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Biografia

Por:   •  15/9/2015  •  Resenha  •  1.148 Palavras (5 Páginas)  •  184 Visualizações

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        Henry Ford foi o inventor do primeiro automóvel e também um grande revolucionário no sistema de produção.

        Nascido em 30 de julho de 1863 na cidade Springwells no estado de Michigan, Henry Ford sempre obteve um pensamento e ideias muito à frente do seu tempo e do contexto social em que vivia.  Henry trabalha com seu pai na fazenda da família, consertando e fazendo reparos nas máquinas, porém não estava satisfeito com essa “vida”. Saiu da fazenda para trabalhar como um mecânico em uma fábrica, e posteriormente, subindo de cargo.

        Em 1898, Ford havia criado três carros. Com apoio e colaboração, fundou a Detroit Automobile Company, onde era o engenheiro – chefe. Porém após dois anos a fábrica fechou devido a divergências entre os integrantes da mesma, pois Ford queria ampliar o processo de produção e adotar a produção em massa, mas por ser algo inovador e desconhecido, a “sociedade” da Detroit Automobile Company foi desfeita.

        Três anos depois Ford fundou a Ford Motor Co., fabricando inicialmente carros de corridas e, após 5 anos, fabricando carros populares. Em 1908 o Modelo T foi o grande sucesso da criação de Henry Ford.

        Devido ao baixo preço, atendimento às necessidades, simplicidade e fácil acesso a homens comuns do Modelo T, foram fabricados e vendidos em torno de 15 milhões. Ou seja, realmente foi um sucesso extraordinário, e com isso a fábrica Ford Motor Co. ampliou – se para diversas localidades.

        Com a grande demanda de procura pelo Modelo T, Henry Ford viu a necessidade de implantar um método revolucionário de produção, a produção em massa. Entre 1912 e 1914 foram instaladas as esteiras linhas de montagem contínua, onde os trabalhadores realizariam a montagem do Modelo T repetidamente, sem parar. Com este novo método foi possível a fabricação de 1 (um) carro por 93 minutos. O que podemos considerar um gigantesco salto diante do contesto nos meados 1914.

        Com a modernização na fábrica e a produção mais eficiente, Ford reduziu o custo do Modelo T, proporcionando ao maior número de pessoas o prazer do automóvel, e aumentando o número de empregos, duas coisas que ele tinha como princípio.        Porém, devido à enorme produção dos Modelo T, as linhas de montagens não paravam, os funcionários trabalhavam do mesmo modo, repetitivamente, na sua estação de trabalho, em constante produção, todos os dias. O que ocasionou problemas físicos e emocionais aos trabalhadores, pois executavam sempre o mesmo trabalho de maneira repetitiva, carregando pesos. O que causava uma grande rotatividade de empregos, pois para trabalhar na fábrica era preciso abdicar-se muitas vezes da vida pessoa, podendo até serem comparados com escravos

        Contudo, Henry Ford teve outra ideia revolucionária. Enquanto na maioria dos países a jornada era de 10 a 12 horas por dia, Ford estabeleceu uma jornada de trabalho de 8 horas diária e pagamento de 5 dólares por dia, mais que o dobro do salário. E foi um sucesso. Faziam-se filas para conseguir uma vaga na Ford Motor Co..

        Com todo o sucesso e admiração que as pessoas sentiam por Henry Ford, sentiu que deveria entrar para, digamos, a área política internacional. Tentando acabar com a guerra na Europa, entrou para a delegação pacifista, porém não deu certo, mas ele tentou. E com isso ganhou mais admiração e aprovação da população. E assim que os Estados Unidos entrou para a guerra, Henry Ford estava lá para apoiar, seja com carros Modelo T servindo como ambulâncias, como na construção de um caça-submarino a pedido do Governo e da Marinha.

        Posteriormente a guerra, em 1919, Henry via - se muito incomodado com a tomada de decisões dentro da “sua” empresa e com a obrigação de dar satisfação, então, comprou a parte de todos os seus acionistas, tornando – se sócio majoritário. E assim se passaram 20 anos, com Henry Ford no poder absoluto. Até que então o Modelo T não era mais exclusividade, ainda mais com a fabricação de um carro mais moderno, aspecto e aparência renovada pela nova concorrente, a Chevrolet.

        Diante da necessidade, o filho de Henry, Edsel Ford, convenceu ao pai que eram necessárias mudanças, pois o mesmo modelo era fabricado por 20 anos, sem nenhuma alteração. Ainda com o poder e certa arrogância, Ford decidi fazer mudanças. Porém estas mudanças iriam demorar, e com isso milhares de funcionários foram demitidos enquanto pensava em outro modo de voltar ao mercado. E assim foi feito, Henry criou um novo modelo, e posteriormente, em parceria com seu filho, Edsel, criaram outros modelos que tiveram um bom sucesso. Entre outra queda de vendas e inovação da concorrência, novamente foram reduzidos o número de funcionários.

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