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Analise Crítica Estado Governo Mercado

Por:   •  19/9/2015  •  Resenha  •  591 Palavras (3 Páginas)  •  1.052 Visualizações

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A dicotomia social entre o Estado e o Mercado é a maior influenciadora do exercício do papel do Estado independente do foco sob o qual este é administrado. Neste sentido as frequentes alterações na relação entre a sociedade civil e o mercado têm fomentado um intenso debate dobre a função do Estado. Este debate acontece, principalmente, a partir do conflito de duas vertentes do pensamento social, sendo a primeira a do neoliberalismo que advoga pela não interferência estatal nas questões econômicas e socioassistenciais. A outra vertente, do Estado de Bem Estar Social, defende o um papel regulador para o Estado nas questões econômicas e uma atuação veemente no atendimento às necessidades sociais.

A partir da Constituição Federal de 1988, mudanças bastante significativas foram impostas ao Estado brasileiro, com grandes avanços relacionados à redemocratização estatal e a descentralização da administração pública, que alguns anos depois interfeririam de maneira mais incisiva na relação entre o mercado e a sociedade. Esse processo de democratização continua acontecendo, pois há um crescimento da democracia representativa e da participativa, que pode ser observado na ampliação da interação do Estado com as organizações da sociedade civil. Este fato demonstra claramente o envolvimento do cidadão brasileiro nas questões sociais e políticas do país.

É possível notar que atualmente as políticas públicas voltadas à área social, assumiram um caráter assistencialista, cujo maior objetivo é equilibrar os recursos consumidos por ações socioassistenciais existentes, com a política de austeridade econômica adotada atualmente, e ainda considerando a ampliação da demanda por políticas sociais.

A atuação estatal no Brasil pode ser considerada por vezes excessiva, entretanto deve-se reconhecer que sua interferência garante o amparo às sobrevivência de inúmeras famílias beneficiadas por programas do governo, de modo que a exclusão súbita destes benefícios representaria um retrocesso à política social brasileira. Esta política de assistência social no Brasil é recente e evidentemente o fator de maior na influencia na gestão atual do país, tendo se tornado o foco dos assuntos governamentais.

Para que a dependência dos recursos estatais para sobrevivência seja atenuada, ou até mesmo extinta, o Estado deve assumir não só o papel de regulador e provedor, mas também de fomentador de políticas públicas que possibilitem ao cidadão a busca de melhores condições de vida. Assim como a busca de um desenvolvimento onde o crescimento econômico deve estar acompanhado da melhoria na qualidade de vida da população. Neste sentido a priorização da educação deve ser levada em conta, bem como a expansão da qualidade dos serviços públicos.

As mudanças necessárias somente poderão ocorrer sobre um lastro de transformações estruturais como a introdução de mecanismos que viabilizem uma administração mais transparente no trato com a coisa pública, uma gestão que vise à diminuição da burocracia e que promovam a formação de uma sociedade mais participativa nas decisões de seu rumo. Assim uma intervenção estatal equilibrada é o maior desafio para a sociedade moderna, porém absolutamente necessária na atual conjuntura brasileira para o alcance do supremo objetivo do Estado de suprir as necessidades de seus cidadãos, já que sem isso a razão de ser de qualquer Estado perde o sentido.

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