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A VIDA DO HOMEM RECICLADOR NO MUNICÍPIO DE ITATIAIA

Por:   •  9/2/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.703 Palavras (11 Páginas)  •  244 Visualizações

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A VIDA DO HOMEM RECICLADOR NO MUNICÍPIO DE ITATIAIA

José Daniel Netto da Silva - Matricula 13213110314

Volta Redonda

2013

INTRODUÇÃO

O presente estudo tem por finalidade estudar as atividades de reciclagem de resíduos sólidos no Brasil. Essas atividades são relativamente recentes e vêm acentuando-se nos últimos anos, devido principalmente, ao fato de que uma parcela considerável da população tem sido excluída do mercado de trabalho, mercado este, que tem exigido cada vez mais mão-de-obra qualificada, deixando de fora todos aqueles que por motivos vários não se capacitaram conforme as exigências do mercado de trabalho. Diante de tal quadro, encontram como única saída de garantir sua sobrevivência: a coleta e venda de materiais reciclaveis.

Fato este, que tem causado preocupação à sociedade, pois trata-se de pessoas vulneráveis a diversos riscos: saúde, econômico, social e sem representatividade. Que em sua maioria agem de maneira isolada, tornando-os vítimas de atravessadores que usurpam parte de suas rendas, deixando-os ecnomicamente mais frágeis.

Vale ressaltar, que estes recicladores tem um papel relevante à sociedade, no que tange a diminuição dos resíduos sólidos descartados na natureza que serão responsáveis pela contaminação e comprometimento do solo. Pois segundo Zaneti, "os resíduos sólidos surgem como uma das mais sérias ameaças ao meio ambiente e consequentemente aos organismos que nele vivem (ZANETI, 2003).

TEMA: A Vida do Homem Reciclador no Brasil.

DELIMITAÇÃO DO TEMA: A vida do Homem Reciclador no município de Itatiaia.

OBJETIVOS:

OBJETIVO GERAL:

Investigar o ambiente de trabalho e o perfil dos recicladores no município de Itatiaia.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

1. Conceituar reciclagem;

2. Descrever a realidade dos recicladores de Itatiaia;

3. Estimular o uso de equipamentos de proteção individual;

4. Valorizar o trabalho do reciclador, indicando medidas que favoreçam o aumento da renda;

5. Incentivar a interação entre os recicladores;

6. Motivar os recicladores a terem uma boa convivência;

7. Demonstrar as vantagens da organização dos recicladores;

8. Mostrar meios possíveis de tratamento e recuperação dos recicladores reféns do uso de drogas lícitas e ilícitas;

9. Buscar e expor programas de capacitação para recolocar os recicladores que optem por uma nova profissão;

JUSTIFICATIVA

A presente pesquisa objetiva demonstrar as condições precárias de vida e fundamentar a necessidade de intervenção do Estado e da sociedade em geral para uma melhor qualidade de vida dos recicladores no município de Itatiaia. Pois é inadmissível que pessoas com um papel tão importante para a sustentabilidade vivam em condições precárias. Diante disso, torna-se necessário que diferentes atores sociais unam forças para trilharem juntos com um só objetivo: à valorização do homem reciclador. Que de acordo com Renault “O que temos que fazer, no Brasil, é melhorar a qualidade de vida e de trabalho do catador de materiais recicláveis”.

REFERENCIAL TEÓRICO

Ao longo dos anos o mercado da Reciclagem tem alcançado rápida expansão no país. Para se ter uma ideia, mais de 500 mil pessoas sobrevivem da catação e comercialização de resíduos sólidos nas grandes cidades brasileiras, segundo estimativa do Movi-mento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR). Estes catadores não recebem remuneração adequada, tem condições precárias de trabalho e muitos deles ainda atuam nos lixões, submetendo-se a riscos à saúde e a todos os tipos de exploração. Esta é uma situação injusta, uma vez que a atuação destes trabalhadores representa um importante serviço público.

Para entendermos a complexidade deste sistema, é preciso conhecer a cadeia da reciclagem. No Brasil esta cadeia tem uma estrutura rasa e piramidal. No topo da pirâmide estão as indústrias de reciclagem. Abaixo delas, os intermediários que articulam uma ampla rede de atravessadores. E na base da pirâmide estão os catadores, atuando na maior parte das vezes por conta própria, sem equipamentos e sem capacidade para gerar escala de produção. Quando estão organizados em associações ou cooperativas, estes catadores buscam colocar-se no nível médio da pirâmide. Porém, em geral também não dispõem de instalações, equipamentos e instrumentos de trabalho adequados.

Uma alternativa para solucionar este problema estrutural está na conquista da cadeia produtiva da reciclagem pelos catadores, ou seja, atuando não só na catação da matéria-prima, mas também na separação, no beneficiamento e na venda do produto final. Para isso, é necessário organizar e fortalecer os catadores. Fonte: <www.cataacao.org.br/reciclagem/reciclagem¯no¯brasil>. Acesso em: 21 out. 2013.

O Brasil é o maior reciclador de latinhas do mundo

Nenhum país reciclou tanta lata de alumínio quanto o Brasil em 2011. O novo ranking, divulgado pela Abralatas (Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta reciclabilidade) e pela Abal (Associação Brasileira do Alumínio), mostra que o Brasil reciclou 98,3% das embalagens produzidas no ano, um recorde mundial.

Tal porcentagem significa que o país reaproveitou 248,7 mil toneladas de latas de alumínio de um total de 253,1 mil toneladas disponíveis no mercado em 2011. Para se ter uma ideia, os metros cúbicos de alumínio prensado equivalem a 30 edifícios de 10 andares.

Desde

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