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Distribuição Física de Cargas

Por:   •  14/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  6.880 Palavras (28 Páginas)  •  269 Visualizações

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ANHANGUERA EDUCACIONAL MBA LOGISTICA[pic 1][pic 2]

Vol. 1, Nº. 1, Ano 2013

Marcelo Soares Ribeiro

RA 2236815446

marcelosribeiro2003@ig.com.br

Orientação – Prof. Marcelo Carvalho

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DISTRIBUIÇÃO FÍSICA DE CARGAS

RESUMO

Infraestrutura degradada, com deterioração das condições operacionais (aumento do número de acidentes e perda energética elevada), inviabilidade de renovação da frota, levando as empresas estabelecidas a dependerem cada vez mais dos autônomos, estes são alguns dos problemas que o Brasil enfrenta com seu transporte de carga, neste artigo pretendo destacar os principais modais, condições de nossas estradas, legislação, modelos internacionais. Nossa economia cresce em     um  ritmo diferente dos investimentos no setor o que nos remete a pensar quão grande é o papel do Estado neste seguimento e como o governo pretende solucionar, mesmo que a longo prazo, este problema.

Palavras-Chave: Transporte, Brasil, Modais, Economia, Governo.

ABSTRACT

Degraded infrastructure, with deteriorating conditions ope-rational (increased number of accidents and high energy loss), infeasibility of fleet renewal, leading established companies give the dependence of increasingly autonomous, these are some of the problems that Brazil faces with their cargo, in this article I intend to highlight the main modal conditions of our roads, laws, mod-els and international. Our economy grows at a different pace of investment in the sector which leads us to think how big is the role of the state in this action and how the government intends to solve, even though the long term this problem.

Keywords: Transportation, Brazil, Modal, Economics, Government.


  1. INTRODUÇÃO

Com a proximidade das fronteiras e a velocidade da informação, as empresas começaram a enfrentar uma etapa deste desenvolvimento que exigiu um amplo conhecimento das estratégias e soluções para uma nova realidade global. Essa realidade exigiu também uma atuação veloz e flexível, entretanto, também foi necessário criar alternativas para oferta de produtos e serviço com qualidade e preços menores. A melhoria da qualidade dos produtos e serviços é a exigência direta do cliente, entretanto, nem todo cliente se dispões a pagar por essas melhorias. Os custos passam a serem qualificadores, e o nível de serviço um diferenciador perante o mercado. A logística que pode ser definida como parte integrante do processo da cadeia de suprimento que planeja e controla o eficiente e efetivo fluxo de produtos e serviços, estoca bens, dimensiona serviços e informações relacionadas e finalmente transporta mediante tarifações do ponto de origem ao ponto de consumo, visando sempre atender as necessidades dos consumidores, atribuindo-lhes diferenciais de qualidade e maior contribuição para seus lucros. A atividade logística no Brasil ainda pode ser considerada recente, tendo se desenvolvida em razão do aumento da competitividade. Tal mudança no cenário nacional deve-se, em parte, pela a entrada no país de empresas multinacionais que trazem consigo conceitos de qualidade e eficiência ligados à Logística dos seus produtos até então desconhecida no Brasil. A competitividade tem exigido que as empresas brasileiras criassem vantagens em relação aos seus concorrentes que envolvem tempo, e principalmente aumento de custo e nível de serviço. O gerenciamento logístico, focado nos custos operacionais, surgem então como uma ferramenta com o objetivo de oferecer aos gestores parâmetros de avaliação do desempenho compatível com os objetivos da empresa. A logística como gestão, passa a ter a função de agregar valor ao produto através do tipo de serviço por ela oferecido. Entre as exigências dos clientes podemos destacar a redução dos prazos de entrega, maior disponibilidade de produtos, a entrega com hora determinada, o cumprimento dos prazos de entrega e a facilidade de colocação dos pedidos. Desta forma as empresas devem estudar quais são as suas necessidades para manterem sua competitividade e se estão segmentando os canais de distribuição, para atendimento das exigências do cliente. A distribuição física apresenta diversos problemas e para este artigo iremos focar na identificação dos principais custos e problemas das rotinas de transporte na logística de distribuição física com base em empresas de médio e grande porte, isto porque, geralmente, os problemas que afetam os lucros da empresa se agravam quando demoramos a percebê-los e quando desconhecemos suas causas. A não percepção dos desperdícios pode acarretar em prejuízo para a empresa ou até mesmo sua dissolução. Os esforços devem estar direcionados no sentido de identificar custos ou problemas com a máxima antecedência e assim, se possível, resolvê-los para que não se tornem crônicos.

