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Críticas sobre o desenvolvimento do discente, a culpa realmente é do docente?

Por:   •  28/9/2022  •  Resenha  •  893 Palavras (4 Páginas)  •  63 Visualizações

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Críticas sobre o desenvolvimento do discente, a culpa realmente é do docente?

De acordo com Giannella e Batista (2013), o avanço tecnológico fez com que surgisse uma conexão global que faz com que muitos tenham muitas informações e com tantas facilidades, Duarte (2012) aponta que muitos discentes estão preocupados apenas em ter o diploma, para ter aumentos salariais, ou título para prestar concursos. Sabendo disto, esse trabalho tem o objetivo de analisar o que a docência faz para ensinar e qual a motivação do discente para aprender o que lhe foi passado.

Paula e Rodrigues (2006), aponta que os discentes acreditam que os docentes e o curso em si têm as soluções completas, reagindo quando existe a incerteza no processo de aprendizagem, e com isto, segundo Closs e Antonello (2007), muitas universidades estão sendo vítimas de críticas sobre a aprendizagem gerencial e a reflexão crítica dos discentes.

E Kopelke e Boeira (2016) ressalva que pressuposto que há uma lacuna no ensino de administração quando se trata de crítica e reflexão, para eles, os discentes parecem ser limitados para criticar e propor ações para algum problema. E segundo Duarte (2012), para ser um crítico, é necessário ter um trabalho intenso, pois de acordo com o autor, pensar não é para todos e reproduzir é bem mais fácil que pensar e analisar.

Sabendo disso, Duarte (2012) salienta que é inocência achar que os alunos tenham interesse em um curso tão massificado como a administração e Paula e Rodrigues (2006), complementa que alguns discentes até tem interesse e questiona as abordagens tradicionais que existe, mas mesmo questionando e sabendo que não está bom, eles não conseguem sugerir algo alternativo.

Paula e Rodrigues (2006), mostra que essa atitude dos discentes não incentivam os professores a trabalharem e sempre que os docentes tentam algo, a sensação é de que existe uma insatisfação constante sobre a área. Os autores ainda apontam que é importante que tenha um diálogo entre os discentes e docentes para que possam explicar as intenções do docente quando se tem uma abordagem, diminuindo assim as frustações e ou idealizações sobre o tema.

Parker (XXXX), a excelência acadêmica é afirmada pela prática, que dá suporte a tudo o que acontece na sala de aula, e Duarte (2012), analisa que o foco do docente está em desenvolver os discentes a ter uma capacidade crítica, utilizando de uma análise mais profunda, Santos et al. (2017) mostra que o docente deve investir na criação de bases teórico-epistemológicas e metodológicas que ajudam o curso de administração a desenvolver sua capacidade de criar conhecimento próprio.

Kalinowski et al. (2013), mostra que a criação de práticas de aprendizagem com metodologias participativas demanda tempo, dedicação, comunicação, motivação e mudança no processo de trabalho, além disto, requer uma atenção diferenciada aos discentes que estão no processo de aprendizagem deles. O autor continua apontando que o docente ainda tem que planejar detalhadamente, conseguir adaptar certos acontecimentos, ter uma estratégia para sair do comodismo, pois para ele o conhecimento requer mudanças e movimentações.

Por fim, o objetivo do trabalho é o de analisar o que a docência faz para ensinar e qual a motivação do discente para aprender o que lhe foi passado. E nota-se que a docência busca atualizar a sua prática de ensino de aprendizagem, que demanda tempo, dedicação, comunicação, motivação e até mudança no processo de trabalho, para poder motivar seu discente e assim conseguir desenvolvê-lo para sim ter um reflexão e criticidade sobre os acontecimentos, porém ao analisar sobre os discentes nota-se que eles muitas vezes não tem comprometimento com as aulas e a sua própria aprendizagem, alguns discentes estão preocupados em ter o diploma na mão para ter um aumento de salario ou para participar de um concurso público, deixando de lado o que realmente importa no ensino superior, que é a aprendizagem e o desenvolvimento do sendo critico de cada discente. Com isto, pode-se dizer que a culpa do discente não aprender, não é do docente e sim do próprio discente que muitas vezes deixa de lado o processo de aprendizagem.

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