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Empreendedorismo no Brasil: Possibilidades e Dificuldades.

Por:   •  3/8/2016  •  Dissertação  •  1.149 Palavras (5 Páginas)  •  625 Visualizações

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Empreendedorismo no Brasil: possibilidades e dificuldades.

A definição de empreendedor vem sendo construída desde o século 18, por economistas como Cantillon e Say. Cantillon foi o primeiro a listar as funções do empreendedor e Say foi o responsável pela interpretação aceita até hoje de que o empreendedor é alguém que inova e gera mudanças. No entanto, foi o economista e cientista político Schumpeter que jogou luz sobre o tema no século 20 e ajudou a projetá-lo. Ele associou o conceito de inovação ao empreendedor e vinculou sua ação ao impulsionamento ao desenvolvimento econômico.

Algumas características desejáveis em um empreendedor são: Estabelecimento de Metas; Busca de Informações; Planejamento e Monitoramento; Busca de Oportunidades e Iniciativa; Exigência de Qualidade e de Eficiência; Capacidade de Correr Riscos Calculados; Persistência; Comprometimento; Persuasão e Rede de Contatos; Independência e Autoconfiança. A pessoa que empreende não é necessariamente aquela que inventa coisas. Empreender é buscar uma oportunidade e transformar em produto ou serviço e tornar isso uma realidade. O empreendedor é um realizador que transforma a economia se lançando em riscos calculados.

Após a idealização do que será o empreendimento, é necessário que seja feito o planejamento. Na fase de planejamento são medidos os riscos e feitas previsões de como contorná-los. O planejamento também evita distorções de avaliação em que são ignorados os esforços gerenciais e o controle de gastos em detrimento do desempenho final por exemplo. O planejamento também é a fase em que se avalia as condições de aplicabilidade e a distribuição das ações no tempo. Isso é essencial para o estabelecimento dos objetivos e metas.

O empreendedor brasileiro é famoso pela capacidade de inovação e persistência que são características essenciais, mas são igualmente conhecidos pela falta de planejamento. Um plano de negócios é essencial para a gestão do empreendimento e para que seu andamento se dê dentro do esperado. A falta de um plano de negócios ou sua errônea realização são as principais causas da mortalidade precoce de empresas brasileiras. Muitas vezes esses planos de negócios são elaborados para cumprimento de requisitos para obtenção de financiamento ou apoio para desenvolvimento da ideia e fogem da realidade. Muitas vezes refletem idealizações da pessoa que o elaborou e não avaliam corretamente as condições. É preciso focar na qualidade do planejamento e ser realista. Além disso, é preciso ter em mente que o plano de negócios é um processo cíclico e que deve ser utilizado e também revisitado, revisado e adaptado às circunstâncias que se apresentarem durante a implementação do projeto.

Muitos autores defendem que por existir uma carência grande de profissionais habilitados para prestar consultoria em elaboração de planos de negócios, essa deveria ser uma disciplina obrigatória nos cursos profissionalizantes, para estimular o nascimento saudável de novos negócios. O plano de negócios tem algumas partes que são essenciais e que nem sempre recebem a atenção adequada. Para que seja completo, deve apresentar ao menos as definições do produto, da empresa, da estratégia de negócios, do plano financeiro, da estratégia de marketing além da análise de mercado e o planejamento do desenvolvimento do negócio.

Para quem deseja empreender mas necessita de algum suporte que lhe dê segurança, existem alguns sistemas que podem auxiliar na hora em que se opta por investir em novos negócios. Como vantagem, apresentam plano de negócios definidos e risco calculado, aumentando a segurança do investimento.

Uma das opções é a incubadora de pequenas empresas e projetos. Elas são organizações Organização que oferece apoio ao processo de geração e consolidação de empresas. Oferecem também consultoria, infraestrutura, qualificação e a possibilidade de ampliar a rede de contatos. Geralmente os empreendimentos passam por um processo formal de seleção. Um dos principais objetivos das incubadoras é diminuir a mortalidade das empresas em estágio inicial, dando o suporte necessário para que sobrevvam aos percalços do início de um projeto. As incubadoras podem ser de base tecnológica, incubadoras tradicionais, mistas, sociais e de cooperativas. As incubadoras de base tecnológica são responsáveis por fomentar negócios com caráter de inovação, seja em serviços como em produtos. Quando a incubadora está localizada em uma instituição de ensino/pesquisa, agrega credibilidade ao produto ou serviço incubado. As incubadoras

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