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COMPOSIÇÃO DA ESTRUTURA DE CAPITAL

Por:   •  6/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.474 Palavras (6 Páginas)  •  312 Visualizações

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ESTRUTURA DE CAPITAL

Estrutura de capital refere-se à proporção entre capital próprio e capital de terceiros, ou seja,  é determinada pelo composto de endividamento a curto e longo prazo e capital próprio que uma empresa utiliza para financiar suas operações.

A administração financeira deve orientar cuidadosamente a estrutura de capital para proporcionar benefício máximo aos proprietários da empresa.

COMPOSIÇÃO DA ESTRUTURA DE CAPITAL

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RECURSOS PRÓPRIOS -os recursos próprios de uma empresa são provenientes do capital subscrito e integralizado pelos sócios, reservas e os lucros retidos. Esses valores são evidenciados no patrimônio líquido.

RECURSOS DE TERCEIROS - são originados de fontes externas, mais especificamente do mercado financeiro, podendo assumir a modalidade de empréstimo e financiamentos, descontos de duplicatas, colocações de debêntures etc. E os passivos de curto prazo que não são provenientes de instituições financeiras tais como créditos concedidos por fornecedores, contribuições e encargos sociais, impostos a recolher etc., denominados passivos de funcionamento.

Passivo de Funcionamento (não oneroso) – são passivos inerentes às atividades da empresa e não provenientes de instituições financeiras.

O passivo de funcionamento não apresenta encargos financeiros, tornando-se um financiamento sem ônus para a empresa. São essencialmente passivos vinculados à atividade da empresa, inerentes a seu ciclo de negócios. O custo deste passivo é nulo.

Passivo Oneroso – é o montante de recursos que a empresa efetivamente investiu em seu negócio, buscando deliberadamente esses recursos no mercado financeiro (empréstimos e financiamentos) e junto aos proprietários (sócios e acionistas).

INVESTIMENTO E ESTRUTURA DE CAPITAL

O Investimento equivale aos recursos deliberadamente levantados pela empresa e aplicado em seu negócio. É composto pelos recursos (passivos) onerosos captados (empréstimos e financiamentos) e recursos próprios (sócios ou acionistas)

Passivo de funcionamento não são recursos efetivamente investidos por credores e acionistas. Assim, o investimento pode ser apurado da seguinte maneira:

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INVESTIMENTO = ATIVO TOTAL – PASSIVO DE FUNCIONAMENTO

OU

 INVESTIMENTO = PASSIVO ONEROSO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO

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CONSIDERAÇÕES SOBRE O USO DE CAPITAL DE TERCEIROS

BENEFÍCIOS E RISCOS

BENEFÍCIOS:

Ao se confrontarem os custos das fontes de financiamento de uma empresa, normalmente o capital próprio é mais caro que o capital de terceiros:

  • Para quem fornece capital de terceiros, há uma remuneração pré-estabelecida com garantia de recebimento preferencial ao pagamento de dividendos e a qualquer distribuição de lucros aos proprietários.

  • Pelas regras tradicionais de tributação, a remuneração paga ao capital de terceiro (despesas financeiras) pode ser abatida da renda tributável, reduzindo o volume de imposto de renda a recolher.
  • A remuneração paga aos proprietários (dividendos) não recebe este incentivo fiscal, sendo calculado após a previsão para imposto de renda.
  • Em momento de retração ou crise, a remuneração do capital próprio é normalmente comprometida pela necessidade de caixa da empresa, mantendo-se inalterados os desembolsos para o capital de terceiros.

RISCOS:

Risco Operacional – é derivado do ativo da empresa da natureza de sua atividade, ou seja, sua estrutura de custo, a dependência tecnológica, a concorrência etc. São exemplos que refletem a estabilidade dos negócios diante do comportamento da conjuntura econômica.

Exemplo: O ramo da construção civil é mais sensível a políticas econômicas que o setor de alimentos.

Risco Financeiro – é determinado pelo endividamento  da empresa. Níveis elevados de recursos de terceiros em relação ao capital próprio podem comprometer a capacidade de pagamento em períodos de retração de atividade, abalando a saúde financeira da empresa podendo levar os credores a solicitar a sua falência.

CAPITAL DE TERCEIROS A CP X LP

O custo de uma operação de longo prazo normalmente é mais caro que a de curto prazo em razão dos maiores riscos assumidos pelo credor.

Os riscos assumidos pelo credor de longo prazo são os riscos de previsões e flutuações.

Risco de Previsão – ao comprometer recursos por um tempo maior, o credor tem menores condições de estimar a capacidade de pagamento do devedor, impondo em conseqüência um custo adicional à operação.

Risco de Flutuação – demonstra que para prazo maiores, o capital emprestado permanece mais exposto às flutuações que venham a ocorrer nas taxas de juros.

CONVERSÃO DA DESPESA FINANCEIRA PARA A CORRETA APURAÇÃO DO CUSTO DE CAPITAL DE TERCEIROS E ANÁLISE DO DESEMPENHO ECONÔMICO.

Conforme a LEI 11.638/07 o resultado operacional é evidenciado após a dedução das despesas financeiras, sendo o resultado influenciado por decisões de financiamento passivo. O resultado operacional independe da forma como a empresa é financiada e, adotando-se essa situação, a apuração e análise do retorno dos investimentos ficam sensivelmente distorcidas.

Assim sendo, é necessário converter as Despesas Financeiras para a correta apuração do custo de capital de terceiros e a avaliação do desempenho econômico:

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