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Desenvolvimento econômica

Por:   •  24/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.498 Palavras (6 Páginas)  •  170 Visualizações

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1- Introdução

Aqui serão apresentados os principais momentos, e as evoluções econômicas brasileiras marcadas por vários fatos transitórios e políticos, desigualdade brasileira e, consequentemente do crescimento e desenvolvimento econômico do Brasil e suas regiões, durante os governos Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, Regime Militar e Itamar Franco.

2- Descrição das políticas econômicas e suas consequências

1.1 – Era Getúlio Vargas

Getúlio Vargas administrou o Brasil pela segunda vez de 1951 a 1954 e transmitiu importantes modificações, para a sociedade e a economia. A política econômica mantida ao longo de quase quatro anos de sua gestão, teve repercussões decisivas para o surto de desenvolvimento dos anos seguintes, para além inclusive dos anos de 1950.

Com Vargas o Governo passou a desempenhar um papel mais ativo na economia. À medida que a avançava a industrialização, ainda que espontâneo, progredia a divisão social do trabalho e a diferenciação social interna da sociedade brasileira, as classes sociais tornavam-se mais evidentes.

No entanto, era necessário enfrentar problemas como a inflação, o desequilíbrio na balança de pagamentos, e a incapacidade de oferta de gêneros alimentícios para a população dos centros urbanos em rápido desenvolvimento.

Basicamente o problema de Vargas quanto à politica econômica, era o da estratégia a ser usada para o desenvolvimento brasileiro. Para o país avançar para um estágio de crescimento, era necessária a expansão de bens de capital, vastos investimentos de infraestrutura, tais como transporte, força hidrelétrica e combustível. Essas necessidades foram claramente traçadas em um estudo publicado pela Comissão Econômica para a América Latina.

Diante de Vargas, surgiram três fórmulas principais de política de desenvolvimento: a neoliberal, a desenvolvimentista-nacionalista e a nacionalista radical.

A fórmula neoliberal solicitava que os orçamentos governamentais deveriam ser equilibrados e as emissões severamente controladas. O capital estrangeiro deveria ser bem recebido e estimulado, como ajuda para um país carente de capitais.

A fórmula desenvolvimentista-nacionalista era uma economia mista, em que o setor privado receberia novos incentivos, na proporção de um determinado número de prioridades. O Estado interviria mais diretamente, através de empresas estatais e de empresas de economia mista, para romper os pontos de estrangulamento (transporte, energia elétrica) e assegurar investimentos nas áreas em que faltasse ao setor privado a vontade ou os recursos para se aventurar. O capital estrangeiro, embora importante, só seria aceito sob cuidadosas regulamentação por parte das autoridades brasileiras.

A terceira fórmula, a do nacionalismo radical, merece menor atenção que as outras, na medida em que não era dirigida a "uma revisão da estratégica brasileira para o desenvolvimento, mas para desacreditar a elite política, como prelúdio a uma reorganização radical da sociedade." Embora defendida pelo PCB, era também uma posição apoiada por outros setores não comunistas.

1.2 – Era JK

Com a posse de Juscelino e seu vice, no dia 31 de janeiro de 1956, o Brasil estava entrando em uma era de desenvolvimento. O novo presidente garantia que, com seus planos, faria em cinco anos o que normalmente levaria cinquenta. Era o "50 anos em 5".

A política econômica de Juscelino foi, de certa forma, a continuidade mais elaborada da política getulista. Se o Brasil era, já havia tempos, um mercado consumidor considerável, mas importava um volume muito alto de produtos industriais que consumia, tanto Getúlio como Juscelino pretendiam substituir essas importações por produtos fabricados aqui. É a denominada política, a produção industrial brasileira em 1961 foi seis vezes superior à de 1940. JK esperava que, com a intensa industrialização e o desenvolvimento da nação, a democracia no Brasil se consolidasse, diminuindo as diferenças entre ricos e pobres.

Os planos desenvolvimentos deram muitos resultados. Cresceram consideravelmente a produção de bens de consumo industrializados, a extensão da malha rodoviária, a produção de aço. Brasília foi construída em tempo recorde.

Um grande problema que envolveu o Brasil foi que as grandes empresas internacionais obtiveram grandes lucros com esse surto de desenvolvimento. A classe média, consumidora de bens duráveis, principalmente de automóveis, símbolos de status, se beneficiou muito com a fabricação nacional e a abertura de mais estradas de rodagem. Mas a maioria da população, que não tinha acesso ao automóvel, não viu melhoras no transporte coletivo, pois não se priorizou o transporte ferroviário, a fabricação de trens, o transporte de massa. Esse desenvolvimento foi também muito desigual, acentuando as profundas diferenças regionais. No Sul e no Sudeste concentrava-se grande parte da riqueza, enquanto o Norte e o Nordeste permaneciam empobrecidos. Uma das tentativas do governo de JK no sentido de minimizar as diferenças entre o Brasil rico e o Brasil pobre foi a criação da Sudene(Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste), sob direção do economista Celso Furtado. Isso ocorreu em meio à crescente agitação dos trabalhadores rurais nordestinos, que sofriam com a seca dos últimos anos da década de 1950. Os camponeses chegaram a organizar-se politicamente nas chamadas Ligas Camponesas, sob a liderança de Francisco Julião.

1.2 – Regime Militar

Após a queda de Getúlio, o general Eurico Gaspar Dutra foi eleito presidente, a Assembleia Constituinte criou a quinta constituição brasileira, que estabeleceu os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, em 1950, Getúlio volta ao cenário político e vence as eleições presidenciais.

Graças a sua postura nacionalista, ele recebe apoio de empresários, Forças Armadas, grupos de políticos no Congresso, da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da sociedade, enquanto isso, a oposição crescia e se organizava contra o governo, em 23 de agosto de 1954, 27 generais exigem publicamente a renúncia de Vargas, na manhã de 24 de agosto, Vargas comete suicídio, Juscelino Kubitschek assume a presidência em janeiro de 1955, já nos meados de 1964, marechal Humberto de Alencar Castello Branco foi eleito presidente, em seu governo, foram promulgados os Atos Institucionais, que suspenderam os direitos políticos dos cidadãos, em 1967, o marechal Arthur da Costa e Silva assume a presidência e decreta, em

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