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AD2 GESTÃO ESTRATÉGICA

Por:   •  3/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.658 Palavras (7 Páginas)  •  509 Visualizações

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AD2 GESTÃO ESTRATÉGICA

A sigla SWOT, que dá nome a esta análise, vem de quatro palavras da língua inglesa: S - Strengths (Forças); W - Weaknesess (Fraquezas); O - Opportunities (Oportunidades) e T - Threats (Ameaças). Esse modelo de análise é um instrumento de apoio utilizado no planejamento estratégico para subsidiar uma organização a mapear seus ambientes internos e externos. No ambiente interno, a análise possibilita conhecer as próprias forças e fraquezas; enquanto que no externo, ela identifica as oportunidades que a organização pode utilizar para melhorar seu desempenho e as ameaças que podem afetá-la (ALBERNAZ, 2012B).No caso da implementação do programa de governo PRONATEC, a Análise SWOT pode contribuir para que os gestores possam conhecer melhor o ambiente que irão atuar, possibilitando um maior número de acertos no momento de estabelecer metas e objetivos.

Os ambientes interno e externo, são dinâmicos, estando sujeitos a várias transformações. Em razão disso, as variáveis (forças, fraquezas, oportunidades e ameaças) apresentadas em uma determinada matriz SWOT dizem respeito apenas a momentos particulares no tempo. Assim, para que o procedimento possa ser acompanhado e corrigido, é necessário que sempre haja a repetição do diagnóstico. Para fins deste estudo serão utilizados os conceitos definidos na Portaria-SEGECEX Nº 31, de 09 de dezembro de 2010 do Tribunal de Contas da União: - Oportunidades Características do ambiente externo, não controláveis pela organização, com potencial para ajudá-la a crescer e atingir ou exceder as metas planejadas. Ex.: diretrizes governamentais favoráveis ao fortalecimento institucional, novas fontes orçamentárias, parcerias com outras instituições. - Ameaças Características do ambiente externo, não controláveis pela organização, que podem impedi-la de atingir as metas planejadas e comprometer o crescimento organizacional. Ex.: dispersão geográfica do público alvo, disparidades regionais, conflito de competência. - Pontos fortes ou forças são características positivas internas que uma organização pode explorar para atingir as suas metas. Referem-se às habilidades, capacidades e competências básicas da organização que atuam em conjunto para ajudá-la a alcançar suas metas e objetivos. Ex.: equipe experiente e motivada, recursos tecnológicos adequados. - Pontos fracos ou fraquezas são as características negativas internas que podem inibir ou restringir o desempenho da organização. Referem-se à ausência de capacidades e/ou habilidades críticas. São, portanto, deficiências e características que devem ser superadas ou contornadas para que a organização possa alcançar o nível de desempenho desejado. Ex.: alta rotatividade de pessoal, sistemas de informação obsoletos, processos internos excessivamente burocratizados. Também serão levados em consideração as definições de Paludo e Procopiuck (2011), quanto às formas de interação das variáveis da matriz SWOT, quais sejam: a combinação de pontos fortes com as oportunidades – representam as oportunidades possíveis de serem aproveitadas; dos pontos fracos com as ameaças – representam as vulnerabilidades que a organização, neste caso PRONATEC, deve evitar; dos pontos fortes com as ameaças – correspondem aos pontos de defesa contra as ameaças; dos pontos fracos com as oportunidades – são as debilidades, isto é, são oportunidades que poderão não ser aproveitadas por causa das fraquezas presentes no Programa.

A presente pesquisa foi realizada em março/2013, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte – Câmpus Natal-Central. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa do tipo estudo de caso, pois neste trabalho busca-se o descobrimento e a compreensão de variáveis internas e externas que afetam as atividades de uma determinada área. Quanto ao objetivo da pesquisa, esta pode ser classificada como exploratória, com o intuito de apenas levantar dados preliminares sobre um determinado objeto (SEVERINO, 2007). Além disso, Collis e Hussey (2005) afirmam que uma pesquisa exploratória é constituída através de evidências empíricas, ou seja, evidências baseadas na observação ou experiência. Essa pesquisa destaca-se como qualitativa, porque diz respeito a qualidade e características que não envolvem dados estatísticos, ao contrário de uma pesquisa quantitativa. O estudo de caso é um tipo de pesquisa no qual os dados devem ser coletados e registrados com o necessário rigor e seguindo todos os procedimentos da pesquisa de campo. O caso escolhido deve ser importante, de modo a ser apto a fundamentar uma generalização para situações análogas, autorizando deduções (SEVERINO, 2007). Outro aspecto importante sobre o estudo de caso, de acordo com Collis e Hussey (2005), é que este se caracteriza pela análise extensiva de um único exemplo de um fenômeno; neste caso, o ambiente estratégico do PRONATEC a luz dos conselheiros do CONSUP/IFRN. As informações foram coletadas mediante pesquisa bibliográfica e entrevista estruturada. Neste trabalho foram usadas questões abertas, para obtenção de respostas livres, ou seja, o sujeito pesquisado pode elaborar as respostas de forma não predefinida pelo pesquisador. A entrevista foi realizada junto a dois servidores conselheiros do CONSUP/IFRN.

Antes de começar a análise dos resultados, faz-se necessária uma identificação do colegiado escolhido para embasar este trabalho. O Conselho Superior (CONSUP) faz parte da estrutura organizacional do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), sendo um colegiado máximo com caráter consultivo e deliberativo, e tem por finalidade conduzir a ação institucional, zelando pela atuação pluricurricular e multicampi com qualidade socialmente referenciada. Foi instituído pela Lei n.º 11.892, de 29/12/2008 que criou os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. O CONSUP é atualmente regido pela Resolução nº 20/2010- CONSUP/IFRN, de 17/12/2010 que aprovou o seu Regimento Interno (IFRN, 2013). A estrutura organizacional do CONSUP é composta atualmente pelo Presidente (Reitor do IFRN); um Secretário nomeado pelo Presidente; por sete integrantes do Corpo Docente, sendo três suplentes; quatro integrantes do Corpo Discente, sendo dois suplentes; sete integrando do Corpo Técnico-Administrativo, sendo dois suplentes; quatro integrantes representando os ex-alunos, sendo dois suplentes; quatro da sociedade civil/ entidades patronais, sendo dois suplentes; quatro da sociedade civil/ entidades de trabalhadores, sendo dois suplentes; quatro da representação da sociedade civil/setor público ou empresa estatal, sendo dois suplentes; um representante do Ministério da Educação, cargo vago

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