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Empresas Familiares

Por:   •  1/10/2015  •  Projeto de pesquisa  •  2.846 Palavras (12 Páginas)  •  285 Visualizações

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CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

A INFLUÊNCIA DO VÍNCULO FAMILIAR NA FALTA DE PROFISSIONALISMO E A DESCONTINUIDADE DAS EMPRESAS FAMILIARES.

JEDAÍAS SOUSA

JOÃO BATISTA ALMEIDA DA SILVA

KARINY DA SILVA LEMOS

LORRAYNE SOUSA DE OLIVEIRA

TIEGO PEREIRA DA SILVA

FORTALEZA

2015

JEDAÍAS SOUSA SILVA R.A: 0163000

JOÃO BATISTA ALMEIDA DA SILVA R.A: 01630001414

KARINY DA SILVA LEMOS R.A: 01630001358

LORRAYNE SOUSA DE OLIVEIRA R.A: 01630001407

TIEGO PEREIRA DA SILVA R.A: 01630001443

A INFLUÊNCIA DO VÍNCULO FAMILIAR NA FALTA DE PROFISSIONALISMO E A DESCONTINUIDADE DAS EMPRESAS FAMILIARES.

Projeto de pesquisa apresentado como requisito para aprovação na disciplina de Atividades Práticas Supervisionadas do curso de Administração da Faculdade de Fortaleza.

Orientador: Prof. Valeska Araújo.

FORTALEZA

2015


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO – TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO....................................

2. JUSTIFICATIVA ..........................................................................................

3. OBJETIVOS ..................................................................................................

3.1 GERAL .....................................................................................................

3.2 ESPECÍFICOS..........................................................................................

4. EMBASAMENTO TEÓRICO ....................................................................

5. METODOLOGIA DA PESQUISA...............................................................

6. CRONOGRAMA ............................................................................................

7. REFERÊNCIAS .............................................................................................

  1. INTRODUÇÃO

É de conhecimento de todos que empresas familiares são a forma mais comum de iniciar um negocio. No Brasil, no ano de 2013 o desempenho das empresas familiares superou a media mundial crescendo cerca de 79%, enquanto que mundialmente esse numero chegou a 65% e a sua importância é notória, no que diz respeito a geração de emprego e renda, maior ofertas de produtos e serviços e equilíbrio de mercado em relação a grandes empresas, contudo, diferente das demais formas de negocio, ela requer normas próprias bastante distintas para que possa ter uma vida longa e saudável. Nem sempre a forma de gerencia, ajuda a empresa a alcançar os objetivos almejados, pois estão envolvidos vários aspectos conflitantes como, fatores interno e externos e principalmente interesses divergentes.

A incompetência na administração surge em decorrência da ausência de qualificação profissional dos integrantes da empresa, muitas vezes, da própria família que prejudica a condução dos negócios. O lado emocional é também outro fator bastante característico, pois muitas decisões são tomadas através de impulsos emocionais resultantes do interesse da família e não do negocio da empresa. O planejamento estratégico, importante ferramenta de identificação e analise das oportunidades e ameaças da empresa e pontos fortes e pontos fracos em relação as concorrentes, é outro fator diversas vezes esquecidos pelos empreendedores do negocio, dado a resistência de mudanças.

O presente trabalho pretende estudar os desafios da profissionalização das empresas familiares tomando por base a falta de descontinuidade que as mesmas possuem identificar um de seus maiores problemas que é o processo sucessório.

Partindo da hipótese que o real objetivo é o crescimento da empresa e a sua durabilidade, tornasse primordial separar as relações familiares do ambiente organizacional, adotar técnicas mais coerentes, modernas e menos particulares interagindo gestores contratados e assalariados com gestores familiares em um modelo de contratação salarial e tratar com profissionalismo todos que trabalham na organização.

A relevância desta pesquisa pode ser considerada na contribuição direta para os estudos e mudanças de comportamento na gestão empresarial para que possa ser aplicado em outras empresas familiares, introduzindo alternativas para a redução das probabilidades de mortalidades das empresas, pois o sucesso do negocio não é de interesse apenas familiar, também de funcionários e sociedade.

  1. JUSTIFICATIVA

        A maioria das empresas brasileiras, segundo um estudo feito pelo Sebrae, citado por Pádua (2004), tem a base familiar. Tal estudo revelou que 73% das micro e pequenas empresas são controladas e gerenciadas por famílias. Durante a fase inicial de criação da empresa, a participação familiar desempenha um papel fundamental, o que não se observa nas fases de crescimento e maturidade organizacional. Para Drucker (2002), três pontos são fundamentais para a continuidade de uma empresa familiar:

1. Os integrantes da família não devem trabalhar na empresa, a menos que sejam tão

capacitados quanto qualquer outro colaborador e atuem com dedicação. Se o quadro de

funcionários inclui um filho ou sobrinho medíocre ou improdutivo, os demais profissionais

perderão o respeito pela empresa;

2. Independentemente de quantos membros da família atuam na gestão da empresa e da

capacidade de cada um desses profissionais, é essencial que pelo menos um posto elevado

sempre seja ocupado por alguém de fora do grupo familiar;

3. Com a única exceção das empresas familiares muito pequenas, o restante necessita cada vez mais, de profissionais sem vínculo de sangue nos cargos essenciais. Antigas ou de história recente, as empresas familiares também se destacam com uma peculiaridade comum: a presença de conflitos e disputas, que obedecem a objetivos e prioridades diferentes dos que regem as relações estritamente familiares. E os problemas parecem se intensificar à medida que a empresa envelhece. Tendências mundiais apontam sinais para as corporações como a concentração em diversos setores, investisndo em ramos de atividades diversificados, a redução do ciclo de vida dos produtos e serviços, os avanços tecnológicos e as transformações em matéria de logística e gestão da cadeia de fornecimento, entre outros fatores, anunciando modificações constantes no mundo dos negócios. Essas mudanças, profundas e em alta velocidade atingem as empresas familiares de maneira mais intensa do que para outros tipos de estabelecimentos. Segundo Aquino (2002), as mudanças rápidas são mais assustadoras para empresas familiares, muitas vezes por estas viverem “engeçadas” em suas tradições por adotarem uma cultura que privilegia a estabilidade, e em algumas ocasiões, pelo paternalismo que rege suas relações; seus proprietários em geral são avessos a riscos; e os sucessores hesitam em desafiar a filosofia ou o estilo de gestão vigente.

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