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História e evolução da administração

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Por:   •  31/5/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.897 Palavras (16 Páginas)  •  363 Visualizações

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HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO

A história da Administração surgiu a muitos séculos atrás, mais precisamente no ano 5.000 A.C., na Suméria, quando seus antigos habitantes procuravam uma maneira para melhorara resolução de seus problemas práticos, então surgi a arte e o exercício de administrar.

Depois no Egito, Ptolomeu planejou e dimensionou um sistema econômico que não poderia ter-se operacionalizado sem uma administração publica sistêmica e organizada. Em seguida, na China de 500.A.C., a necessidade de se ter um sistema organizado de governo para o império, a Constituição de Chow, com 8 (oito) Regras de Administração Publica de Confúcio, exemplificam a tentativa chinesa de definir regras e princípios de administração, (1-O Alimento, 2- O mercado, 3- Os Ritos, 4- O Ministério do Emprego, 5- O Ministério da Educação, 6- A administração da Justiça. 7- A Recepção dos Hospedes, 8- O Exército).

Na Alemanha e na Áustria, de 1550 a 1700, através do aparecimento de um grupo de professores e administradores públicos chamados de Fiscalistas ou Cameralistas. Os mercantilistas ou fisiocratas franceses valorizavam a riqueza física e o Estado, pois ao lado das reformas fiscais preconizavam uma administração sistemática, especialmente no setor público.

Na evolução histórica da administração, duas instituições de destacaram: a igreja católica romana e as organizações militares.

A igreja pode ser considerada uma organização mais formal, mais eficiente da civilização ocidental. Através dos séculos vem mostrando e provando a força de atração de seus objetivos, a eficácia de suas técnicas organizacionais e administrativas, espalhando-se por todo mundo e exercendo influência, inclusive sobre o comportamento pessoal de seus fiéis.

As organizações militares evoluíram das displicentes ordens dos cavaleiros medievais e dos exércitos mercenários dos séculos XVII e XVIII até os tempos modernos com uma hierarquia de poder rígida e adoção de princípios e práticas administrativas comuns a todas as empresas da atualidade.

O fenômeno que provocou o aparecimento da empresa e da moderna administração ocorreu no final do século XVIII e se estendeu o longo do século XIX, chegando ao limiar do século XX. Esse fenômeno, que trouxe rápidas e profundas mudanças econômicas, sociais e políticas, chamou-se revolução industrial.

A revolução industrial teve inicio na Inglaterra, com a invenção da maquina a vapor por James watt, em 1776. a aplicação da maquina a vapor no processo de produção provocou um enorme surto de industrialização, que se estendeu rapidamente a toda Europa e estados unidos. A revolução industrial desenvolveu-se em duas fases distintas: a primeira fase de 1780 a 1860. É a revolução do carvão, como principal fonte de energia, e do ferro, como principal matéria-prima. a segunda fase de 1860 a 1914. É a revolução da eletricidade e derivados de petróleo, como as novas fontes de energia, e do aço, como a nova matéria prima.

E a moderna administração surgiu em resposta as duas consequências provocadas pela revolução industrial:

a-) crescimento acelerado e desorganizado das empresas que passaram a exigir uma administração cientifica capaz de substituir o empirismo e a improvisação;

b-) necessidade de maior eficiência e produtividade das empresas, para fazer face à intensa concorrência e competição no mercado.

O difícil é precisar até que pontos os homens da antiguidade, da idade média e até mesmo do inicio da idade moderna tinham consciência de que estavam praticando a arte de administrar.

No inicio do século XX, surge Frederick W. Taylor, engenheiro americano, que apresentou os princípios da administração cientifica e o estudo da administração como ciência.

Conhecido como o precursor da teoria da administração científica, Taylor preconizava a prática da divisão do trabalho, enfatizando tempos e métodos a fim de assegurar seus objetivos, a máxima produção com o mínimo de custo seguindo os princípios da seleção cientifica do trabalhador, do tempo padrão, do trabalho em conjunto, da supervisão e da ênfase na eficiência. Talvez, surge aí, isso segundo o meu entendimento, também as relações humanas, onde o bem estar dos trabalhadores era um dos fatores para o bom funcionamento da organização e o alcance dos objetivos traçados por ela.

Ênfase nas Tarefas

* Teoria clássica da administração

A teoria clássica da administração foi idealizada por Henri Fayol. Caracteriza-se pela ênfase na estrutura organizacional, pela visão do Homem Econômico e pela busca da máxima eficiência.

Sofreu críticas como a manipulação dos trabalhadores através dos incentivos materiais e salariais e a excessiva unidade de comando e responsabilidade.

Paralelamente aos estudos de Frederick Winslow Taylor, Henri Fayol defendia princípios semelhantes na Europa, baseado em sua experiência na alta administração. Enquanto os métodos de Taylor eram estudados por executivos Europeus, os seguidores da Administração Científica só deixaram de ignorar a obra de Fayol quando a mesma foi publicada nos Estados Unidos. O atraso na difusão generalizada das idéias de Fayol fez com que grandes contribuintes do pensamento administrativo desconhecessem seus princípios.

* Teoria da Burocracia

A Teoria da Burocracia é muito presente em órgãos públicos, essa mesma teoria que tomou forma em 1947, ainda mantêm-se viva, às vezes em parte, em segmentos de uma empresa, ou como um todo. Por exemplo, numa instituição financeira faz-se necessário a Teoria da Burocracia, no setor dos caixas, pela sua complexidade. Temos o especialista (caixa) e o Hierárquico imediato (Supervisor dos Caixas), com um diferencial agora, que banco é ponto de venda e não agência bancária.

Nas Teorias de Taylor, Fayol e Weber o homem era visto como máquina, no entanto este conceito ainda é muito presente em nossa sociedade. Mesmo com outras vertentes humanizadas, a Teoria das Relações Humanas esbarrou em vícios, devido a nossa própria história da civilização. Com tanto progresso tecnológico, globalização e a digitalização; a mão-de-obra primária não se extinguiu, necessita de alguns ajustes (especialização), porém ninguém quer assumir esta parcela, fica-se no aguardo de que o outro faça.

Teoria Estruturalista

A Teoria Estruturalista surgiu por volta da década de 50, como um desdobramento dos autores voltados

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