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AD1 - Administração Estratégica

Por:   •  24/2/2019  •  Trabalho acadêmico  •  470 Palavras (2 Páginas)  •  257 Visualizações

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Trabalho sobre a confusão entre Estratégia Organizacional (pública) e Política Partidária.

Nos dias de hoje é impossível pensar em grandes empresas do setor privado projetando um futuro posicionamento mercadológico, sem um planejamento estratégico bem definido, assimilado e difundido por seu corpo diretivo. Elas, as grandes empresas, sabem que o sucesso empresarial está ligado diretamente ao cumprimento da estratégia que adotarem no curto, médio e longo prazo, através dos seus planejamentos estratégicos. Mas o que isso tem a ver com o setor público? Na minha modesta opinião, tudo! O sucesso no setor público está ligado diretamente ao grau de satisfação alcançado no atendimento a população, que como disse PEREIRA, Maurício Fernandes em Administração Estratégica (2011), “O desafio de um gestor da Administração Pública é muito maior do que o de um gestor da organização privada, porque o “acionista” da pública é ao mesmo tempo o “cliente” dos serviços prestados, por isso a organização pública, como sociedade organizada, deve estar atenta à formulação de estratégias transformadoras do nosso futuro, além de prestar o serviço ao qual se propôs.” Como podemos perceber no trecho final da citação, “...deve estar atenta a formulação de estratégias...”, sem uma estratégia organizacional muito bem definida, muito bem elaborada e muito bem entendida pelos seus principais agentes, o órgão público, qualquer que seja, corre um risco elevado de não atender as expectativas da população. E por que? Porque existe um componente bastante complicador dentro do setor público que é a Política Partidária. O nosso sistema político é composto por partidos políticos das mais variadas correntes ideológicas, que através dos seus planos de governos ou simplesmente assumindo uma posição antagônica em relação aos seus adversários durante o período eleitoral, consegue através das urnas, chegar ao poder. E partir daí, como dito na campanha, o partido eleito, para o posto mais importante do Poder Executivo, a Presidência da República por exemplo, começa a implementar o seu plano de governo. E aí começam os questionamentos. Haverá continuidade das políticas públicas de reconhecido sucesso do governo anterior? Serão respeitadas as estratégias bem definidas e bem elaboradas para a melhoria de indicadores importantes para a vida da população? O governo eleito conseguirá entender que podem haver programas dentro do planejamento estratégico do governo anterior que podem ser assimilados pelo governo atual? Questionamentos como esses, sempre serão realizados em qualquer que seja a esfera de governo, porém, as respostas a esses questionamentos, assim como a outros semelhantes, é que vão fazer a diferença ou não para a população.

Acredito que o maior desafio e um dos papéis mais importantes do administrador público na atualidade, em função do que foi dito anteriormente, seja a capacidade dele se adequar a qualquer política partidária, sem perder o seu principal foco, que é a qualidade dos serviços prestados à população.

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