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AUTORREGULAÇÃO DO ESTUDO NO ENSINO SUPERIOR

Por:   •  15/11/2018  •  Artigo  •  8.245 Palavras (33 Páginas)  •  196 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

AUTORREGULAÇÃO DO ESTUDO NO ENSINO SUPERIOR

DIEGO DANTAS

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UBERLÂNDIA - 2018


Autorregulação do Estudo no Ensino Superior

Os aspectos cognitivos observados no ser humano é uma característica surpreendente, que o distingue das outras espécies, fazendo assim com que o mesmo seja a única espécie de animal racional. No que se trata de aprendizagem, desde criança, se aprende a autorregulagem desse processo. Inúmeros pesquisadores já levantaram apontamentos a respeito desse processo, que ainda é um fator que demanda bastante estudo. Com o aumento da globalização de informações e da tecnologia, onde há a possibilidade de se adquirir conhecimento sem o entremeio direto de instituições acadêmicas e professores, nota-se que nem sempre os recursos ofertados são utilizados de forma mais efetiva possível, gerando assim os mínimos resultados esperados.

Diante disso, o artigo a seguir trata-se de uma pesquiso do tipo Survey, onde se obtém as informações, descrições, ações, e opiniões de um público-alvo por meio de questionários para consolidação das respostas em uma base de dados de pesquisa, para assim montar a análise.

Os resultados obtidos com a pesquisa demonstram que os elementos mais significativos ligados ao desempenho acadêmico é a habilidade básica do estudante em utilizar os meios tecnológicos para obter informações e interagir pelas interfaces, e também, a capacidade do aluno realizar uma planejamento estratégico do seu estudo.

Palavras-chave: autorregulação de estudo, ensino superior, aprendizagem.

1. Introdução

Desde que se criou o conceito de ensino e aprendizagem, se tem o interesse em entender os fatores que diferenciam e afetam o desempenho acadêmico do estudante, isto é, quais são as variáveis formam o desempenho do aluno, e mais, saber o quanto cada variável tem de significância em relação ao resultado final. Pois dessa forma seria possível desenvolver um trabalho focado para tratar as variáveis relevantes para o ensino.  E atualmente, mensurar quanto a era digital influencia nesse processo, já que as crianças que nascem em meio a toda essa tecnologia e fluxo de informações rápidas, o mesmo acaba desenvolvendo um perfil mais autodidata, pois consegue adquirir informações de forma fácil e descomplicada por meio de aparelhos eletrônicos, o que tornou o processo de aprendizagem mais desenvolvida. Sabe-se que, de acordo com Edwards (1986), desde o fim do século XX, principalmente com o crescimento e os avanços das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC), não se enxerga mais o professor como o agente que detém e passa adiante o conhecimento, e o estudante como receptor passivo de informações acadêmicas.

As TDIC passaram a definir novos horizontes de comportamento educacional e social em função da concepção do mundo globalizado (Araújo, 2011; Henderson, 1986; Joly & Prates, 2011; Martins & Joly, 2011; Núñez & Guardia, 2011). Esse fator implica de forma direta na transição da visão de ‘universidade de ensino’ para ‘universidade de aprendizagem’. Aspectos como a qualidade de ensino, ambiente escolar, características cognitivas, traços de personalidade dos alunos e muitas outras variáveis estudadas, representam a capacidade do indivíduo em se adaptar às demandas dos contextos atuais, em especial, no acadêmico e isso se torna particularmente importante quando se constatam as rápidas e contínuas mudanças ambientais que requerem mudanças nos indivíduos.

O fato atemporal da aprendizagem engloba o enfrentamento de situações problema a serem resolvidas baseadas nessas competências, que hoje, normalmente envolvem a utilização das TDIC. Isso porque o aumento da disseminação de informação por meio das ferramentas de geração, armazenamento, transmissão e envio dessas, ou seja, os avanços tecnológicos são considerados como importante característica da sociedade atual (Pinto, 2006). Aliada a esses canais de interação e comunicação imediata, está a proposta de formação de estudantes autônomos e criativos, com potencial para usar essas ferramentas na construção de seu conhecimento. Assim, portanto, torna-se necessário adquirir e aperfeiçoar a competência no manejo dos equipamentos tecnológicos para se adaptar aos padrões de uso e aproveitamento. Isso significa dizer que, no caso, o estudante precisa saber lidar com computadores, rede e outros dispositivos tecnológicos, em diferentes situações e ambientes (Martins, 2005). Segundo Almeida

Nesse sentido, as TDIC formam, na atualidade, o contexto de apoio à aprendizagem e, assim sendo, denota a adaptação do estudante e, em consequência, seu ritmo de aprender e se autorregular por esse meio (Lima & Silva, 2010). No presente estudo, destacar-se-á a Autorregulação da Aprendizagem (ARA) por se tratar das competências necessárias ao estudante para se tornar autônomo e bem sucedido. Para tanto, um dos aspectos que devem ser considerados é a competência de estudo (Núñez, Solano, González-Pienda & Rosário, 2006a), observada tanto pelos comportamentos e forma de estudar, como pelo desempenho e resultado dessas ações (Almeida, 2002). Outro é o rendimento acadêmico enquanto resultado mensurável do processo de ensino e aprendizagem pelas instituições de ensino superior e as TDIC que mediam as relações educacionais e sociais dos estudantes.

Dessa forma, os motivos para desenvolver essa pesquisa são de infinitas aplicações, pois entender as variáveis que forma e definem o desempenho acadêmico é um input para reestruturar o sistema de ensino para algo mais eficiente e evoluído, o que resulta em estudantes mais qualificados, pesquisas mais desenvolvidas, inovações e tecnologias novas, descobertas da ciência, instituições e empresas com mais capital intelectual, redução de custos por meio de melhorias e descobertas advindas do aprimoramento do sistema de ensino. E outros infinitos impactos, já que a educação é a base de tudo, melhorando a educação, resulta em profissionais mais qualificados e munidos de mais conhecimento, e resulta criação de soluções novas, descobertas científicas, inovação de negócios, melhoria de processos e redução de custos, aprimoramento do sistema político, tributário, econômico, etc.

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