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Administração Financeira

Por:   •  15/6/2015  •  Resenha  •  823 Palavras (4 Páginas)  •  151 Visualizações

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Esses princípios arquitetônicos nutriram o crescente movimento de cidades-jardins na Inglaterra, no início do século XX, o qual juntou, em grande escala, o projeto do arts and crafts e as ideias de reformas social de Morris. Esse movimento baseava-se nas teorias de Ebenezer Howard (1850-1928), tais como enunciadas em seu influente livro, Tomorrow: a Peaceful Path to Real Reform, de 1898 (que revisto em 1902 recebeu novo título: Garden Cities of Tomorrow). As políticas sociais de Howard propugnavam a criação de cidades pequenas e economicamente autossuficientes pelo país, com o objetivo de deter a expansão urbana e o excesso populacional. Foram   construídas inúmeras cidades como essas, com graus de variedades de sucesso, e a residência comum tornou-se o ponto focal dos arquitetos progressistas em todo país. Essa renovação do interesse pela arquitetura habitacional, especificamente o design e a arquitetura proposto pelo movimento arts and crafts, difundiu-se mais tarde na Europa continental. The English House (1904-5), de autoria de arquiteto alemão Hermann Muthesius (1861-1927, ver *Deutscher Werkbund) e exposição realizadas por *Os vintes e o seu sucessor, La Libre Esthétique, em Bruxelas, apresentaram o novo estilo inglês a um público europeu.

O movimento arts and crafts englobou outras corporações inglesas de arquitetos e designers. A Centrury Guild (fundada em 1882 como uma corporativa democrática) incluída entre seus membros Mackmurdo e Selwyn Image (1849-1930), que também publicou um periódico, The Hobby Horse(1884,1886-92). A Art Workers’ Guild (fundada em 1884) incluía William Lethaby (1857-1931) e Voysey entre seus membros. Eram seus objetivos “provemover a educação em todas as artes visuais[...]e formentar e manter padrões elevados de design e do ofício artesanal”. O reconhecimento de que a visibilidade pública era essencial para alcançar seus objetivos educacionais e sobrevivência comercial (a Royal Academy não expunha artes decorativas) estimulou a criação da Arts and Crafts Exhibition Society, em 1888, de que participaram inúmeros adeptos de segunda geração, sendo Walter Crane (1845-1915) seu primeiro presidente. Um de seus membros, T.J Cobden- Sanderson (1840-1922), que criou o nome para o movimento em 1887, definiu que seu principal objetivo era colocar” todas as atividades do espírito humano sob a influência de uma ideia, a de que a vida é criação.” Em 1893 a revista The Studio foi lançada com a finalidade de divulgar a mensagem e os projetos do arts and crafts na Grã-Bretanha, Europa e Estados Unidos.

Oficinas do movimento, baseadas em seus congêneres ingleses, foram formadas nos Estados Unidos no final do século XIX. A estética do desenho de um mobiliário simples, despido de ornamentação, concedida por Gustav Stickley (1857-1942) e sua oficina, divulgada na revista The Crafts-man (1901-16), goza de popularidade até os dias de hoje. Simplicidade, utilidade e uma elaboração “honesta” eram os conceitos fundamentais que orientavam o design. Ao contrário de Morris, Stickley não rejeitava a produção em massa. Seu produto, mais acessíveis e menos caros que os de Morris, podiam ser adquiridos em lojas de departamentos ou encomendados pelo correio, a partir de uma consulta a catálogos, e até mesmo ser feitos em casa, baseados em desenhos e instruções publicados em The Craftsman. 

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