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Analises de investimentos

Por:   •  20/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  6.392 Palavras (26 Páginas)  •  182 Visualizações

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A IMPORTÂNCIA DA INFRAESTRUTURA DA HIDROVIA DO MADEIRA PARA O ESCOAMENTO DA SOJA DE PORTO VELHO ATÉ O PORTO DE ITACOATIARA.

Danniely Evelyn Vasconcelos de Castro (Universidade Nilton Lins)-dannielycastro77@hotmail.com

Elane Bindá da Silva (Universidade Nilton Lins) – elanebinda_1985@hotmail.com

Sebastiana Cristina Freitas Ferreira (Universidade Nilton Lins) – cristina_sf28@hotmail.com

Resumo

O Foco deste trabalho está em apresentar os principais problemas de infraestrutura logistica da Hidrovia do Madeira, e seus respectivos portos de escoamento da soja ao longo rio, dando ênfase à importância desta Hidrovia, pois se trata de um ponto estratégico. O Porto Graneleiro de Porto Velho que vai até o município de Itacoatiara, assim destacando suas variaveis no trajeto logístico e seus problemas externos, mostrando a relevância de projetos do governo programados para serem executados, mais que ainda esbarra em processos burocráticos devido autorização de licenciamento ambiental e multiplicidade de orgãos envolvidos em toda a cadeia de sistemas administrativos das vias navegaveis. Apresentando atraves de dados de orgãos Federais que comprovam, que há necessidade de ser ter maior atenção este trajeto. Tendo em vista os aspectos de desenvolvimento deste setor agricola, a malha hidroviaria da região Amazônica é uma das mais eficientes e econômicas do país, para o escoamento da soja, mais que ainda não tem dado a devida atenção para suas vias navegaveis, para os fins de transporte comercial. A capacidade de armazenamento nos portos é outra emblemática do trabalho, pois contribui para o deficit do escoamento da soja no país. Fez-se tambem um levantamento de estudo bibliográfico em comparação a outros mercados internacionais de soja, como a dos Estados Unidos onde a exportação de soja é uma das mais eficientes em questão de funcionamento logistico. Tendo em vista a solução para o caos logístico, por estar estrategicamente bem posicionado, assim possa alavancar o potencial econômico do Brasil.

Palavras-chave: infraestrutura logistica. Escoamento da soja. Hidrovia do Madeira.

Introdução

A relevância de se explanar as vias fluviais do rio madeira, para o escoamento da soja figura-se de vital importância para o desenvolvimento regional devido sua posição estratégica. A produção dessa oleaginosa aumenta a cada ano, e a região norte está no caminho logístico para exportação desse produto.

O percurso pela hidrovia do Madeira que vai de Porto Velho até o município de Itacoatiara no qual iremos demonstrar que precisa de adequações na infraestrutura, deve-se ressaltar a necessidade de melhorias na navegabilidade neste trajeto.

Demonstrando de formar bibliográfica, e através dos sites dos órgãos responsáveis pela administração e manutenção das hidrovias, e projetos elaborados para esta via, mostrará a importância deste corredor, se o impasse e dificuldades em transportar a carga são de forma estrutural das administrações de órgãos envolvidos, ou até avaliando as atividades desenvolvidas por estes setores, como a Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental (AHIMOC), que descreve alguns impactos no desenvolvimento dessa via de navegação, pois demonstra um sentimento duplo, em que de um lado está a vontade do crescimento econômico e de outra a preservação do meio ambiente e tudo o que o cerca no trajeto.

Para que isso ocorra o governo tem em vista projetos de modernização e melhorias, tanto das vias fluviais quanto dos portos, pois a demanda de produção de carga aumenta consideravelmente a cada ano. A parte burocrática para o desenvolvimento e concretização dessas obras fica estagnada devido às licenças ambientais, que devem ser aprovadas, e os vários órgãos administrativos envolvidos no qual faz com que o projeto passe por um longo processo, e até mesmo a boa vontade do governo para colocar em pratica tais projetos de melhorias. Não menos importante deve-se abordar os percalços que essa hidrovia sofre ao longo de seu trajeto, como os problemas ambientais, a modernização dos portos que deve-se pôr em pratica para atender o fluxo de carga que aumenta a cada ano.

A questão da infraestrutura brasileira para o escoamento da produção geral e da agroindústria da soja em particular, deve ser encarada. Não enfrentá-la com determinação e urgência, além de retardar o desenvolvimento nacional, implicará numa perca de competitividade comercial interna e externa cada vez mais exigida, no que se refere no segmento do agronegócio como o da soja.

1 A HIDROVIA DO MADEIRA E SUAS CARACTERISTICAS

A região Amazônica possui uma grande malha hidroviária, e esse modal é apontado como um dos meios mais eficientes e mais econômicos para se escoar a produção agrícola, principalmente a de soja. E uma das principais vias navegáveis é a hidrovia do Madeira, com características notáveis, considerada uma das mais importantes da Amazônia Ocidental.

        Com extensão de 3.240km, é o mais notável afluente do Amazonas, nascido da junção dos rios Guaporé e Mamoré, em frente a cachoeira “Madeira”, formada por grandes rochedos e ilhas, como também por entulhos trazidos durante as enchentes (NORONHA, p.72, 2007).

Como todos os rios com suas características específicas e peculiaridades o Rio Madeira oferece condições de navegabilidade, em algumas épocas do ano, pois um dos entraves à navegação é o entulho de madeiras (troncos de arvores) que as enchentes trazem, e os rochedos que aparecem na época de vazante. Partindo de Porto Velho, capital de Rondônia até Itacoatiara no Amazonas, outros municípios que fazem parte deste traçado hidrográfico como Humaitá, Novo Aripuanã e outros também dependem desta hidrovia.

Figura 1- Mapa da Hidrovia do Madeira

[pic 1]

Fonte: DNIT, 2014

É a única hidrovia que faz interligação Manaus e o Centro - Oeste, pois a rodovia BR- 319 que liga até Porto Velho, capital de Rondônia encontra-se há muito tempo intransitável devido a diversos trechos interrompidos, por falta de um projeto com concreto de infraestrutura. Com largura de 1000 metros, tem condições para navegação livre de comboios de empurra, rebocador atrás, composto por até 20 barcaças de 2000 toneladas cada uma no período das cheias, que são de Fevereiro a Maio, e no período de vazante que vai de julho a outubro são utilizados comboios menores com 9 barcaças pequenas, dados do Ministério dos Transporte (2013).

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