Burguer King Analises

ANALISE ESTRATÉGICA

    - FORÇAS DE PORTER

• Rivalidade entre concorrentes

McDonald’s e Burger King são, como Coca-Cola e Pepsi, rivais globais. Outra semelhança é que há, nos dois casos, um claro líder e a outra empresa é quase um feliz segundo colocado. Mas o Brasil, quarto maior mercado no mundo de alimentação fora de casa, era um ponto fora da curva na disputa particular entre as duas redes que popularizaram o hambúrguer no mundo.

 Hoje, é a sua principal concorrência, e que se faz ativa desde os comercias disponibilizados para a TV, mas também na implantação de preços mais baratos, publicações de duplo sentido nas mídias sociais, e outros.

• Ameaça de novos entrantes

As campanhas de publicidade conseguem atingir um público alvo muito grande. Diante disso, o Burger King é capaz de colocar o preço de seu cardápio acima da média e de um preço acessível a todos os tipos de clientes, se comparado a redes menores de fast-food, que não possuem a mesma tradicionalidade e a força dentro do mercado, causando então um baixo poder de barganha dos clientes, porém esse poder vem aumentando nesses tempos de crise, forçando a mesma a estar sempre inovando nas promoções.

Um dos principais concorrentes para a ameaça do Burguer King é também, a empresa estadunidense Wendy’s, e que hoje, busca superar e tomar a posição em que a atual empresa se encontra, e pretende fazer isso nos próximos anos.

Porém, essa disputa pode ser favorável ao Burger King, devido a aspectos como: a economia de escala na produção ou comercialização, a diferenciação do produto e da marca, a alta necessidade de capital financeiro, intelectual e humano, os altos custos de mudanças para os clientes, a dificuldade de acesso aos canais de distribuição, outras vantagens de custos que independem da escala, e os setores regulamentados ou controlados pelo governo.

• Poder de barganha entre concorrentes

Pode-se dizer que o Burger King tem um poder de barganha considerado alto, muito devido à sua tradicionalidade e a sua potência dentro do meio alimentício, sempre buscando cada vez mais discutir e apresentar preços que sejam acessíveis a todos, e diante disso, é notório que esse poder traz resultados significativos para a empresa.

Além disso, o poder de negociação com os fornecedores é muito maior. Lá no início, alguns diziam não ter interesse em fornecer para a empresa porque o volume era pequeno, hoje, a empresa consegue negociar melhores preços porque obtém a compra em escala, essa é uma vantagem que se reflete no custo do produto e, consequentemente, na sua margem de lucro.

• Poder de barganha entre clientes

A busca pelo cliente é, em sua maioridade, um produto de preços acessíveis e de alta qualidade, e em relação à empresa em destaque, é possível observar que o foco no cliente e na satisfação do mesmo é um dos principais objetivos da empresa, sendo assim, uma tomada de decisão considerada tranqüila, em se comparando com as outras empresas, devido a qualidades já citadas anteriormente, e que o Burger King oferece aos seus clientes.

• Ameaça de produtos substitutos

A ameaça de novos entrantes do meio alimentício pode ser considerada como um ponto positivo, pois diante da disputa e da busca pela superioridade dentro do mercado, é possível, por meio de sua força e amplitude no ramo, observar as qualidades existentes em novos entrantes, e ampliar cada vez mais o seu conhecimento, fazendo assim, com que o Burger King busque cada vez mais se adequar ao cliente e oferecer produtos e serviços de alta qualidade, e que hoje, já podem ser considerados como.

O Burger King está buscando maneiras de acabar com a fama de só vender alimentos que não fazem bem à saúde. A rede vai lançar, nos Estados Unidos, uma nova opção de batata frita, com menos gordura e calorias, aliada a um cardápio mais saudável, a companhia pretende também aumentar seus ganhos, isso porque, a batata especial vai custar 0,25 dólares a mais que a opção tradicional.

ESTRATÉGIA COMPETITIVA DA EMPRESA

Fundado em 1954, o BURGER KING® é a segunda maior rede de hambúrgueres do mundo. Lar original do WHOPPER® possui mais de 15 mil lojas, servindo mais de 11 milhões de consumidores por dia em mais de 100 países ao redor do mundo, o Burger King do Brasil é um master franqueado do Burger King Corporation no país.

 Aproximadamente 90% dos restaurantes BURGER KING® pertencem e são operadas por franquias independentes, muitas delas administradas por empresas familiares que estão no ramo há décadas.

Por causa dos elevados investimentos na expansão, a rede gera caixa, mas não dá lucro, o prejuízo nos nove primeiros meses deste ano foi de 18 milhões de reais.

Antes da entrada do Capital, o Burger King encarava dívidas crescentes, que estavam acendendo a luz amarela para os controladores. Atualmente a situação parece mais controlada: a dívida fechou o terceiro trimestre de 2017 em 221 milhões de reais, 1,6 vezes a geração de caixa da empresa.

Parte da melhora também foi impulsionada pela abertura de um programa de franqueados, que atualmente têm 136 lojas da rede. A estratégia serviu para aumentar a presença em cidades do interior, onde não valeria à pena manter negócios próprios.

O chefe global de marketing do Burger King, o brasileiro Fernando Machado, afirmou que fugir do "arroz com feijão" é uma forma de manter a marca "quente" na cabeça do consumidor. "Nem sempre dá tudo certo, mas acho um risco maior a gente gastar dinheiro e fazer alguma coisa que ninguém vai perceber", explicou o executivo.

A empresa se baseia principalmente nos métodos que foram adotados e implantados desde o surgimento da mesma, e que se classificam em: visão de dono, foco no cliente, ética, alegria, meritocracia e simplicidade, e por meio disso, se desenhou uma estratégia de comunicação direcionada para o público-alvo, explicando quais eram nossos diferenciais e o que temos como missão, visão e objetivos da empresa, com a função de expandir cada vez mais as lojas, aproximar os clientes e gerar algo importante, a conveniência.

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