TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Analise Critica sobre Taylorismo, Fordismo e Toyotismo

Por:   •  20/11/2018  •  Resenha  •  1.357 Palavras (6 Páginas)  •  2.318 Visualizações

Página 1 de 6

[pic 1]

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

PARAÍBA – CAMPUS JOÃO PESSOA

DIRETORIA DE ENSINO

DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIOR

UNIDADE ACADÊMICA DE GESTÃO E NEGÓCIOS

CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO

COMPONENTE CURRICULAR: FUNDAMENTOS DA ADMNISTRAÇÃO

CARGA HORÁRIA: 67 HORAS

PROFESSOR: ROSÂNGELA MADRUGA

ALUNA: MYLENA RAMOS

[pic 2]

Análise Crítica

Modelos de produção Taylorismo, Fordismo e Toyotismo.

Por: Andressa de Freitas Ribeiro*

O presente artigo Modelos de produção Taylorismo, Fordismo e Toyotismo vai abordar a história de cada época e suas principais características e colocando em destaque suas principais idéias.

Taylorismo surgiu nas últimas décadas do século XIX, Frederick Winslow Taylor desenvolveu a ideia de gerência cientifica. Taylor propôs a ideia de uma gerência que criasse, através de métodos de experimentação do trabalho, regras e maneiras padrões de executar o trabalho. Essas regras padrões seriam obtidas pela melhor equação possível entre tempo e movimento. Para Taylor a garantia da eficiência era papel fundamental da gerência. Assim, criavam-se métodos padronizados de execução que deveriam aperfeiçoar a relação entre tempo e movimento. Percebe-se que seu interesse não é investigar a qualidade do trabalho em geral, mas a adaptação do trabalho às necessidades do capital. Isso fica claro, pela própria ideia de prosperidade defendida pelo autor: “em uma palavra, o máximo de prosperidade somente pode existir como o máximo de produção” (Taylor, 1987). Condiciona a ideia de prosperidade à ideia de produção. Vem daí a ideia de cooperação entre classes, ao afirmar que a prosperidade do trabalhador depende da prosperidade da empresa. Assim, evidencia-se que o trabalho é pensado, por Taylor, em todos os sentidos, como um mero instrumento para o crescimento capitalista. Essa tendência ideológica velada leva, inclusive, ao questionamento do título de científico que Taylor atribui à sua proposta de gerência, na medida em que essa gerência é pensada para satisfazer os interesses de uma classe.

Os pontos positivos do Taylorismo foram apresentar uma gerência cientifica do trabalho, e propôs a ideia de uma gerência que criasse, através de métodos de experimentação do trabalho, regras e maneiras padrões de executar o trabalho. Essas regras seriam obtidas para um melhor resultado entre tempo e movimento.

Pontos negativos do Taylorismo foi não considerar o lado social e humano do trabalhador. O seu desempenho é analisado apenas pelas tarefas executadas na linha de produção. Ou seja, o trabalhador não recebia nenhum crédito nas duas empresas.  A administração científica transformou o homem em uma maquina o operário é tratado como apenas uma engrenagem do sistema produtivo passivo e desencorajado de tomar iniciativas. A superespecialização do operário facilita o treinamento e a supervisão do trabalho, mas isso reduz sua satisfação e ele adquire apenas uma visão limitada do processo.

O Fordismo dá continuidade à teoria cientifica, A ideia central é padronizar os produtos e fabricá-los em uma escala imensa, da ordem de centenas ou milhares por dia, de modo a reduzir e contrabalancear os custos de produção pelo aumento do consumo. A originalidade do modelo fordista consistiu em prever a possibilidade de incutir em seus contemporâneos a postura de consumidores de massa de produtos padronizados.  Henry Ford trouxe a grande novidade técnica e em termos de organização da produção no chão de fábrica que foi a introdução da esteira rolante, que ao fazer o trabalho chegar ao trabalhador numa posição fixa, conseguiu dramáticos ganhos de produtividade. A implementação do Fordismo não significou apenas um novo modo de organização racional do trabalho e da produção, mas também a constituição de um novo modo de vida.

A implementação da esteira rolante, em uma tentativa de racionalização da organização do trabalho, trouxe uma imensa intensificação, automatização e mecanização do processo de trabalho.  A esteira rolante se constituiu como uma maneira de controlar o ritmo do trabalho (condição tão sonhada por Taylor) de forma automatizada e intensa. Isso gerou um tipo de processo de trabalho extremamente extenuante para os trabalhadores. A indústria Ford exige uma discriminação, uma qualificação, para os seus operários que as outras indústrias ainda não exigem; um tipo de qualificação diferente, nova, uma forma de consumo de força de trabalho e uma quantidade de força consumida nas mesmo tempo média mais onerosa e extenuante do que as outras empresas, força que o salário não consegue reconstituir em todos os casos, nas condições determinadas pela sociedade.

Os pontos positivos do Fordismo foram à ideia central que foi padronizar os produtos e fabricá-los em uma escala imensa, da ordem de centenas ou milhares por dia, de modo a reduzir e contrabalancear os custos de produção pelo aumento do consumo, Salários mais elevados para os trabalhadores e menor carga horária;

Os pontos negativos foi que os Funcionários não recebiam mais qualificação, executavam um trabalho repetitivo e desgastante e, além disso, recebiam baixos salários. O Fordismo, apesar de ser bom para os empresários que investiam no negócio, era negativo para os funcionários. Esses não recebiam mais qualificação, executavam um trabalho repetitivo e desgastante e, além disso, recebiam baixos salários, já que o intuito era reduzir os preços da produção. O Fordismo entrou em declínio quando, em 1980, surgiu o Toyotismo, que era um novo sistema de produção mais eficiente.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (9.1 Kb)   pdf (238.4 Kb)   docx (90.6 Kb)  
Continuar por mais 5 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com