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ESTRATÉGIA: CASES DE SUCESSO E FRACASSO - Facebook e Orkut

Por:   •  18/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.797 Palavras (12 Páginas)  •  168 Visualizações

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REDE DE ENSINO DOCTUM

DOCTUM JUIZ DE FORA / UNIDADE ZONA NORTE

ESTRATÉGIA: CASES DE SUCESSO E FRACASSO

Trabalho apresentado ao professor Sérgio Alencar, na Disciplina Gestão de Produção, pelos alunos Alessandro Leotério, Dayane de Amorim e Luana Girardi, do 5º período de Administração

Juiz de Fora, 11 de abril de 2018


SUMÁRIO

Introdução2

Facebook - Um case de sucesso3

Orkut - Um case de fracasso6

Conclusão9

Bibliografia10


Introdução

Estratégia, vem do termo grego strategia, que significa “plano, método, manobras ou estratagemas usados para alcançar um objetivo ou resultado específico”. Esse termo que surgiu em ambiente militar, se faz muito presente no ambiente coorporativo.

Cada dia que passa, mais concorrentes surgem, sendo de extrema importância analisar o mercado, criar estratégias e aplicá-las para que a empresa sobreviva nesse mundo de mudanças frequentes. Saber se adaptar a essas mudanças, escutar os clientes, fazer o uso de benchmarking é fundamental para o sucesso de uma organização.

No decorrer desse trabalho, dois cases da área tecnologia serão analisados, um de sucesso e outro de fracasso, Facebook e Orkut, respectivamente. Ao falar do Facebook, será apontados algumas estratégias que a empresa adotou fazendo-a chegar em um patamar tão alto. Já sobre o Orkut, rede social criada pela Google, serão analisadas as estratégias que levaram ao fim do site em 2016.


Facebook – Um case de sucesso.

O Facebook é uma mídia social e rede social virtual lançada em 4 de fevereiro de 2004, criada pelos norte-americanos Mark Zuckerberg, Dustin Moskovitz, Chris Hughes e o brasileiro Eduardo Saverin. Sua missão é dar às pessoas o poder de compartilhar e fazer do mundo um lugar mais aberto e conectado. As pessoas usam o Facebook para manter contato com amigos e parentes, descobrir o que está acontecendo no mundo e compartilhar e expressar o que é importante para elas.

Surgiu depois que grandes redes sociais já consolidadas, como o Friedster e o MySpace, e junto com o Orkut, rede social que fez sucesso no Brasil no final da década de 2000. Inicialmente chamado “The Facebook”, foi pensado para ser apenas uma rede social virtual para os estudantes da universidade mais antiga dos Estados Unidos (Harvard University). Em menos de um mês foi expandido para outras três universidades: Stanford, Yale e Columbia; devido a mais expansões, no final do ano de lançamento, a base de usuários do The Facebook ultrapassou 1 milhão de usuários.

No ano seguinte, em 2005, os destaques são que a rede social passa a atender a diversas redes de ensino superior não só dos Estados Unidos, mas também do Canadá, México, Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia e Irlanda; é expandido para atender redes do ensino médio; inclui redes de faculdades internacionais; oficialmente elimina o “The” tornando-se apenas “Facebook”; e chega ao final do ano com uma base de usuários de 6 milhões. Nos próximos anos, o número de usuários escalona de tal maneira, principalmente com a abertura de cadastro para que qualquer pessoa pudesse participar.

Um grande passo foi tomado ao abrir capital em maio de 2012, colocando ações para serem comercializada na bolsa de valores. No final de março de 2018, com um valor de mercado de aproximadamente 464 bilhões de dólares avaliado pela Nasdaq, bolsa de valores de Nova Iorque, se tornou uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, ocupando a 10ª posição segundo a Forbes em 2017. Diversas estratégias podem ser listadas para mostrar o que faz dessa empresa o grande sucesso que é, chegando aos dias de hoje com 2.1 bilhões de usuários mensais.

Primeiramente, o serviço/produto homônimo da empresa, a rede social Facebook é um sucesso, adotando a estratégia de sempre buscar aprimoramento e atualização de acordo com que o usuário necessita, identificando tendências e implementando novos recursos. Com um layout mais limpo e simples que outras redes sociais, o Facebook sofreu melhorias ao longo desses 14, acrescentando novidades tanto para o usuário (os perfis), as páginas (perfis de organizações, figuras públicas, conteúdos diversos) e as comunidades, chamadas de grupo, como por exemplo o mural, o feed de notícias e o botão curtir. Justamente como deve ser uma empresa de tecnologia.

A Facebook Inc., assim como grandes empresas, está observando o que acontece no mercado e tenta adquirir empresas que tem grande potencial. Com isso, a empresa já detém outras empresas, sendo algumas delas: Atlas Solutions, serviço de publicidade que fazia parte da Microsoft (especula-se que a negociação não tenha sido maior que 100 milhões de dólares); Instagram, rede social de fotos adquirida em abril de 2012 por 1 bilhão de dólares em dinheiro e ações; Onavo, aplicativo que monitora dados de navegação de internet móvel; Moves, aplicativo que monitora as atividades físicas dos usuários, fornecendo-lhes o batimento cardíaco e a quantidade de calorias perdidas, por exemplo; Oculus, empresa fabricante de óculos de realidade virtual; WhatsApp, aplicativo de mensagens móveis instantâneas e mídia social, adquirido por 22 bilhões de dólares; Masquerade, aplicativo que, através de filtros, altera o rosto do usuário em  fotos e vídeos; CrowdTangle, uma plataforma utilizada para rastrear a difusão de conteúdo na internet, realizando medidas de performance social e identificando influenciadores digitais.

Nada se cria, tudo se compra (como já foi exposto alguns exemplos no parágrafo anterior) ou se copia. Em 2013, Mark Zuckeberg tentou comprar um aplicativo móvel e rede social de fotos e vídeos temporários que estava sendo muito popular entre os jovens (que acabam por consumir conteúdo de forma rápida e volátil), o Snapchat, por 3 bilhões de dólares; no entanto, teve sua oferta recusada. A partir dessa rejeição, Zuckeberg tentou lançar alguns aplicativos com a mesma funcionalidade, porém sem qualquer sucesso. No primeiro trimestre 2016, o Facebook comprou o aplicativo Masquerade, citado anteriormente, e 5 meses depois lança o Stories, recurso na rede social Instagram que é muito semelhantes ao Snapchat: a postagem fica disponível por apenas 24 horas. Alguns meses depois, no início de 2017, o Facebook implementa o Status no WhatsApp, Meu Dia no Messenger (aplicativo móvel do bate-papo do Facebook) e o Stories do próprio Facebook. Todos com a mesma proposta de postagens temporárias (no WhatsApp não é possível acrescentar filtros). O interessante é que ao fazer uma Stories para o Instagram, é possível postá-la junto no Messenger e Facebook, esse tipo de integração entre as redes sociais é muito valorizada pelo usuário.

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