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ADIMINISTRACAO

Por:   •  14/9/2015  •  Seminário  •  1.850 Palavras (8 Páginas)  •  436 Visualizações

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Disciplina: Administração e Planejamento Social

Aula: 03 / Profª: Edjani Silva / Resumo: Pág. 30 à 43

Ética e responsabilidade social

Empresas acostumadas apenas a obter cada vez mais lucros tiveram seu comportamento significativamente alterado em função das profundas transformações socioeconômicas que o mundo atravessou nos últimos trinta anos.

O setor privado tem cada vez mais lugar de destaque na criação de riqueza e sua responsabilidade e poder crescem a cada dia. Isso se dá em função da capacidade criativa existente e dos recursos financeiros e humanos já disponíveis. É por esse motivo que as empresas apresentam uma intrínseca responsabilidade social.

Em decorrência das novas demandas e da maior pressão por transparência nos negócios, as empresas sentiram-se forçadas a adotar uma postura mais responsável em suas ações.

Ainda existem os que podem confundir o conceito de responsabilidade social com o de filantropia.  Porém, o que move o novo paradigma é o bem-estar social e, principalmente, um melhor desempenho nos negócios, o que consequentemente gera uma maior lucratividade.

O Brasil caminha com rapidez para uma profissionalização no setor de responsabilidade social e para uma busca constante por estratégias de inclusão social via setor privado. Além disso, o debate sobre a responsabilidade social empresarial ocorre em âmbito mundial.

Vale destacar que, mesmo igualmente importantes, a responsabilidade social e a ação social são diferentes. Muitas empresas brasileiras estabeleceram uma associação entre ambas tanto pelo investimento social privado como pelo estímulo ao voluntariado.

RESPONSABILIDADE SOCIAL

AÇÃO SOCIAL

Trabalha com a gestão dos impactos ambientais, econômicos e sociais (provocados por decisões estratégicas) e também com as práticas de negócios e as de processos operacionais.

É relevante, e seu foco de ação está fora da empresa. Não apresenta alcance para influenciar a comunidade empresarial a outro

tipo de contribuição.

As diferenças entre sustentabilidade empresarial e responsabilidade social:

SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL

RESPONSABILIDADE SOCIAL

Busca assegurar o sucesso do negócio a longo prazo e, ao mesmo tempo, busca contribuir para o desenvolvimento econômico e social da comunidade num meio ambiente saudável e numa sociedade estável.

Forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos aqueles com os quais se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade.

Pressupõe que a empresa cresça, seja rentável, gere resultados econômicos e contribua para o desenvolvimento da sociedade e para a preservação do planeta.

Preserva recursos ambientais e culturais para

as gerações futuras, respeita a diversidade e

promove a redução das desigualdades  sociais.

Tal postura ilustra que há uma relação entre a empresa e seus diversos públicos de interesse.

O que se espera com isso é uma conscientização por parte das empresas a fim de que reconheçam os impactos ambientais, econômicos e sociais causados por elas para que, assim, construam relacionamentos de valor com seus parceiros profissionais (público interno, fornecedores, clientes, acionistas, comunidade, governo, sociedade etc.).

A inclusão da sustentabilidade e da responsabilidade social às práticas diárias de gestão de muitas empresas até agora representa um grande desafio para a maior parte das organizações brasileiras.

O compromisso de associar esses conceitos à gestão dos negócios (a começar pelo público interno) traduz a qualidade do tema na cultura organizacional, que pertence a todos os escalões da empresa de forma permanente e estruturada. Desse modo, uma organização consegue ratificar sua identidade.

Sustentabilidade empresarial solidificada na cultura organizacional

Os conceitos referentes à sustentabilidade empresarial devem estar, necessariamente, integrados aos rituais de planejamento da empresa. Desse modo, evidencia-se o diagnóstico de oportunidades e ameaças existentes e isso alimenta o diagnóstico de planejamento estratégico da organização.

A partir das referidas evidências, faz-se necessária a adoção de ações e medidas a ser implementadas que devem ser pensadas simultaneamente às ações designadas no planejamento estratégico.

É possível notar que esse processo, inicialmente trabalhoso, apresenta posteriormente bons resultados. Estruturar a empresa para essa mudança exige esforços de toda a corporação. Os esforços, por sua vez, resultam em recompensas para a organização, a saber:

• Os dirigentes organizacionais percebem que incorporar os conceitos de responsabilidade social nas relações com funcionários, fornecedores e clientes melhora o desempenho da própria empresa;

• Com relação ao público interno (a grande vantagem competitiva das empresas), observa-se um maior nível motivacional e uma maior atração de novos talentos;

• Com relação à cadeia de fornecedores, há a possibilidade de geração de parcerias duradouras a partir das quais exista uma visão compartilhada do negócio.

Uma empresa ambientalmente responsável reduz o uso de materiais, reutiliza-os e recicla-os mais amplamente. Com isso, o impacto na ecoeficiência torna-se significativo, o que inclusive pode suscitar ambientes participativos e mais criativos na busca pelo uso de alternativas inteligentes de consumo.

O PAPEL DA EMPRESA

Até o final da década de 1990, existiam dois sistemas econômicos amplamente utilizados pelas economias da maior parte dos países do mundo: o capitalismo e o socialismo (CARVALHO, 2009).

Porém, analisando a Constituição Federal Brasileira de 1988, é possível verificar que a dicotomia entre socialismo e capitalismo está superada e transformada em um sistema liberal com princípios sociais. Desse modo, o Estado Democrático de Direito deve garantir o modelo econômico e a participação de todos na economia de livre iniciativa (CARVALHO, 2009).

A livre iniciativa e a livre concorrência

A livre iniciativa pressupõe o quanto é provável que qualquer pessoa interessada exerça livremente alguma atividade econômica. Logo:

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