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ILHA DAS FLORES

Por:   •  31/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  622 Palavras (3 Páginas)  •  217 Visualizações

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UNIVERSIDADE NILTON LINS

ENGENHARIA CIVIL

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA

PROF LÚCIA ARAUJO

DISCENTE: TALISSA RODRIGUES MACIEL

ILHA DAS FLORES

FURTADO, Jorge. Ilha das Flores, 1989.

O documentário de Jorge Furtado nos faz rir com seu sarcasmo em apenas 13 minutos de duração. Tudo começa com a historia do Sr. Suzuki que vende tomates, a partir desse ponto de partida e de forma bem humorada, Jorge Furtado nos fala sobre o capitalismo.

O sistema capitalista é simples: troca de dinheiro por outras coisas, fazendo o dinheiro ser o foco desse sistema. Sendo assim, para realizarmos as trocas necessitamos do capital, tudo é realizado se conseguir isso: trabalho por dinheiro, dinheiro por mais dinheiro, entre outros. Jorge Furtado nos mostra isso através das trocas de tomate por dinheiro, vender perfumes para conseguir dinheiro, troca de dinheiro por tomate e outras formas de trocas.

Mas nem todas as pessoas possuem o dinheiro para realizar essa troca, então assim surge à desigualdade social. Durante o documentário podemos ver em vários momentos como Jorge Furtado mostra a diferença entre seres humanos e animais, ao mesmo tempo em que iguala os seres humanos, em contrapartida, ao mostrar a desigualdade dado aos seres humanos, colocando os seres humanos inferiores aos porcos.

E essa condição se dá ao fato de que a população da Ilha das Flores não possui renda e esse é o principal fator que dá a definição de uma situação de pobreza. Essa diferenciação entre “posições sociais” é o que podemos chamar de Desigualdade Social o que vem ser uma consequência do capitalismo.

Mas vale salientar que a sociedade deveria possuir condições mínimas para sobrevivência, mas Jorge Furtado nos mostra, ao colocar que porcos são mais importantes que os seres humanos, que nem sempre isso realmente ocorre.

“Ilha das Flores” é uma clara critica ao capitalismo e a desigualdade social, além da falta de politicas publica para solucionar o problema de miséria da sociedade.

lha das Flores, é uma ilha localizada do Rio Guaíba, que banha a cidade de Porto Alegre-RS, como dito antes, o documentário mostra como a população que vive nessa ilha vive em uma pobreza extrema que os tornam até menos importante que porcos. Mas como o documentário pode afetar a população daquele local?

Populações que até mesmo fizeram parte do documentário falam que acabaram sendo mais excluídos que antes, os tornando, praticamente excluídos da sociedade. Ao ser passado que a população daquele local come lixo descartado até mesmo para porcos, pode ter feito com que as outras pessoas sentissem “repulsa” de estar em um mesmo ambiente que a população de Ilha das Flores.

O preconceito vem a ser uma ideia preconcebida, intolerância e aversão com tudo que seja diferente a si mesmo, um julgamento prévio negativo que se faz de pessoas a partir de opiniões sem fundamento baseadas em estereótipos. Jorge Furtado joga para quem assiste o documentário à imagem de uma população de catadores que comem lixo.

Qual seria então a imagem que a sociedade teria ao se deparar com alguém daquele lugar? Descriminação. Discriminação é o nome que se dá para a conduta (ação ou omissão) que viola direitos das pessoas com base em critérios injustificados e injustos, tais como: a raça, o sexo, a idade, a opção religiosa e outros.

Não se pode negar o grande trabalho de Jorge Furtado ao nos colocar um documentário de pouco tempo, mas que nos aponta vários pensamentos críticos a respeito do capitalismo, desigualdade social, como podemos ser menos do que animais e entre outros, mas ao mesmo tempo o impacto negativo atingiu a população de Ilha das Flores que acabam sendo julgados pelo lugar da onde se originam.

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