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Estudo de Mercado ou Análise Setorial

Por:   •  17/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  877 Palavras (4 Páginas)  •  452 Visualizações

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3. Estudo de Mercado ou Análise Setorial

3.1 Volume de produto no mercado hoje

3.1.1 Milho

O milho é originário do Continente Americano tendo como seus ancestrais selvagens o teosinte e o Tripsacum, é uma gramínea pertencente à família Poaceae e espécie Zea mays. Possui diversas finalidades de uso como: biocombustível, alimentação humana e em destaque a alimentação animal, é o cereal mais produzido e consumido no mundo.

Atualmente o mercado nacional quanto internacional convive com uma oscilação de preço que gera dúvidas aos produtores de quanto produzir e qual época seria ideal. No Brasil é possível produzir praticamente o ano todo devido as diversas condições edafoclimáticas presentes no país. O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de milho, e assim como acontece mundialmente, no Brasil o milho também é uma das espécies agrícolas de maior importância, tanto com relação à área cultivada quanto à produção (BORÉM, et. al. 2015).

O que está definindo os preços internos é a demanda doméstica, a qual continua aquecida e realizando negociações pontuais e com prazo de, no máximo, dois meses adiantados; e o cenário de preços elevados se agravou ainda mais com a indicação de redução de produção do milho no Brasil, devido às questões climáticas, sobretudo à seca no Centro Oeste e Matopiba. A expectativa de produção na 2ª safra saiu de 57,0 milhões para 52,0 milhões de toneladas e a produção total que estava estimada acima de 84,0 milhões, foi ajustada para 79,9 milhões de toneladas (CONAB, Maio/2016).

Preço do milho pago ao produtor e no atacado na saca de 60Kg, segundo a conjuntura semanal da CONAB no período de 09 a 13/05/2016:

[pic 1]

Comparativo final de oferta e demanda em jan/fev de milho no Brasil nas últimas 6 safras em mil toneladas segundo a CONAB:

[pic 2]

3.1.2 Soja

A soja cultivada (Glycine max [L.] Merril) é originária do leste da Ásia, mais precisamente no nordeste da China, conhecida também como região da Manchúria (HYMOWITZ, 1970). Essa oleaginosa rica em proteínas é utilizada para diversos fins, como por exemplo: adubo verde, forrageira para alimentação animal, óleo para alimentação humana e produção de biodiesel e também o farelo para alimentação humana e animal.

Segundo a CONAB na safra de 2015/2016, a produção brasileira foi de 96,9 milhões de toneladas, numa área cultivada de 33,08 milhões de hectares e produtividade média de 2.929 Kg/ha. A estimativa segundo Departamento de Agricultura Americano é de que o Brasil continue como segundo maior produtor de soja do mundo, com 103 milhões de toneladas de soja em grãos. Apesar de ser estimativa de uma colheita que inicia em janeiro de 2017, este valor é muito fiel a uma estimativa de safra futura.

No mercado nacional os preços soja voltaram a subir, devido os preços internacionais em alta segundo a CONAB no período de 09 a 13/05/2016, para a saca de 60Kg:

[pic 3]

Comparativo de estoque final de soja no mundo em milhões de toneladas segundo a Usda:

[pic 4]

 3.1.3 Feijão

O feijão-comum (Phaeseolus vulgaris L.) é uma planta cultivada a milhares de anos pelo homem. Sua origem até hoje, constitui fonte de divergência entre os pesquisadores. Esta leguminosa  é bastante consumida no Brasil, sendo fonte de proteína, ferro, sais minerais e carboidratos que o torna um alimento indispensável na dieta dos brasileiros.

A ampla adaptação edafoclimática da cultura do feijão permite que o seu cultivo seja feito, praticamente, em todos os Estados brasileiros, em diferentes períodos ou safras, possibilitando o fornecimento do produto durante todo o ano e auxiliando no abastecimento interno e estabilização dos preços (CARNEIRO, et. al. 2015).

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