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Gestão de Empresas Familiares

Por:   •  4/9/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.120 Palavras (5 Páginas)  •  218 Visualizações

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Todo tipo de conflito que uma empresa possa passar é prejudicial? Justifique a luz do material didático da disciplina em um texto de pelo menos 15 linhas. (4,0 pontos)

A resolução de conflitos dentro de uma empresa necessita de muita habilidade por parte dos que o administram, porém se o problema por bem analisado e for usada as ferramentas corretas ele pode transformar-se em um aliado do crescimento e da mudança.

Os conflitos podem ter resultados positivos ou negativos, esse resultado depende de diversos fatores, desde o motivo do conflito até mesmo a forma como foi tratado.

Além do livro didático foi feito uma pesquisa em <<crars.org.br>>, o qual pude entender que Chiavenato (2004) destaca alguns efeitos positivos e negativos dos conflitos, conforme a seguir:

Efeitos positivos: o conflito desperta sentimentos e energia no grupo, fazendo com que muitas vezes busquem meios mais eficazes de realizar tarefas e soluções criativas e inovadoras. Também é estimulada a coesão intragrupal, e por vezes é chamada atenção para problemas existentes, que sendo tratados de forma eficaz evitam problemas maiores no futuro.

Efeitos negativos: o conflito pode provocar conseqüências indesejáveis para o bom funcionamento da organização, como sentimentos de frustração, hostilidade e tensão nas pessoas, que prejudica tanto o desempenho das tarefas como o bem-estar das pessoas. Geralmente é desperdiçada muita energia na resolução de conflitos, o que poderia ser direcionado para o trabalho, e podem surgir comportamentos que prejudiquem a cooperação e relacionamentos entre as pessoas do grupo.

“O que vai determinar se o conflito é construtivo ou negativo será a motivação das pessoas envolvidas, sendo que, em qualquer organização, é de responsabilidade do gestor ou gerente facilitar a gestão desse conflito.” (McINTYRE, 2007, p. 303).

2. A empresa familiar brasileira apresenta traços da cultura do Brasil que influenciam as relações de poder e da cultura da empresa. Argumente a favor ou contra, justificando o seu ponto de vista. (3,0 pontos)

Falar das práticas de gestão no Brasil implica, necessariamente, em relembrar as características em que deu-se a nossa colonização e das influências históricas sofridas por parte das grandes nações nestes nossos pouco mais de 500 anos de história.

Podemos perceber que no Brasil nossas instituições são predominantemente familiares e patriarcais, as estruturas de poder mantém-se centralizada nas mãos de poucos e estes poucos ainda fazem uso de diversas artimanhas para se perpetuar no poder. Em pesquisa no site <<org1.wikispaces.com>> encontramos uma interessante percepção prática desses conceitos onde foi feito uma pesquisa a qual se pode perceber que em grandes empresas brasileiras, como CCR ou Drogasil, mesmo inseridas no selo Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA), em que se presume as melhores práticas de governança corporativa, mantém um controle gerencial disfarçado, utilizando de outras empresas de propriedade da família do diretor-presidente do conselho de administração da empresa para ter um controle indireto sobre as decisões da companhia. Além disso, muitas dessas empresas, por mais que atuassem em diferentes setores ou mercados, acabavam respondendo sempre por um pequeno grupo de investidores.

Já no site <<scielo.br>> encontrou-se a pesquisa de Hofstede onde o mesmo levantou como traços do Brasil, em relação aos outros países pesquisados, três aspectos: coletivista, grande distância do poder e a evitação da incerteza. Nas empresas há uma tendência para uma interação social intensa e um envolvimento ativo dos dirigentes superiores, geralmente autocráticos.

Com base nessa pesquisa conseguimos constatar que a cultura brasileira tem grande influência nas relações de poder e da cultura da empresa, o que por muitas vezes afeta de forma negativa o crescimento e expansão para novos mercados e mesmo o crescimento de indivíduos aptos a melhores cargos, pois possuímos uma bagagem cultural de desigualdade no tratamento das pessoas. Em contra partida, o povo brasileiro acostumou-se a realidade do ambíguo e do incerto, e portanto, a tendência de transformar problemas em oportunidades é um fato inerente a cultura organizacional brasileira.

3. As micro e pequenas empresas no Brasil representam 48% da produção nacional e constituem 95% das empresas do setor industrial, garantindo 60% da oferta de emprego e constituindo um dos pilares de sustentação da economia brasileira. Entretanto, existem algumas particularidades que caracterizam as micro e pequenas empresas brasileiras.

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