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Desafio processos gerencias matematica

Por:   •  20/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.379 Palavras (10 Páginas)  •  249 Visualizações

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                                               INTRODUÇÃO

    Na última década do século XX, houve uma transformação no setor de comércio varejista brasileiro. As grandes empresas varejistas ampliaram sua participação no mercado brasileiro com novas técnicas de gestão e acirraram a concorrência,  provocando rápido processo evolutivo e “seleção” daqueles que conseguiram sobreviver. Durante esse período, simplesmente não resistiram os grupos varejistas que não dispunham de conhecimento necessário para mapear oportunidades e ameaças no mercado e não conseguiram evoluir na velocidade em que a concorrência avançava.

O planejamento de ser, definitivamente, um das ferramentas fundamentais para o sucesso de qualquer empreendimento. O planejamento estratégico no varejo envolve a determinação de intenções e objetivos de longo prazo, define as diretrizes estratégicas e orienta o planejamento tático que abrange atividades no curto e médio prazo.

Até pouco tempo atrás, o processo de planejamento estratégico para hipermercados era, supostamente, mais simplificado, uma vez que os formatos dessas lojas era uma novidade pra o mercado e as oportunidades eram maiores devido a ausência  de grandes grupos concorrentes. Havia mais espaços disponíveis, o que tornava a inserção de mercado facilmente alcançada em mais localidades.

O cenário se modificou e os grandes grupos com mais capacidade de investir provocaram uma aceleração no processo de consolidação do varejo “supermercadista”. Nesse novo cenário tornou-se fundamental que todo e qualquer empreendimento passasse por um processo de planejamento aprofundado, onde uma análise prévia a partir da obtenção de dados pudesse servir de base para a estimativa da inserção de mercado pretendida e da potencialidade de volume de vendas.

Segundo VERNOR; RABIANSKI (1993) outra vantagem dos hipermercados, além de oferecer uma gama de produtos sob uma única cobertura, é a experiência de compra proporcionada por esse tipo de loja e os preços relativamente baixos. Essa experiência de compra diferenciada é gerada pela variedade, pelas diversas maneiras de expor os produtos, pelo layout dinâmico pela convivência e pelo próprio ambiente. Os preços baixos são proporcionados não só por negociações de grandes volumes, mas também pelo corte de custos operacionais devido ao atendimento limitado somente a setores que não são de auto - serviço.

De acordo com PARENTE [2000], o processo de planejamento em uma organização varejista percorre várias etapas, conforme demonstrado, de um modo resumido, na figura 1. Este processo se inicia com a definição da missão geral da empresa, suas metas e  objetivos, que se pode entender com o plano estratégico do negócio.

Figura 01 – Plano estratégico de uma empresa de varejo

[pic 1]

Realiza-se, então, uma análise interna dos pontos fortes e fracos da empresa e uma análise externa, identificando-se  as ameaças e oportunidades. Após essa análise, selecionam-se os mercados onde esta pretende atuar e desenvolve-se o posicionamento estratégico que estabelece como a empresa  se diferenciará pra servir aos segmentos de mercado escolhidos.

O processo prossegue com o detalhamento do planejamento estratégico e de sua implementação por meio de táticas, nas quais as empresas varejistas deve se concentrar quando das suas operações e do acompanhamento e  reavaliação dos resultados.

Um bom planejamento é a base do processo gerencial, devendo conter o nível institucional intermediário e operacional, além de definir objetivos, missão, visão, valor e implementação dos planos de ação necessários. Pesquisas revelam que grandes dificuldades enfrentadas pelas organizações que buscam mudanças internas orientadas, para uma maior competitividade, enfrentam resistências relacionada não aos aspectos técnicos, mas a questão que remetem a postura gerencial e ao relacionamento no ambiente de trabalho (Lustaman e Triches, 1996,  Roesch, 1994, Ruas In Neffa, 1992,         Caetano e Hermandez, In Neffa, 1992). Ou seja, a implementação das técnicas e operações exigidas pelas novas formas de gerenciamento (Qualidade Total, Reengenharia, Just-in-Time  etc.) são facilmente desenvolvidas que as questões relacionadas a novas habilidades (formação) e postura das pessoas (ações observadas no ambiente de trabalho) perante esse processo (Swieringa e Wierdsma, 1992). O controle é a avaliação dos resultados da organização obtida através da maturidade do planejamento, dos objetivos propostos e alcançados, definindo assim padrão de desempenho, monitoramento e ação corretiva quando necessário visando resultado positivo.

A consultoria concluiu que as funções gerenciais praticamente não recebem atenção e que diretores e gerentes se envolvem na áreas operacionais, o que não deveria acontecer.

                                                  ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Estrutura organizacional é o sistema formal de tarefas e relacionamentos de autoridade que controla como as pessoas coordenam suas ações e usam os recursos para atingir os objetivos organizacionais; controla também a coordenação e as formas de motivação. Para qualquer organização, uma estrutura apropriada é aquela que facilita respostas eficazes aos problemas de coordenação e motivação, evolui à medida que a organização cresce e se diferencia e pode ser gerenciada e modificada através do processo de desenho organizacional. Capacitar pessoas é a única maneira para solucionar os problemas existentes dentro de uma organização, pois a capacitação torna o ser humano cada vez mais apto a desempenhar suas funções dentro do ambiente organizacional. E nesse processo de desenvolvimento é necessário o compromisso e comprometimento de todos, a fim de desenvolver as competências organizacionais por meio do desenvolvimento das competências individuais, aprimorando assim, os serviços prestados a população.

A estrutura interna da organização define os níveis hierárquicos, os setores e departamentos (células) da organização e como estão interligados (organograma). Determina as inter-relações e mobilidade dentro da organização. Interfere diretamente na flexibilidade (ou resistência às mudanças), na criatividade e na capacidade de inovação. Em sua dinâmica, influencia e é influenciada pela cultura e pelo clima organizacional.
Organização da empresa é definida como a ordenação e agrupamento de atividades e recursos, visando ao alcance dos objetivos e resultados estabelecidos.
Para a adequada organização de uma empresa, pode-se considerar o desenvolvimento de alguns aspectos:
• estrutura organizacional
• rotinas e procedimentos administrativos
Quando a estrutura organizacional é estabelecida de forma adequada, ela propicia:

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