experientes funcionários de diversas áreas, preparados para crias e supervisionar garantindo o sucesso do grupo tanto no escritório como na estrada acompanhando as turnês. Para promover maior contato com o processo artístico, os escritórios ficam centralizados entre as salas e estúdio. Pensando nos funcionários em turnê, o Cirque fazia o possível para tornar as condições de trabalho favoráveis, além de medidas administrativas para estreitar o relacionamento entre funcionários – empresa.