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Fator do cromo

Por:   •  5/10/2015  •  Monografia  •  764 Palavras (4 Páginas)  •  293 Visualizações

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FACULDADE INGÁ

ESTAGIO SUPERVISIONADO I

BIOQUÍMICA CLINICA

Nome: Jaqueline Andrigia de Oliveira

Profº: Mrs. Miriam

Curso: Biomedicina 3º ano 

Turno: Diurno

MARINGÁ

2013

JUSTIFICATIVA

O cromo pertencente à família dos metais pesados que são elementos químicos que apresentam numero atômico maior que 22. É um elemento achado naturalmente nas rochas, solo, plantas, animais, poeiras e gases vulcânicos. No ambiente apresenta-se em várias formas, as mais comuns são Cromo, Cromo (III) e Cromo (VI). Por ser um metal pesado e bioacumulativo, o organismo não é capaz de eliminá-lo [1] [2]. 

Embora o elemento cromo exista em diversos estados de oxidação, somente Cr (III) e Cr (VI) são suficientemente estáveis para ocorrer no ambiente. A presença de Cr (III) na dieta de animais e humanos é importante, pois está relacionada com o metabolismo de glicose, lipídeos e proteínas [2].

Contudo, ingestão de grandes quantidades de Cromo (VI) pode causar úlceras, convulsões, lesão renal e hepática e mesmo morte. Consideram-se tóxico, carcinogênico e mutagênico para animais e humanos. Crômio (VI) apresenta mais mobilidade que Cr (III), pois seus ânions são facilmente transportados através do solo. Por outro lado, Cr (III) precipita como Cr(OH)3 ou FexCr1-x(OH)3 ou ainda forma quelatos com moléculas orgânicas, tendo portanto menor mobilidade no solo [3].

O Cromo (VI) possui mais toxicidade que Cromo (III), por ser absorvido pelo organismo mais facilmente. Quando é inalado na forma de ácido crômico ou trióxido, o Cromo (VI) pode causar lesão da mucosa nasal como úlcera e perfuração do septo nasal, entre outros. Desse modo as partículas de Cromo podem se depositar nos pulmões, e, quando em vias aéreas inferiores, podem ser absorvidas para a corrente sanguínea. Na maioria dos solos o cromo é encontrado em concentrações que variam de 2 a 60 mg.kg-1 dependendo do tipo de solo [4] [6].

Este trabalho focará na contaminação do solo pelo cromo e o que isso acarretará nos alimentos, e a intoxicação alimentar pelo uso excessivo desse metal pesado.

OBJETIVOS

Objetivo geral:

Objetivo desse trabalho é mostrar o uso irregular do cromo no solo, que acarretará no excesso de metal pesado nos alimentos, levando a contaminação aos seres humanos e animais.

Objetivos específicos:

  • Cromo na alimentação
  • Efeitos do cromo no organismo
  • Toxicidade do cromo
  • Danos á saúde

METODOLOGIA

O estudo realizado será através de pesquisa bibliográfica, artigos científicos, revistas, fundamentados em dados existentes sobre o assunto tratado em livros, paginam da internet e pesquisar realizadas na biblioteca da Faculdade Ingá.

REFERÊNCIAS

  1. BAKALIAN, A. M.; Caracterização e tratamento do efluente de solução sulfocrômica utilizada em análise de solos. 2012. 59f. Dissertação do Mestrado em tecnologia ambiental – Universidade de Santa Cruz do Sul, 2012.

  1. BARROS, M. A.; O Elemento Cromo e Suas Características. 2008. Departamento de Engenharia Química - UEM de Maringá, PR-Brasil, 2008.
  1. CASTILHOS, D. D.; Redução do cromo em solo suprido com lodo de curtume e cromo hexavalente. 2000. Departamento de Solos de Agronomia – UFRGS de Rio Grande do Sul, 2000.
  1. GIANNETTI, B.F.; ALMEIDA, C.M.V.B.; BONILLA, S.H.; Nosso Cromo de Cada Dia: Benefícios e Riscos. 2009. Laboratório de Físico-Química Teórica e Aplicada Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Paulista – UNINP, SP-Brasil, 2009. 
  1. JORDÃO, C.P.; SILVA, A.C.; PEREIRA, J.L.; BRUNE, W. Contaminação por cromo de águas de rios provenientes de curtumes em Minas Gerais. Química Nova, v. 22, n. 1, p. 47, 1999.
  1. MATOS, W. O.; NÓBREGA, J.A.; Especiação redox de cromo em solo acidentalmente contaminado com solução sulfocrômica, Quím. Nova, Vol. 31, No. 6, 1450-1454, 2008.
  1. MATOS, W. O.; Estudos de procedimentos analíticos para determinação de Cr em amostras sólidas. 2006. 79f. Dissertação do Mestrado em Química – UFSCAR de São Carlos, 2006.
  1. RODRÍGUEZ, M. C.; LARREA, R. E.; MENDEZ T.; LOZANO, M. A.; El té verde en la quimioprevención in vivo del daño genotóxico inducido por metales cancerígenos (cromo [VI]). 2011. Unidad de Investigación en Genética y Toxicología Ambiental – UNIGEN de México, 2012.
  1. RODGHER, S.; ESPÍNDOLA E. L. G; SIMÕES, F. C.; TONIETTO A. E.; Cadmium and Chromium Toxicity to Pseudokirchneriella ubcapitata and Microcystis aeruginosa. 2012. Centro de Recursos Hídricos e Ecologia Aplicada - Universidade de São Paulo, 2012.
  1.  ROSOLEM, J.; GRUBHOFER, N.J.; O cromo e o meio ambiente. 2009. Curso de Engenharia Ambiental - UNIFAE, Curitiba – PR-BR, 2009.
  1.  RUSSEL, J.B. Química geral. 2ed. São Paulo: Mc Graw Hill Ltda 1994, v.2
  1.  VIERA, A.P.; FREITAS, D.R.; SIQUEIRA, G.F.; COLLIN, H. P.; Contamina-ção por cromo hexavalente. 2008. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA – UFES do Espírito Santo, 2008.

Outros sites consultados:

  • http://www.bvsde.paho.org/bvsacd/abes97/ceramicos.pdf

Consultado em 26/04/2013

  • http://www.fernandosantiago.com.br/met90.htm

Consultado em 26/04/2013

  • http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAco0AF/cromo-meio-ambiente Consultado em 26/04/2013

  • http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfijQAH/manganes-mercurio-aluminio-cromo-toxicologia

Consultado em 26/04/2013

  • http://www.medicinageriatrica.com.br/2007/07/08/o-cromo-no-organismo-humano/

Consultado em 28/06/2013

  • Portaria 518 do Ministério da Saúde de 25/03/2004

Consultado em 28/06/20013

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