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A arte e a ciencia das finanças

Por:   •  27/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  6.397 Palavras (26 Páginas)  •  750 Visualizações

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A arte e a ciência das finanças

Prefácio

O objetivo principal deste livro é tratar sobre os principais problemas ligados aos mercados, como eles funcionam e como as bolhas especulativas ocorrem. Além disso, o autor procura proporcionar uma visão original, útil e prática sobre os mercados e dessa maneira espera colaborar para que as empresas brasileiras se tornem competitivas no cenário global.

Na economia real os preços resultam de uma oferta e de uma demanda de pessoas que estão de acordo. Já no mercado financeiro a movimentação é explicada por um desacordo entre a visão de futuro do vendedor (preço atual não se justifica) e a visão do comprador que pensa ao contrário. A importância dos mercados financeiros ao longo da história é facilmente percebida durante o financiamento da revolução industrial na Europa do século XIX e ainda hoje ocupa uma posição relevante nas economias desenvolvidas.

Nas economias em desenvolvimento os mercados estimulam o crescimento por meio de financiamentos, diferente da dívida governamental, que sufoca a economia impedindo o financiamento das empresas junto aos bancos ou nos mercados. A concorrência por crédito entre governo e empresas eleva a taxa de juros para as empresas e gera pouca disponibilidade de crédito para o setor privado, assim os mercados financeiros domésticos subdesenvolvidos, aliados a uma baixa poupança interna, não conseguem financiar a economia real do país por estarem financiando a dívida pública.

Introdução

O liberalismo está ligado à origem do capitalismo como incentivador da livre-iniciativa. O capitalismo pode ser caracterizado pela adoção privada dos meios de produção e pelas decisões descentralizadas tomadas pela iniciativa privada é assim considerada uma economia de mercado, sendo que a história é marcada pela criação de vários tipos de organização para a produção e o fornecimento de serviços.

Há estruturas administrativas que visam proporcionar um serviço aos usuários, a maioria das vezes sem preocupação com os custos, conduzidas pelo Estado, consideradas sem fins lucrativos, e há outras entidades que visam lucro, as empresas, que estão alicerçadas na acumulação de capital. Nos dias de hoje, os governos cedem mais e mais de seus privilégios a instituições apoiadas no lucro.

As empresas comerciais correspondem a vários modelos de empresas privadas e cada um destes modelos personifica o potencial e as tensões ligadas a um conjunto de técnicas, a uma estrutura social, a um conjunto de crenças e de representações sociais compartilhadas.

O capitalismo também apresenta uma série de variações que se diferenciam na medida em que o Estado exerce seu papel de controle na economia. No fim do século XX, as economias visavam o capitalismo de mercado, mas este modelo não predomina em todo o mundo neste início do século XXI.

O modelo mais “corporativo”, adotado por países como a Alemanha, é considerado um sistema bastante fechado de grandes empresas e grandes sindicatos supervisionados por um governo intervencionista, com auxílio dos principais bancos. Nesses países os governos aumentaram o emprego no setor público, elevam os gostos públicos e aumentaram o controle social sobre a iniciativa privada. Hoje a Alemanha passa por um processo diferenciado: a ligação entre bancos e empresas diminuíram, houve mais negociações na bolsa  de valores, redução da intervenção estatal e maior liberdade empresarial.

Da mesma forma que os próprios mercados o capitalismo de mercado beneficiasse das novas tecnologias e da globalização ao perceberem que ambos abrem opções para as pessoas e permitem às empresas obterem um melhor desempenho e serem mais criativas, além de estarmos entrando na era da escolha que favorecem tanto a liberdade de escolha quanto a redução dos custos de fabricação.

Por fim os professores E.S. Phels e G. Zoega ( Columbia University) perceberam a possibilidade das flutuações do mercado de ações também serem um indicador de variações das expansões econômicas por vir, como o índice de desemprego.

Capítulo 1: A praça do mercado

Os mercados de bens registram e ratificam uma forma de equilíbrio de igualdade de troca. Os mercados financeiros foram essenciais ao financiamento da Revolução Industrial no final do século XIX.  Possuem um papel essencial nas economias desenvolvidas e podem favorecer o crescimento para economias em desenvolvimento, através dos financiamentos.

No século XVI não havia nada comparado com bolsa de valores, o crescimento era bem lento.

Historicamente percebe-se que o Estado abre suas portas para os mercados de valores com objetivo de conseguir empréstimos em tempos de guerra, expedições marítimas, e investimentos em equipamentos.

Não se sabe ao certo como se deu o inicio das bolsas de valores, mas, certamente, na sua origem tinham características muito diferentes das bolsas atuais.

“Bolsas de valores” é um termo genérico que designa um mercado regulado por ações, sendo um local identificável e adequadamente localizado para a negociação de valores.

O papel principal do Estado é o de regulação do mercado mobiliário com regras rigorosas e precisas, para garantir a estabilidade deste ultimo e o respeito às leis aprovadas.

O Estado tem papel de suma importância na economia de mercado variando de acordo com a porcentagem de intervenção do Estado.

Por exemplo, a Alemanha utiliza o “Capitalismo do Reno” com estreita relação entre bancos e indústria e pela gestão compartilhada entre empresários e sindicatos e mercados financeiros fracos.

O modelo capitalismo de mercado que se caracteriza pelo acesso fácil as maiorias das empresas para capitais nacionais ou estrangeiros e podem mudar de áreas de atuação. Estados Unidos, Reino Unido, Holanda, Canada, Austrália.

Modelos mais “corporativos”: sistema fechados de grandes empresas e grandes sindicatos supervisionados por um governo intervencionista. Japão, Áustria, Itália e França.

Capítulo 2: A mecânica dos mercados financeiros

A importância da existência de regras iguais e transparentes para todos os envolvidos no mercado de ações. A mecânica do mercado passou por aprimoramentos contínuos e sustentados.

Nos dias atuais a mecânica de mercado se tornou mais profissional, as operações são mais simples e automáticas.

Muitos mercados financeiros levam o confronto não necessariamente a dois pontos de vista opostos, mas a duas necessidades diferentes, e, contudo, talvez compatíveis. Um vendedor de um título pode precisar de dinheiro em caixa e um comprador pode precisar poupar para um dia de aperto. Em mercados regulados os preços são definidos pela oferta e a demanda, nos mercados não regulados as transações resultam de negociações diretas.

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