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Analise de pesquisa: LINHA DO TEMPO: MOINHO TABAJARA

Por:   •  22/2/2016  •  Projeto de pesquisa  •  2.485 Palavras (10 Páginas)  •  630 Visualizações

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Moinho Tabajara Ltda.

A empresa:

Fundada em 1947 pelo Senhor Celestino Correia Gomes, a Moinho Tabajara inaugurou sua primeira loja na cidade de Anguera e no ano seguinte expandiu seu mercado para a cidade de Feira de Santana. Atualmente a empresa possui cinco sócios, todos eles da mesma família.

LINHA DO TEMPO: MOINHO TABAJARA

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A empresa é caracterizada como de pequeno porte com um total de 73 funcionários e possui duas unidades industriais em Feira de Santana (moinho e torrefação). Os produtos são vendidos para o município e região. O diferencial da empresa está em primar pelo padrão natural dos produtos (livres de conservantes, corantes, aromatizantes) e utilizar matéria-prima livre de transgênicos. Possui responsabilidade ambiental, social e cumpre com os seus deveres.

Sua responsabilidade ambiental faz com que, prioritariamente, os produtos Tabajara sejam elaborados com milho convencional e natural, livres de resíduos tóxicos, utilizando energia fóssil com demanda contratada e controlada. Um projeto de reflorestamento e jardim botânico está em fase de implantação e na nova indústria será incorporado um projeto de energia renovável, re-aproveitando a água de uso e também fazendo a coleta da água da chuva.

No quesito social, a empresa tem uma política de benefícios visando melhorar a qualidade de vida e da família dos funcionários; a empresa apóia e ampara o projeto do Dispensário Santana há décadas e, anualmente, promove ações sociais com doações de alimentos às entidades filantrópicas e à família de seus funcionários.

Missão:

Produzir alimentos de alta qualidade, de forma sustentável e responsabilidade com a cadeia, visando conquistar espaço no cenário nacional e internacional.

Visão:

Projetar a empresa dentro das melhores práticas comerciais, tecnológicas e ambientais, buscando incluí-la no cenário mundial das melhores de alimentos de alta qualidade.

Valores:

Tradição e qualidade, respeito ao meio ambiente, gestão humanista, ética, respeito ao cliente, fornecedores e parceiros.

Objetivo Estratégico:

Ampliação mercadológica baseada na regionalização do produto, ampliação do portfólio de produtos, atualização da logomarca visando conquistar o mercado nacional, atualização tecnológica da indústria objetivando minimizar custos, desperdícios e aumentar a qualidade dos produtos.

Produtos e Serviços:

Produtos torrados na hora, (café superior, café tradicional, creme de milho vermelho, creme de milho branco, canjica vermelha, canjica branca, creme de arroz, xerém, milhoina). Serviços: produzir e comercializar alimentos.

Logomarca:

A origem indígena da família fundadora influenciou na marca da empresa. O termo “tabajara” está relacionada à tribo indígena brasileira que habitava entre os rios Paraíba do Norte e São Francisco. Em homenagem a esta ancestralidade, foi dado o nome à logomarca: Moinho Tabajara.

LOGO ANTIGA

LOGO NOVA

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ANÁLISE DE RESULTADOS

A seguir são apresentadas as análises da pesquisa realizada com 35 dos 70 funcionários do Moinho Tabajara. Foi verificada uma participação significativa, de 50% dos funcionários nesta pesquisa, onde deste modo, foi possível observar o interesse dos empregados em conhecer e participar dos acontecimentos da empresa, avaliando a percepção dos mesmos no que diz respeito à comunicação interna.

A empresa Moinho Tabajara, está há muitos anos consolidada no mercado, tem a maioria dos seus funcionários na faixa etária entre 30 e 35 anos e sexo masculino, pois a empresa necessita do esforço e trabalho braçal para a execução de funções de descarregamento de cargas. O sexo feminino predomina em grande parte nos setores administrativos da organização, tarefas livres de esforços físicos. O nível de escolaridade da maioria é o ensino médio incompleto, pelo fato da maior concentração de empregados trabalharem em funções onde não é exigida uma escolaridade maior.

No fator tempo de empresa, o maior percentual predomina na faixa de 1 a 2 anos, totalizando 42% dos funcionários, demonstrando um nível elevado de turnorver, ou seja, rotatividade de pessoal na organização.

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Figura 01: Freqüência da comunicação informal entre os donos e os empregados na empresa

Fonte: Elaboração própria (2015)

Quando questionados sobre a comunicação dos donos da empresa com os funcionários, responderam que “sempre” acontecem conversas informais entre eles no dia a dia, totalizando uma percentagem de 61% das respostas. Sobre esse aspecto, Robbins (2002) afirma que as redes informais fluem em qualquer direção, passando, muitas vezes, por cima dos níveis de autoridade. Entretanto, Rego (1991) adverte que é preciso ter muito cuidado e compreensão com a rede informal, pois é por ela que vazam os sentimentos do público interno.

Levando em conta as informações, um pouco de informalidade não atrapalha no desempenho dos trabalhadores, em alguns casos ajuda a aumentar o nível de confiança entre funcionários e seus chefes, mantendo sempre uma comunicação favorável para todos e adequada na organização.

Considerando os resultados encontrados na aplicação do questionário aos funcionários com relação à entrevista com o gestor que afirmou percorrer diariamente as instalações da empresa para conversar informalmente com os funcionários, foi possível verificar que houve uma coerência nas respostas. Mas ainda assim 18% dos empregados responderam que “às vezes” acontecem as conversas informais entre trabalhadores e chefes.

Em seguida, 58% dos funcionários afirmam que sempre, a empresa promove reuniões festivas para reuni-los. Este tipo de reunião proporciona outro ambiente mais descontraído onde ocorre o encontro de diversos funcionários de setores distintos. Neste momento o empregado pode estabelecer uma ligação diferente com os seus superiores e colegas de setores distintos, gerando uma ruptura de formalidades, voltando ao trabalho até mesmo mais revigorado e com mais disposição. A festa contrapõe o espaço/tempo lúdico ao espaço-tempo trabalho. É o significativo e fundamental feito sociocultural em que se firmam múltiplos aspectos etnopsicossociais (AGUIRRE, 1993).

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