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A Teoria do Desenvolvimento Organizacional 

Por:   •  10/6/2020  •  Trabalho acadêmico  •  3.568 Palavras (15 Páginas)  •  180 Visualizações

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SUMÁRIO

I. Teoria Clássica da Administração 1

II. Teorias das Relações Humanas 2

III. Teoria Neoclássica 3

IV. Teoria Estruturalista 5

V. Teoria Comportamental 6

VI. Teoria do Desenvolvimento Organizacional 7

VII. Teoria Matemática 8

VIII. Teoria de Sistemas 9

IX. Teoria da Contingência 10

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 12

I. Teoria Clássica da Administração

A abordagem clássica da Administração possui duas teorias distintas, de um lado, a visão mais cientifica, a qual tem como preocupação aumentar a eficiência no nivel operário, do outro lado, atraves dos trabalhos de Fayol, surgira a Teoria Clássica, caracterizada pelo foco no aumento da eficiência da empresa atraves de sua organização, com enfase na estrutura e no funcionamento organizacional.

Com enfase na estrutura, podemos descrever a disposição por partes, órgãos, que a constituem formalmente. Exemplificadamente, deverá existir uma divisão de trabalho de acordo com a especificação da parte, órgão, que por sua vez, poderão possuir niveis de autoridade e ou departamentos direcionados, que serão coordenados na garantia da harmonização do todo, garantindo a máxima eficiência.

Segundo Fayol, as funções de uma empresa são divididas em funções técnicas, relacionadas com a produção de bens ou de serviços; funções comerciais, referentes a compra venda e permutação; funções financeiras, procura e gerencia de capitais; funções de segurança, proteção e preservação dos bens e das pessoas; funçõe contabeis, referente a inventarios, registros, balanços, custos e estatiticas e funções administrativas, responsavel pela coordenação e sincronização das demais funções.

Seguindo as funções de uma empresa, temos as funções de um administrador ou elementos da administração, que deve prever, visualizando o futuro e programar a ação de deve ser tomada; organizar constituindo o duplo organismo material e social da empresa; comandar, dirigindo e comandando o pessoal, coordenar todos os atos e esforços coletivos; e controlar, verificando que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas.

Com base no pensamento da maior parte dos seguidores da Teoria Clássica, temos 4 princípios norteadores, sendo eles: princípio da especialização, onde uma pessoa deve ser espacializada em uma determinada área; princípio de autoridade, com definiçaõ clara de uma autoridade, conhecida e reconhecida por todos, desde o topo da organização até cada indivíduo da base; princípio da amplitude administrativa, limitando o numero de subordinados e princípio da definição, em que os deveres, autoridade e responsabilidade de cada cargo e suas relações com os outros cargos devem ser definidos por escrito e comunicados a todos.

II. Teoria das Relações Humanas

Contrapondo a Teoria Clássica, surge a Teoria das Relações Humanas com a necessidade de humanizar e democratizar a Administração, incentivando o desenvolvimento das ciências humanas, principalmente da psicologia, sob a influência das conclusões da Experiência de Hawthorne, com a coordenação de Mayo.

As experiencias realizadas em Hawthorne, foram direcionadas a iluminação e eficiencia dos operários, estendidas a fadiga, aos acidentes no trabalho, À rotatividade do pessoal e ao efeito das condições de trabalho a produtividade do pessoal. Os pesquisadores logo observaram que os resultados eram afetados por variáveis de natureza psicológica.

Como conclusão da Experiência de Hawthorne podemos citar as seguintes:

• Nível de produção é resultante da integração social – verificou-se que o nível de produção não é determinado pela capacidade física ou fisiológica do empregado, mas por normas sociais e expectativas que o envolvem.

• Comportamento social dos empregados – permitiu verificar que o comportamento do indivíduo se apóia totalmente no grupo.

• As recompensas e sanções sociais: o Homem Social – constatou-se que os operários que produziam muito acima ou muito abaixo da norma socialmente determinada perderam a afeição e o respeito dos colegas. O comportamento dos trabalhadores está condicionado a normas e padrões sociais.

• Grupos informais – a empresa passou a ser visualizada como uma organização social composta de diversos grupos sociais informais, cuja estrutura nem sempre coincide com a organização formal da empresa.

• As relações humanas – cada indivíduo é uma personalidade altamente diferenciada que influi no comportamento e atitudes dos outros com quem mantém contatos e é, por outro lado, igualmente influenciado pelos outros.

• A importância do conteúdo do cargo – a maior especialização ( e portanto a maior fragmentação) do trabalho não é uma forma mais eficiente de divisão do trabalho.

Em consequência das conclusões adquiridas após a experiência, Mayo passa a defender que o trabalho é uma atividade tipicamente grupal, ou seja, o nível de produção é mais influenciado pelas normas do grupo do que pelos incentivos salariais e materiais de produção, também defende a ideia que o operário não reage como indivíduo isolado, mas como membro de um grupo social, pois as mudanças tecnológicas tendem a romper os laços informais de camaradagem e de amizade no trabalho. Seguindo, afirmou que a tarefa básica da Administração é formar uma elite capaz de compreender e de comunicar, dotada de chefes democráticos, persuasivos e simpáticos a todo o pessoal e que a pessoa é motivada essencialmente pela necessidade de “estar junto”, de “ser reconhecida”, de receber adequada comunicação, e por fim, entendeu que a civilização industrializada traz como consequência a desintegração dos grupos primários da sociedade, como a família, os grupos informais e a religião, enquanto a fábrica

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