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Administração de Pessoal

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Por:   •  14/4/2013  •  Resenha  •  5.277 Palavras (22 Páginas)  •  506 Visualizações

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Antes de iniciar qualquer explanação sobre as atividades que são desenvolvidas pela área de Gestão de Pessoas, cabe esclarecer que o nome área de Gestão de Pessoas não é apenas uma substituição ao nome área de Recursos Humanos.

Cabe esclarecer que o nome área de Gestão de Pessoas tem por objetivo demonstrar uma amplitude muito maior, ou seja, significa gerir todas as pessoas que participam do negócio, independente do nome utilizado ao estabelecer um vinculo de trabalho junto a empresa, ou seja, estamos colocando que a área de Gestão de Pessoas deve se preocupar em atrair, reter e desenvolver não só os funcionários, como também os terceiros, prestadores de serviço, estagiários, temporários, fornecedores, etc, e ai a palavra colaboradores passa fazer sentido nas organizações.

Não é difícil perceber que nos últimos tempos a área de Gestão de Pessoas mudou bastante desde seu início. Responsável pela execução de processos que envolvem "pessoas", esta área se deparou com um aumento constante de atividades e, por conseqüência, de responsabilidades estratégicas.

A área de "Administração de Pessoal", primeira área formal destinada a intermediar as relações econômicas das empresa com as pessoas, órgão que era responsável pelo pagamento de salários e encargos sociais, trabalhava em função da necessidade da época, que era apenas a de pagamento dos funcionários por um lado e entidades governamentais por outro.

Com o desenvolvimento de novas culturas de trabalho, a Gestão de Pessoas passou a ter maior importância, pois as empresas se tornaram maiores, mais complexas e desenvolvidas na área tecnológica. Isso passou a exigir mais profissionalismo na escolha e na contratação de pessoas, melhor qualificação etc.

A partir daí, surgem grandes áreas de Recursos Humanos divididos por área de atuação, que assumem a responsabilidade pela administração dos funcionários, ou seja, contrata, promove, demite, treina, desenvolve, etc.

Os profissionais que atuam nesta área passam a se especializar por atividade ( Recrutamento e Seleção, Remuneração, Administração de Benefícios, Treinamento, etc. ). A especialização mostrava-se eficiente até certo ponto, porém tornava os processos fragmentados e extremamente demorados, já que um único processo necessitava passar pelas mãos de diversos profissionais especialistas em ciclos intermináveis.

Este modelo de estrutura inchada e muitas vezes pouco eficiente não encontrou espaço nas empresas do mundo de hoje, pois os novos desafios apontavam para uma forma menos rígida de gestão e o aumento constante da produtividade e flexibilidade das pessoas.

A área de Gestão de Pessoas inicia uma nova trajetória dentro das empresas, passando a atuar como suporte das diversas áreas de negócio, estabelecendo políticas e orientando os gestores nas tomadas de decisões que envolvessem pessoas ( este ainda é a meta de muitas empresas ).

Ainda nesta linha de uma área de Gestão de Pessoas mais enxuta, as empresas passaram a terceirizar várias atividades como serviços de treinamento, remuneração, recrutamento e seleção etc., e mais recentemente a administração de pessoal. E por serem especializadas nestes trabalhos, as empresas terceirizadas são mais eficientes em seus serviços e, acima de tudo, dispensam a necessidade da contratante possuir uma estrutura própria para estes processos.

Dentro desta onda, o profissional de Gestão de Pessoas, que antes era cobrado para realizar atividades apenas especificas, passa a ter a responsabilidade de aumentar seu escopo de atuação tornando-se um consultor de Gestão de Pessoas. A exigência é para que se tenha uma visão generalista, ou seja, que atenda a uma ou mais áreas da empresa, sendo o responsável por auxiliar os gestores em suas atividades relacionadas a pessoas, procurando alinhar as necessidades destes com as políticas da empresa.

Neste novo modelo de Gestão de Pessoas, a tecnologia mais do que nunca passa a exercer um papel fundamental. É através de sistemas de gestão que se organizam e se integram as informações, tornando possível que processos operacionais cada vez mais tomem menos tempo dos profissionais da área de Gestão de Pessoas, que desta forma podem se dedicar quase que integralmente a questões de apoio aos gestores.

O emprego da tecnologia permite que se elimine quase que totalmente a demorada transferência física de papéis, permitindo a empresa a adoção de processos de gestão que permitam maior fluidez na obtenção de dados e geração de informação para tomada de decisão em todos os níveis da empresa.

Cabe esclarecer que este material não pretende esgotar o assunto, mas acima de tudo, trazer mais conhecimento e informação sobre esta que é uma das mais importantes áreas nesta nova forma de organizar e administrar negócios.

MODELO DE FLUXO DOS PROCESSOS DE GESTÃO DE PESSOAS

Para tornar mais claro o que a Gestão de Pessoas representa em uma empresa, é importante entender que todos os processos sob sua responsabilidade são parte de um ciclo sem começo ou fim, já que muitas vezes ocorrem ao mesmo tempo dentro da empresa. Só é possível a compreensão global do processo através de uma exemplificação de fluxo, por esse motivo foi escolhido, conforme abaixo, um caminho de gestão hipotético.

Entendendo a dinâmica das sub-funções de Gestão de Pessoas:

A partir da Estrutura Organizacional, com as vagas e os cargos definidos, todos os processos são iniciados no momento em que ocorre uma liberação orçamentária.

Esses processos são os de provisão, constituídos de requisição de pessoal, recrutamento e seleção e contratação.

Após esse primeiro momento, é dado início a integração do novo colaborador, trazendo por vezes a necessidade de ações. Estas são feitas através dos salários, benefícios e serviços sociais e eventuais treinamentos que possam ser requeridos.

Para assegurar a qualidade de vida das pessoas, são necessários programas que visam a prevenção de riscos ambientais ( PPRA ) e controle médico ( PCMSO ).

Periodicamente ocorrem avaliações de performance. Paralelo à preocupação especifica com cada colaborador, surge a necessidade do desenvolvimento organizacional como um todo.

Com as informações obtidas nos diversos processos, a partir do acompanhamento e controle conforme citados abaixo, é possível tomar decisões individuais ou coletivas, relacionadas,

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