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Fichamento Consultoria: Amazon, Apple, Facebook e Google

Por:   •  24/8/2019  •  Resenha  •  1.825 Palavras (8 Páginas)  •  244 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM LIDERANÇA E COACHING

Fichamento de Estudo de Caso

Iana Amaral Silva

Trabalho da disciplina de Consultoria

                                                 Tutor: Prof. Cláudia Márcia Pereira Loureiro

Contagem/MG.

2019

Estudo de Caso de Harvard:

Amazon, Apple, Facebook e Google

Referência: DEIGHTON, John; KORNFELD. Amazon, Apple, Facebook e Google. Harvard Business School, 514 – p07. 12 de dezembro de 2013.

Texto do Fichamento:

O estudo de caso em questão trata da revolução global vivida no século XXI, em que grandes potências do mercado de marketing influenciam sistematicamente no cotidiano das pessoas ao redor do mundo, tudo isso através de um clique.

A internet foi concebida como um projeto de defesa na década de 1950; o objetivo do projeto era simples – emitir alertas de bombas nucleares. Fundamentalmente, a internet não foi idealizada para ser a gigantesca plataforma de marketing que se tornou.

Em 1995, o Congresso abriu um leque de possibilidades ao mundo, privatizando a internet. Nesse momento, as ações eram essencialmente voltadas para quatro ações específicas: geração de leads, transações, compartilhamento de informações e persuasão. De 1997 a 2000, vivenciou-se a bolha de internet, mas em 2013 as práticas de marketing já se faziam comuns e evidentes nesse meio.

Apesar de não existir uma divisão clara entre as pioneiras do marketing online e de todas estarem buscando destaque no mercado cibernético, evidenciava-se certo domínio de uma em detrimento da outra no que tange os setores do marketing de internet. As gigantes do mercado se segmentaram de acordo com seu domínio, conforme segue:

  • Google: Propaganda online;
  • Amazon: Vendas de varejo;
  • Facebook: Redes sociais;
  • Apple: Padrão de dispositivos de interface.

A era moderna começou: a Amazon se torna lucrativa

Em 1995, a Amazon se lançou como uma livraria online e deu o start para o cenário que vivemos atualmente. Após 6 anos de prejuízos recorrentes, fechou em 2001 com lucro capaz de reverter o resultado negativo desde o início de suas atividades. Em 2002, foi lançado o Amazon Web Services – conjunto de serviços de computação de nuvem, inclusive para empresas para empresas que não faziam parte de sua cadeia de varejo. Eram serviços elásticos de infraestrutura de tecnologia da informação, com flexibilidade de demanda e a cobrança acontecia apenas sobre os serviços utilizados. O Web Services propiciou não só ganho em escala de tecnologia da informação, mas também expansão da seleção ofertada na página da Amazon e visibilidade nas vendas dos varejistas que usavam sua plataforma.

Em 2013 a Amazon era considerada a “Gigante do Mundo” em vendas de varejo online. Por vários anos, o modelo de negócios girava em torno do marketing e propaganda dos seus fornecedores; mas em 2011 ela lançou o “gigante adormecido da propaganda” – assim denominado em 2013 pela AdWeek. Tratava-se de um cookie rastreador, onde o usuário que demonstrasse interesse por um produto X e não o comprasse, em qualquer momento, em qualquer outro ambiente virtual, seria impulsionado a comprá-lo através de propagandas na tela de seu navegador.

Então veio o Google

Em 1998 veio um grande divisor de águas – O Google. Antes de seu lançamento as pessoas que visitavam a internet, tinha como páginas iniciais portais como Yahoo!, AOL ou MSN por exemplo, e suas visitas secundárias partiriam de conteúdos contidos nestas. Estes portais lucravam pela exposição do anúncio ao tráfego e pelo tempo de permanência do usuário na página. As pesquisas, portanto, não geravam permanência e tinham pouca visibilidade.

O Google, em 1998, foi lançado como uma plataforma de pesquisa e não gerava receita. Mas o intuito desse lançamento era um teste do poder de seu algoritmo de pesquisa. Todo o potencial deste algoritmo foi testado em escala quando o Yahoo! firmou com o Google contrato de mecanismo de pesquisa de seu portal em 2000. Criou-se então o AdWords, onde pesquisas específicas geravam anúncios aos consumidores de acordo com a pesquisa realizada. O lucro agora não estava atrelado somente às taxas de licenciamento, mas também com o aumento do tráfego de pesquisa.

A partir de 2003 foi uma tempestade de lançamentos: AdSense, Gmail, Froogle, Blogger, Picasa, serviço de agenda e um tradutor. Em outubro de 2006 aconteceu a aquisição do YouTube, que não cobrava uploads ou visualizações, mas posteriormente passou a apresentar conteúdos premium, se posicionando como concorrente da televisão a cabo. Em 2007, pela bagatela de US$3,1 bilhões, o Google adquiriu a plataforma dominante de exposição em propaganda – DoubleClick e em seguida, o AdMob, destinado a anúncios em dispositivos móveis.

A exposição de resultados de buscas no topo da lista (os chamados hard-code) gerou receita, pela primeira vez, com o lado esquerdo da pesquisa; as taxas de afiliação de sites de viagens também foram um marco de receita. Com o lançamento do sistema operacional Android, em 2007, inicialmente sem receita presumida, veio também a aquisição da Motorola Mobility, que afirmou o conceito do primeiro.

Em 2011, lançaram o Google Play – serviço de armazenamento e compras, similar ao iTunes; o Google Wallet – sistema de pagamento, visando competitividade com a Amazon, no mercado varejista online e ainda o Google+ - uma rede social integrada às ofertas de pesquisa. A aderência ao Google+, se deu devido ao fato de os usuários necessitarem de uma conta neste, para criar contas no Gmail, YouTube e Zagat. O perfil para o Google+ extraía informações relevantes a anunciantes.

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