2. CONCEITO DE LOGÍSTICA

Segundo CAVANHA FILHO ( 2001 p.67), a logística pode ser definida como a parte do processo da cadeia de suprimento que planeja, implementa e controla o eficiente e efetivo fluxo e estocagem de bens, serviços e informação relacionadas, do ponto de origem ao ponto de consumo, visando atender todos requisitos dos consumidores. Também em diversas definições e significados, a logística leva a um conjunto de terminologias para designar a área onde se desenvolve, tais como: Transportes, Distribuição física, Suprimentos e Distribuição, Administração de materiais e Operações. Para CAIXETA FILHO E MARTINS (2001 p.80 e p.24): “A Logística, na qual o transporte é normalmente seu principal componente, é vista como a última fronteira para redução de custo na empresa”. Neste contexto a logística orienta que nos dias atuais, para se visualizar a diferença entre uma empresa vencedora e uma perdedora deve-se vincular a Administração da Logística aplicada pelos seus administradores. Esta diferença irá refletir não só na redução de seus custos como também na satisfação de seus clientes. Para RODRIGUES (2002 p.108) “O conceito de Logística pode ser entendido como adquirir, manusear, transportar, distribuir e controlar eficazmente os bens disponíveis”. Baseado neste conceito pode-se afirmar que um negócio pode gerar quatro tipos de valor em produtos e serviços: forma, tempo, lugar e posse. A utilidade de forma está relacionada ao fato do produto estar disponível e pronto para uso/consumo. Ao consumidor não interessa, simplesmente, a utilidade da forma, mas a de lugar e tempo, estando no lugar certo e disponível para compra. O produto/serviço só terá valor efetivo se o cliente encontrá-lo onde e quando precisar. Visualize uma campanha publicitária de alguns milhões de reais e quando o consumidor vai procurar o produto não encontra na loja. A logística administra o valor de tempo e de lugar nos produtos, sobretudo, por meio dos transportes, fluxos de informação e inventários. Para movimentar materiais e produtos em direção aos clientes e disponibilizá-los, de maneira oportuna, uma empresa incorre em custos, visando agregar um valor que não existia e foi criado para o cliente. Isso faz parte da missão da logística que está relacionada à satisfação das necessidades dos clientes internos e externos, viabilizando operações relevantes de manufatura e marketing, otimizando todos os tempos e custos, dadas às condições de cada elo da cadeia. Um sistema logístico eficiente permite uma região geográfica explorar suas vantagens inerentes pela especialização de seus esforços produtivos naqueles produtos que ela tem vantagens e pela exploração desses produtos às outras regiões. O sistema permite então que o custo do país e a qualidade desse produto sejam competitivos com aqueles de qualquer outra região. Existem algumas versões para a origem da palavra logística. Para JOURNET (1998 p.23) a logística é originária da palavra francesa loger, que significa “acomodar” ou “alojar”, entretanto que outros autores afirmam que é derivado do grego “logos”, que significa “a arte de calcular” ou “a manipulação dos detalhes de uma operação”. A palavra logística também é usada para expressar o planejamento e a gestão dos serviços relativos à documentação, manuseio, armazenagem dos bens objetos de uma operação de comercio nacional ou internacional. RODRIGUES (2002 p.131) cita que em uma das primeiras tentativas de definir logística feita pelo barão Antonie Henri de Jomini (1779/1869), general do exército francês sob o comando de Napoleão Bonaparte, se referiu a ela como “a arte de movimentar exércitos”, ou seja, tudo ou quase tudo no campo das atividades militares, exceto o combate. O conceito de logística ganha abrangência como estratégia, proporcionando novas formas de posicionar empresas frente ao aumento da concorrência, visando não apenas reduzir os custos mais também alavancando resultados.

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