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Etica-Pensamento e Liberdade em Espinosa

Por:   •  20/6/2016  •  Dissertação  •  430 Palavras (2 Páginas)  •  601 Visualizações

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Pensamento e Liberdade em Espinosa

Os três gêneros de conhecimento de Espinosa

Primeiramente apresentou o gênero de consciência que se refere ao fato que somos homens de servidão. Recebemos influência dos acontecimentos que vêm de fora e que ocorrem via encontro dos corpos ao longo de nossa existência. Estes encontros lapidam nossa consciência e como isso é involuntário seriam como se fôssemos escravos de nossa consciência, segundo o autor. Espinosa descreve o primeiro gênero como algo da consciência e imaginação, então como exemplo penso na lua, pois pensamos que ela é pequena pelo simples fato de nossa visão enxerga-la pequena, mas na verdade ela é grande.

O segundo gênero se refere à razão representada pela nossa relação com a natureza quando conhecemos aquilo que está fora do nosso corpo, mas que já são existentes. Seria como entendemos nossa realidade buscando nossa verdade e assim criando nossa moral. Como exemplo uma mulher e um homem, onde um tem afeição pelo outro e quanto o casal tem o mesmo sentimento gera uma sensação de felicidade, já quanto um não tem o mesmo sentimento, o deixa com uma sensação de infeliz e incapaz.

O terceiro Gênero se refere à consciência intuitiva que representa nossa capacidade de inventar e criar novos modos de vida. Produzir o novo via novas formas de pensamento que fazem ligação e se aproximam do conceito de liberdade. Como exemplo para este gênero, segundo pesquisa, temos: “neste gênero de conhecimento aproximamo-nos de Deus porque o que há de adequado nas ideias remete diretamente às ideias de Deus. Esta potência é eterna, sendo assim, nos tornamos cada vez mais próximos da eternidade. Entender que o que há de mais íntimo, a potência, se mantém após a morte, sendo assim, quando eu morro, é apenas uma pequena parte de mim que morre, porque grande parte já era eterna”.

Relação com diferentes morais comportamentais

As regras e padrões que usualmente convivemos em nossa nos influenciam constantemente. Nossa consciência absorve estas diretrizes de forma involuntária e isso se manifesta via a criação da razão que utilizamos para discernir sobre como agiremos perante os fatos e acontecimentos que ocorrem em nossas vidas. Definir o comportamento em determinadas circunstância é uma tarefa complexa e que envolve a necessidade do uso de nossos valores, sejam de gênero consciente ou mediante nossa razão. Normalmente utilizamos nossos conceitos morais para decidir (sem esquecer-se de respeitar nossos princípios éticos), vamos transformando nosso meio e criando uma nova consciência (chamada de intuitiva pelo autor) que gera novas formas de pensamentos, alterando nossos valores sobre a realidade. Com o tempo, nos aprimoramos e geramos uma nova sociedade.

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