As Organizações, sistemas e métodos

CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA

CURSO ADMINITRAÇÃO

SISTEMA, ORGANIZAÇÕES E MÉTODOS

PROFESSORA CLAUDIA MARIA HUBER

ACADÊMICA MARIA IZABEL VENSKE

RESUMO DO LIVRO SISTEMAS, ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS

CAPÍTULO OITO - AMPLITUDE DE CONTROLE E NÍVIES HIERÁRQUICOS

JOINVILLE

2017

Nesse capítulo iremos observar os principais aspectos à amplitude de controle e os níveis hierárquicos dentro de uma empresa. Dizem também que há uma relação inversa entre esses dois assuntos, sendo assim, podemos dizer que a amplitude de controle é maior nos níveis hierárquico inferiores.

Para começar devemos saber o que significa amplitude de controle, que também pode ser nominada como: amplitude administrativa ou de supervisão. Referindo-se a quantidade de subalternos que um superior pode fiscalizar diretamente.

        Temos alguns motivos que podem acabar influenciando a prática da amplitude de controle nas empresas, tais como: os deveres particulares do chefe; habilidade do chefe ao lidar com seus funcionários; o nível de estabilidade interna da empresa; nível de capacitação profissional de seus subordinados; o grau de utilização de assessores; o nível de motivação existente; o nível e o tipo de controle exercido; o nível de clareza, comunicação e aceitação dos objetivos, desafios e metas e também o nível de definição, simplicidade e repetitividade das atividades dos subordinados.

        Assim sendo, quando um subordinado eleva seu cargo na organização, sua amplitude de controle torna-se menor. Pode-se dizer que em um mesmo nível, haverá variação na amplitude de controle, pois quanto maior a quantidade de subalternos, menos será a quantidade de níveis hierárquicos ou vice-versa. Caso haja uma amplitude de controle incorreta na empresa, pode causar alguns problemas, como:

• Nº de subordinados maior do que a amplitude de controle, que o resultado seria a perda de controle, desmotivação, queda ao nível de qualidade do trabalho, entre outros.
• Se o número de subordinados for menor, os problemas podem surgir, seria a falta de delegação, desmotivação custos maiores e desenvolvimento profissional dos funcionários péssimo.

De acordo com Graicunas (1975, p. 183), a quantidade de relações potenciais entre o chefe e seus subordinados pode ser calculada, pela fórmula: onde R seria o número de relações e N o a quantidade de subordinados designado para o grupo do comando do chefe. Essa relação deixa bem clara a quantidade de ralações R aumenta geometricamente, já N aumento aritmeticamente.

Com esse cálculo identificamos três tipos de relações, que são: singular direta (chefe e cada um de seus subordinados, individualmente); grupal direta (chefe e cada mudança de subordinados) e cruzada (subordinados interagem, na realização de seus trabalhos). Porém devemos perceber que os problemas simples condiz com à frequência e à intensidade dessas operações.

Observamos que há três fatos também que auxiliam para analisar o problema das amplitudes de controle nas empresas, que seriam: intensidade de controle necessário; nível de conhecimento dos subordinados e capacidade de abertura da comunicação entre unidades organizacionais ou profissionais da empresa.

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